criianças   A Prefeitura de Itabuna promove amanhã, a partir das 9 horas, na Avenida Juraci Magalhães e na rodovia BR-101, próximo ao Posto da Polícia Rodoviária Federal, sentido Itabuna – Itajuípe, uma campanha educativa de combate às violações de direitos de crianças e adolescentes. A ação, que prossegue até sexta-feira, dia 20, será desenvolvida pela Secretaria de Assistência Social (SAS) em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Duas equipes de educadores sociais da SAS realizarão abordagem do público, principalmente motoristas de caminhão e de carros de passeio, com a distribuição de panfletos promovendo um trabalho de conscientização sobre a importância do enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. O

coordenador do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Daniel Dias, tais ações de conscientização acontecem anualmente, pois no dia 18 de maio se inicia a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Daniel destaca que na semana que antecede a data sempre são realizados eventos pontuais para sensibilizar o público acerca de questões específicas.  “Nesta quarta-feira, as equipes de abordagem manterão foco na campanha de prevenção à violência sexual visando reduzir os índices. Além de sensibilizar a população, o objetivo é coibir a prática dessa ilegalidade em nossa cidade”, disse o coordenador, observando ainda que a SAS trabalha intensamente no alerta da população sobre a importância de denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

A CAMPANHA

         No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo e seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado. Os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. Por isso, a data foi instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O  “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem no país.