O reforço do policiamento e a melhoria das condições de trabalho dos policiais militares são destaques do programa de rádio desta semana com o governador Jaques Wagner, que participou nesta segunda (23), em Salvador, da solenidade comemorativa dos 187 anos de criação da Polícia Militar do Estado da Bahia (PMBA), com homenagens ao patrono da instituição, José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. “Estamos melhorando os nossos equipamentos, a nossa inteligência, para oferecer mais segurança à população”.

O governador fala da formatura, nesta quarta-feira (25), de cerca de 1900 soldados e diz que até o final do seu governo, em 2014, contratará mais policiais militares, além de policiais civis, a fim de melhorar todo o corpo da segurança pública do Estado, e em especial da PM.

Jaques Wagner parabeniza a Polícia Militar pelo aniversário e diz que o melhor presente que o governo pode dar a corporação, é melhorando as condições de trabalhos dos seus integrantes. Ele também reverenciou Tiradentes durante a cerimônia, realizada na Vila Policial Militar do Bonfim, na Avenida Dendezeiros, bairro do Bonfim, na capital baiana.

“É sempre importante ter em mente o desejo dos brasileiros de independência, democracia e progresso social, que também era o desejo de Tiradentes”. Na solenidade foram condecoradas personalidades e instituições que contribuíram para o progresso da PM nos serviços prestados à sociedade, com as medalhas do Mérito Policial Militar e Mérito Marechal Argolo – Visconde de Itaparica.

 Dívida dos Estados

No programa, o governador cita sua participação, na semana passada em Brasília, de uma audiência pública na Câmara dos Deputados – com a presença de vários governadores -, que tratou da renegociação da dívida dos Estados com a União. Ele se refere ainda às medidas emergenciais que o governo estadual continua adotando para combater os efeitos da seca em diversas regiões da Bahia.

Segundo Wagner, o pleito dos governadores é no sentido de mudar as condições da renegociação das dívidas dos Estados, pois o processo não mais atende à atual realidade econômica e financeira do País. “Os Estados estão pagando índices de juros muito altos, maiores inclusive do que aqueles que o governo federal paga aos bancos, quando depende de dinheiro”.