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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2025
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:: ‘você’

Eu, você e o outro!

Eulina Lavigne

 

eulina lavigneHá algum tempo tenho observado a intromissão do outro em minha vida. E tenho exercitado bastante a arte de dar limites. Sim, pois dar limites requer reflexão, bom senso, firmeza e principalmente ação. É uma arte que quanto mais a praticamos mais habilidosos ficamos.

Você deve estar pensando que o outro ao qual me refiro é uma pessoa. Não. Não é uma pessoa encarnada. Também não é aquela estrutura da nossa personalidade identificada por Freud como Superego cheia de crenças e valores. O outro, é aquele desconhecido que a ciência ainda não descobriu e sabemos que existe. Que nos perturba em momentos desnecessários e conta coisas tão irreais e desconexas que, às vezes ou até muitas vezes, passamos a tomar o que ele fala como verdade. E muitas pessoas enlouquecem com ele.

Você já se viu tranquilo e de repente aparece uma voz interna que você não identifica de onde vem e começa a turbilhoar a sua cabeça? Pois é, o próprio. Então vamos aprender a dar limites a essa figura conhecida e ao mesmo tempo desconhecida?

Outro dia, iniciando a minha meditação diária, esse “outro” invadiu o meu espaço e me falou tanta bobagem que o meu coração, tão bobo, começou a acelerar e a querer me angustiar. Se não fosse a minha presença eu nem sei ….

O fato é que me perturbou tanto que precisei parar para agir, tomando algumas providencias e reiniciar a minha meditação.

Quando o “outro” invadir o seu espaço, questione, argumente e volte para o que é real. É importante não excluirmos o “outro” e sim incluirmos, pois se assim fizermos ele volta a nos perturbar. E o que fazer com esse “outro”?

Perceba que o outro, normalmente aparece em momentos em que você precisa resolver algo, decidir, transformar, sair do lugar e agir.

Então tome isso como um aspecto positivo da sua aparição. Tome esse “outro” como um estímulo para você se retirar de um lugar supostamente confortável e faça o que precisa ser feito E pare de se achar louco ou que existe algo errado com você, uma vez que a nossa psique inconsciente está em um nível desconhecido que a ciência, ainda, não consegue acessar.

Portanto, esse nível de anormalidade aparente pertence a todos e a consciência, é o único elemento fornecedor de dados para a nossa ação. Pois bem, então, mãos a obra! Tome atitudes!

No início vem um medo, natural, que deve ser também acolhido e no final confie que encontrarás a paz! Impeça que quem quer que seja retire essa condição do seu Ser. Muito menos o “outro”! Não é apenas o outro que nos perturba. Somos nós que, na nossa insegurança, com os nossos medos e apegos permitimos que isso aconteça.

Lembre que o responsável por você é você e, sendo assim o limite quem dá é você também. Apontar o dedinho para o outro é mais fácil, pois nos coloca na posição de vítima e assim chamamos a atenção para que alguem nos socorra e seja cumplice das nossas histórias.

Como diz Jandira Masur em seu livro O frio pode ser quente? as coisas tem muitos jeitos de ser. Depende do jeito da gente ver….

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Eulina Lavigne é mãe de três filhos, terapeuta clínica, Consteladora há 11 anos, Especialista em trauma, Mestra em Reiki Xamânico, Palestrante, Consultora em envolvimento humano e organizacional.

QUANDO VOCÊ ACHAR QUE O PROBLEMA NÃO É SEU

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
 abrindo um pacote.
 Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
 Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
 Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
 – Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!! 
 A galinha:
 – Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema
 para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
 O rato foi até o porco e:
 – Há ratoeira na casa, ratoeira !
 – Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
 orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações. 
 O rato dirigiu-se à vaca e:
 – Há ratoeira na casa!
 – O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
 Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. 
 Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
 vítima… A mulher do fazendeiro co rreu para ver o que havia pego. No
 escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma
 cobra venenosa. E a cobra picou a mulher… 
 O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
 Ela voltou com febre.
 Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que
 uma canja de galinha.
 O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

 Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
 Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
 A mulher não melhorou e acabou morrendo. 
 Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
 para alimentar todo aquele povo.  
 Moral da História:
 Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um
 problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se
 que quando há uma ratoeira na casa, não é só o rato que corre risco.

 





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