:: ‘violencia no campo’
Quilombolas, agricultores e assentados lançam manifesto contra violência no campo
Um manifesto de repúdio à violência agrária na Bahia foi lançado, nesta segunda feira (11), durante audiência pública que debateu o tema na Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa. O encontro, coordenado pelo deputado estadual Marcelino Galo (PT), contou com a participação do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), da Teia dos Povos, do Movimento de Luta pela Terra, do Movimento de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas (CETA), do Movimento de Fundo e Fecho de Pasto, do Geografar, da Universidade Federal da Bahia, dos Quilombos do Quingoma, de Lauro de Freitas, Engenho da Ponte do Iguape, de Cachoeira, e Tapera, de Mata de São João.
Dados do Centro de Documentação “Dom Tomás Balduino” da Comissão Pastoral da Terra (CPT) apontam a Bahia como terceiro estado no Brasil no número de conflitos no campo brasileiro, com 11% do total registrado no país. No relatório sobre a violência agrária em 2016, divulgado este ano pela CPT, foram identificados 19 territórios quilombolas no estado em disputa de terras com terceiros. Para o deputado Marcelino Galo, os conflitos agrários se acirraram depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff em 2016. Ele acrescenta que a violência e exclusão no campo devem aumentar depois que o Governo Michel Temer (PMDB) cortou quase 69% do orçamento destinado as políticas de Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural para o ano de 2018.
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