:: ‘Valdir Barbosa’
Homenagem a João Machado Cafezeiro e a Atlântica

Joao Machado Cafezeiro
Por Valdir Barbosa
Meados da década de noventa recém-passada. Ano eleitoral. Abrigado no Luxor Regente, hotel luxuoso situado entre o posto 4 e 5 da Atlântica cuidava de investigar crime de extorsão mediante sequestro que vitimara empresário feirense. Durante meses estive por lá, monitorando ligações entre integrantes da quadrilha baseados na Cidade Maravilhosa e outros espalhados em vários municípios brasileiros, dentre eles Juiz de Fora, Vitória da Conquista e Salvador.
A missão foi exitosa, todos os bandidos findaram presos tempos depois de iniciados os trabalhos apuratórios, tão logo foi liberado o refém, pois a família optou pelo pagamento do resgate, destarte, inexistiu interferência da policia baiana, enquanto não findou o calvário do cativeiro.
Mas, não é sobre isto que desejo falar. Em verdade, lembrando-me deste trabalho, remeto meu pensar a momentos deveras prazerosos que pude desfrutar, naquele tempo, ao lado do genial João Machado Cafezeiro, o mago da contabilidade. Morava ele na época, naquela referida hospedaria, assim, com seu apoio pude também permanecer no ambiente sofisticado, frente às águas azuis da praia de Copacabana, enquanto cuidava do mister responsável por me fazer longe de meu canto, meses a fio.
Em outras oportunidades, quando estive na Guanabara, a serviço de interesses da policia de nosso Estado, privei ali da companhia de Café, assim, seu suporte foi sempre o bálsamo que pôde transformar o peso do esforço, do sacrifício, das labutas e da saudade, em fardos mais leves, possíveis de serem conduzidos sem muita dor.
- 1