:: ‘Secretaria do Planejamento (Seplan).’
Prodição industrial cresceu 3,8% em 2013 na Bahia
A produção da indústria baiana apresentou incremento de 3,8% em 2013, em comparação ao ano de 2012, acompanhando a tendência nacional de expansão (1,2%). Conforme os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE), analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), no ano passado, na Bahia, se destacaram os setores de metalurgia básica (21,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (13,2%).
O segmento de metalurgia básica foi influenciado pela produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e ligas de cobre. Já o de refino de petróleo e produção de álcool teve o crescimento impulsionado pela maior produção de óleo diesel, óleo combustível e gasolina.
Ainda segundo a pesquisa, os setores de veículos automotores (19,5%), borracha e plástico (4,9%), celulose e papel (1,2%) e minerais não metálicos (1,9%) também influenciaram positivamente o indicador. As contribuições negativas ficaram por conta de alimentos e bebidas (-8,1%) e produtos químicos (-0,4%). Em dezembro do ano passado, o setor de borracha e plástico (9,0%) foi o que mais cresceu.
A Pesquisa Industrial Mensal encontrou resultados positivos em 11 dos 14 estados pesquisados, com avanços acima da média no Rio Grande do Sul (6,8%), Paraná (5,6%), Goiás (5,0%), Bahia (3,8%), Ceará (3,3%) e Santa Catarina (1,5%).
PIB da Bahia apresenta expansão de 3,4% no terceiro trimestre
No terceiro trimestre de 2013, a economia baiana registrou expansão de 3,4%, conforme cálculo do PIB da Bahia realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan). No mesmo período, observou-se crescimento de 2,2% da economia brasileira. Na comparação com trimestre imediatamente anterior (2º Tri/2013), quando são eliminadas as influências sazonais, constatou-se retração de 0,48%, taxa igual à do Brasil 0,5%. A retração, na comparação sazonal, já era esperada, devido os fatores sazonais do terceiro trimestre, que tradicionalmente fazem com que a taxa seja negativa. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi puxado basicamente pela expansão da indústria de transformação. Construção civil e agropecuária contribuíram negativamente para a taxa do PIB.
Com expansão de 3,2% de janeiro a setembro, a estimativa da SEI é de que o PIB de 2013 alcance 2,7% de crescimento. “O resultado do PIB do terceiro trimestre de 2013 foi bastante satisfatório, considerando o contexto da economia nacional. No acumulado dos últimos 12 meses, o incremento de 3,3% na economia baiana, enquanto o Brasil cresceu 2,3%, aponta para a possibilidade real de, mais uma vez, este ano, a Bahia crescer mais do que a média nacional. Além disso, torna bastante factível nossa estimativa de alcançar uma taxa de 2,7% no ano. Este cenário consolida uma leitura mais otimista para o ano de 2014, quando se espera menor incidência da seca na agropecuária, a retomada da construção civil, em função da continuidade das obras públicas, o melhor desempenho do setor de serviços, em função da Copa, e um maior impacto dos investimentos industriais como resultado da maturação de grandes empreendimentos, a exemplo dos já iniciados nos ramos de energia eólica, mineração, acrílico, automotivo e naval”.
EXPORTAÇÕES BAIANAS BATEM RECORDE
As exportações baianas mantiveram o comportamento de alta e alcançaram US$ 916,6 milhões em fevereiro de 2012, uma taxa 34,6% superior ao mesmo mês de 2011. Já as importações baianas também acusaram crescimento nesse período (24,6%), atingindo US$ 364,5 milhões. Os dados são sistematizados pela Superintendência de Estudos e Pesquisas Econômicas da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
O aumento na demanda dos produtos baianos também é perceptível ao se comparar janeiro e fevereiro de 2012, um crescimento de 12,7%. O coordenador de Comércio Exterior da SEI, Arthur Souza, explica os números positivos, apesar do panorama de crise. “Os preços das commodities – em especial fumo, petróleo, algodão e minerais – justificam o incremento na balança. O preços dos produtos registraram variação positiva, em média, 17,2%, e na quantidade 14,8%”.
Segundo Souza, o petróleo, por exemplo, tem um barril cotado acima de US$ 100,00, após o acirramento na relação do Irã com as potências ocidentais. “Entre os compradores dos produtos baianos, os EUA acenam recuperação da crise, e a China manteve crescimento considerável. Já os automóveis vendidos foram destaque positivo fora dos produtos agrícolas e minerais”.
No primeiro bimestre de 2012, as vendas externas bateram novo recorde para o período, alcançando US$ 1,73 bilhão, um crescimento de 35% em relação ao primeiro bimestre de 2011. O saldo comercial nesse período também foi favorável, US$ 621,1 milhões, 67,8% acima de igual período de 2011.