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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2025
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:: ‘patrimônio hstórico’

Memória, perdê-la é o início da morte de nossa cidade

Jeffson Oliveira Braga

A minha “oração aos concidadãos grapiunenses”, que sejam tomados de iluminação para compreender o quão perigoso para um povo, a perda da sua memória. Preocupar-se com a memória, o legado, sempre foi uma das primeiras escolhas dos homens virtuosos, quando buscam deixar para posteridade seus feitos.

Desta feita, a título de ilustração, um breve diálogo extraído das narrativas dos eventos da Guerra de Troia da Ilíada, do poeta grego Homero:

–          “O tessálico que vai lutar, com o senhor, ele é o maior homem que já vi. Eu não lutaria com ele”, disse o menino.

–          “Por isso que o seu nome nunca será lembrado” (Aquiles)1.

Perceba, este singelo diálogo entre um menino, que seguindo ordens de Agmanón considerado o rei dos reis entre os gregos, busca Aquiles para enfrentar um guerreiro da Tessália. A descrição ecoada para posteridade pela deusa que os gregos chamavam de “Mnemosyne”, Memória. Esta memória é o canto dos poetas, que registrava e deixava para as próximas gerações, a tradição, como: da Ilíada e da Odisséia, dos Cantos Cíprios e várias outras histórias que marcam nosso imaginário e são ilustradas por filmes como “Troia”.

Aquiles no fragmento destacado, escolheu enfrentar quem, quer que fosse, para ter seu nome ecoado para a posteridade. Hoje, no ano de 2025 estamos fazendo referência a um possível evento que marcou a história, nutrido na memória, trazendo máximas e ensinamentos a serem seguidos.

O que quero trazer à tona, são máximas e sentimentos um pouco fora de moda. Sim, isso mesmo, ética, honra e respeito aos que antecederam, os antepassados. Certa feita, um autor cunhou uma frase mais ou menos assim: “Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes”. Apesar de ter ficado famosa e comumente atribuída a Isaac Newton, essa inscrição tem origem no século XII e é ligado a Bernardo de Chartres. Este, utilizou a metáfora dos anões estarem sobre ombros de gigantes, que expressa o significado de “descobrir a verdade a partir das descobertas anteriores”.

Veja, desprezar aqueles que vieram antes de nós, é o mesmo que passar pela ponte, em seguida destruí-la, e num momento de necessidade, quando as hienas te perseguirem, não terá esse sustentáculo para ultrapassar o abismo colocado a sua frente. Logo, vai sucumbir, será tragado.

A destruição com a demolição do sobrado do comendador José Firmino Alves, em 19 de outubro de 2024, construído no final do século XIX é um alarmante sintoma da falta de referência

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