:: ‘manifestação de solidariedade’

Lideranças do movimento sindical, social e de partidos políticos promoveram na noite de ontem (05) mais uma manifestação de solidariedade ao PT/Bahia, no Rio Vermelho, em Salvador, como forma de protesto contra o arrombamento da sede do partido pela Polícia Federal.

A manifestação ocorreu na área externa da sede do partido. A arbitrariedade da PF ocorreu na última terça (4) às 6h quando cerca de 20 policiais fortemente armados arrobaram e invadiram a sede. Eles tinham um mandado de busca e apreensão genérico, sem muita clareza. Mas os explicaram que se referia às contas da campanha política de 2014.

A ação é muito estranha, pois as contas da campanha de 2014 foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral ficando claro que se trata de mais uma iniciativa com o único objetivo de prejudicar o PT e, neste caso específico, atacar também o governador Rui Costa. O partido vem recebendo solidariedade de vários partidos e segmentos dos movimentos sociais, além o movimento sindical.

Também participaram do ato deputadas e deputados estaduais, a vereadora eleita, Marta Rodrigues, o presidente municipal do partido, Paulo Teixeira, além de dirigentes partidários. Na oportunidade, o Presidente do PT/Bahia, Everaldo Anunciação, anunciou a realização semanal do que foi apelidado de “bate-papo de arromba sem arrombamento” em alusão às portas arrombadas da sede pelos agentes da PF.

Everaldo explicou que as atividades semanais consistirão em rodas de conversas com a militância sobre os mais diversos temas. Anunciação classificou também a ação da PF como desnecessária e sensacionalista. “Invadiram a nossa sede antes do horário do expediente, quebraram portas, levaram computadores e documentos, estamos absolutamente tranquilos sobre tudo isso, porém, essa ação desastrosa foi completamente desnecessária e sensacionalista, já que a imprensa teve a informação sobre a operação antes da gente, realmente é muito estranho” completou o presidente.

Em nota oficial publicada no mesmo dia da operação, a executiva estadual do PT afirmou que sempre esteve à disposição da justiça, mas nunca foi procurado para prestar qualquer informação.