:: ‘Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Samp’
Arteterapia e rodas de conversa auxiliam e apoiam puérperas que aguardam saída dos bebês da UTI e volta para casa
O sonho de toda gestante é chegar à maternidade, ter o seu bebê e voltar logo pra casa. Mas nem todos os casos acontecem dessa forma. Há bebês que necessitam de acompanhamento médico e precisam de cuidados na UTI Neonatal. Como uma aposta de fortalecimento do vínculo e de cuidados familiares além dos profissionais, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, garante a presença das mães nas 24 horas junto aos seus bebês.
As que residem em Ilhéus passam a maior parte do tempo acompanhando a evolução da criança, mas muitas voltam para casa ao final do dia. No entanto, há casos em que a distância da cidade de origem termina por transformar, provisoriamente, o hospital no próprio lar da puérpera. Distante de sua casa e dos demais familiares.
Mariele Fernandes, de 19 anos, veio do município do Prado, a 388 quilômetros de Ilhéus. Reylla Taline, de 21, ainda de mais longe: Caravelas, a 440 quilômetros. Estão completando um mês que vivem dentro do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio e acompanham a evolução dos seus bebês até que eles possam, finalmente, ir para casa. Riquelme, filho de Mariele, nasceu com apenas 1kg140g. Ravi, filho de Reylla, prematuro, com apenas 31 semanas. Pai e avós só conhecem o bebê por foto. A família nunca teve contato presencial com a criança.
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