:: ‘Frente Parlamentar das Mulheres’
Frente Parlamentar das Mulheres avança e começa a desenvolver ações efetivas em defesa da mulher
Durante reunião remota realizada ontem (05), integrantes da Frente Parlamentar das Mulheres, na Câmara de Vereadores de Ilhéus, realizaram uma avaliação dos primeiros trabalhos do grupo e a retomada das atividades, com ações efetivas em defesa da mulher. A reunião contou com a participação de 26 pessoas representando diversas entidades e dos parlamentares Enilda Mendonça (PT), Ivo Evangelista (Republicanos) e Vinícius Alcântara (PV).
Dentre as maiores dificuldades, foi constatada a falta de dados para monitorar o combate à violência contra a mulher e as ações em desenvolvimento de políticas públicas para o setor. Alguns encaminhamentos foram anunciados pelo grupo, a exemplo da realização de reuniões mensais, toda primeira segunda-feira do mês.
Para o dia 3 de maio, data da próxima reunião, a Frente Parlamentar vai convidar representações da Secretaria Municipal de Ação Social, CRAS, CREAS, CRAM, DEAM, MPE, DEFENSORIA, 68 CIPM, 69 CIPM, 70 CIPM e CORPIN, para apresentação de dados do atendimento e acompanhamento às mulheres de Ilhéus.
Câmara de Ilhéus reorganiza Frente Parlamentar das Mulheres
Criada através de decreto legislativo, em 2018, a Frente Parlamentar das Mulheres contará no mandato que se inicia com as participações efetivas das vereadoras Enilda Mendonça e Ivete Maria de Souza. Como desde 2012 o parlamento ilheense não contava com a eleição de mulheres, a Frente Parlamentar, desde sua criação, foi representada até aqui por vereadores do sexo masculino. O fortalecimento na iniciativa, com a presença da representatividade feminina, foi tema de encontro entre as duas vereadoras e o presidente da Câmara, Jerbson Moraes.
A proposta é de que, desde a abertura do período legislativo, em fevereiro, seja reestruturada a Frente Parlamentar. Professora Enilda destaca a importância da iniciativa, que atua na defesa de políticas públicas para mulheres, no enfrentamento à violência doméstica e é um instrumento que luta por ideias e ações para defender os seus direitos.
Políticas Públicas
Em 2018, a maior motivação para a criação da frente era o número crescente de mulheres que sofriam violência e feminicídio. De lá pra cá – afirma Enilda – pouca coisa mudou. “Vamos provocar o debate acerca das possibilidades de concretizar políticas públicas que possam identificar, registrar e diagnosticar os principais problemas enfrentados pela mulher ilheense, bem como apontar soluções e caminhos que garantam acesso, segurança, saúde e mais qualidade de vida a essas mulheres”, afirmou.
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