:: ‘Escola Tupinambá de Olivença’
Mutirão do Hospital Materno-Infantil para os Tupinambá teve recorde de atendimentos
O Porancy, o ritual com danças e orações, homenagem típica dos Tupinambá para pedir proteção aos deuses, deu boas-vindas, no início da manhã de ontem (8), aos mais de 100 voluntários do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, na Escola Tupinambá de Olivença, zona rural de Sapucaeira, em Ilhéus. Foi neste ambiente acolhedor, cheio de tradição, cultura e de história, que profissionais do hospital, estudantes de medicina da Faculdade Afya – que fazem internato do HMIJS – equipes do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), com apoio da Secretaria Estadual da Saúde, realizaram o 1º Mutirão voltado para Mulheres e Crianças das Comunidades Tupinambá.
Foram mais de oito horas de atendimentos nas especialidades de pediatria, obstetrícia, ginecologia e triagem para marcação de cirurgias eletivas pediátricas. Exames de ultrassonografia foram disponibilizados e os laudos emitidos logo após a consulta. O mutirão também ofereceu vacinas, testes de glicemia, inserção de DIU, exames preventivos e aferição de pressão arterial. “Pela primeira vez um hospital se propõe a vir onde vivemos para atender o nosso povo”, elogiou o Cacique Akuã, presidente do Conselho local de Saúde. “O que estamos vendo aqui são as pessoas sorrindo, com saúde e atendimento”, destacou o Cacique Gildo. A escolha da direção do hospital pela Escola Tupinambá é que ela fica em uma área central de diversas comunidades indígenas. Levantamento parcial aponta que, durante o mutirão, foram realizados cerca de 500 consultas e procedimentos.
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