:: ‘Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio’
Primeiro bebê do ano no Materno-Infantil de Ilhéus homenageia dois ídolos esportivos da família
Industriário e motoboy nas horas vagas, Jefferson dos Santos ainda encontra tempo para a prática de duas apaixonadas modalidades esportivas: boxe e futebol. Em comum acordo com a esposa Karina decidiu prestar uma homenagem a dois dos seus ídolos, dando o nome de Mike Leonel ao filho primogênito, a primeira criança a nascer em 2025 no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio. O bebê nasceu às 23h36min do dia 1º de janeiro, de parto normal, pesando 3, 560 kg.
O Mike traz à lembrança um dos maiores pugilistas da história: o americano Mike Tysson. Jefferson é atleta de boxe e participa ativamente de competições na categoria até 70 Kg. Mas também adora jogar futebol. Tanto que o Leonel, homenageia o craque argentino, Leonel Messi. “Eu não queria um nome comum. Daí resolvi homenagear os dois ídolos”, explica Jefferson. O casal reside próximo ao Banco da Vitória, em Ilhéus.
Referência
O Hospital Materno Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI pediátrica, UTI neonatal e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, com funcionamento 24 horas e acesso por demanda espontânea e referenciada de parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado é de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos.
Ravi e Luna, os nomes mais registrados no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus em 2024
Ravi, o “deus do Sol” e Luna, a “deusa da lua” são os dois nomes mais registrados em 2024 no Cartório de Registro Civil que funciona no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Os nomes desbancaram Gael e Helena, os nomes mais registrados na Bahia em 2024, de acordo com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
O nome Ravi apareceu com 40 registros, seguido de Anthony (com 37), Gael, Noah e Arthur (com 27 cada), de Heitor (23), Davi (22), Theo (19) e Levi e Henry, com 18 cada. Entre as mulheres, foram feitos 31 registros com o nome Luna, seguidos de Ayla (29), Helena (26), Liz (23), Cecília (21), Maitê (20), Melissa (18), Aurora (17) e Agatha e Maya, com 16 registros cada.
As crianças nascidas no Materno-Infantil podem ser registradas no próprio hospital. Na recepção funciona uma unidade interligada do Cartório de 1º Ofício de Ilhéus. Desde o início do seu funcionamento, mais de quatro mil registros civis foram feitos na unidade. Destes, mais de 100 beneficiaram bebês indígenas do sul e extremo sul da Bahia.
Após 20 dias de UTI e de muita luta pela vida, recém-nascido recebe alta e vai passar Natal em casa
Foi em um momento muito difícil para a família que Heloísa ganhou um nome composto: Heloísa Vitória. O significado de “aquela que vence”, tem um motivo especial para a escolha feita: 20 dias após passar por momentos delicados e de incertezas na UTI do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, nesta quarta-feira (11) ela recebeu alta médica e vai passar o Natal em casa.
“Na gravidez eu conversava com ela, de como seria o nosso Natal. A foto em família, a árvore decorada. Vi durante um tempo isso muito distante de nós. Mas agora sinto que vai ser inesquecível”, comemora a cozinheira profissional Adriele de Jesus, mãe da bebê, entre a detalhada arrumação da mala e a espera ansiosa pelo carro que vai levar a família de volta a Itacaré, onde residem.
O pai, Eroaldo dos Santos, eletricista e encanador, também não se contem de felicidade. Não sai de perto da filha. Foram 20 dias com Heloísa Vitória passando por processos delicados de reanimação, intubação e uma série de outros procedimentos habilmente conduzidos pela equipe da UTI do HMIJS. Uma verdadeira corrente de solidariedade pela vida foi construída.
Lideranças indígenas aprovam modelo especializado de atendimento aos Povos Originários no HMIJS
Único hospital na Bahia habilitado para atendimento especializado aos Povos Indígenas, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, recebeu, nesta quinta-feira (05), a sua primeira visita de monitoramento e escuta para avaliar o Incentivo de Atenção Especializada conquistado em março deste ano junto ao Ministério da Saúde.
O encontro reuniu diretoria, trabalhadores da unidade, lideranças indígenas da região e representações do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) da Bahia e da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). A constatação é de que a resposta que os povos indígenas estão dando sobre o atendimento é muito satisfatória e o modelo implementado nos últimos meses deve servir como referência para a implantação de projetos idênticos em outras regiões do estado. A Bahia possui 34 etnias distribuídas em seu território.
Orgulho
Materno-Infantil de Ilhéus recebe sua primeira turma de estagiários em Fisioterapia, Farmácia e Nutrição
O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, recebeu nesta terça-feira (01) pela manhã a primeira turma de estagiários do décimo e último semestre dos cursos de Fisioterapia, Farmácia e Nutrição da Faculdade Madre Thais e da Faculdade de Ilhéus. O grupo participou do treinamento introdutório, quando é apresentado o conjunto de práticas educacionais e orientadoras, com o objetivo de promover a integração do servidor com os estudantes.
Coordenadora do curso de Fisioterapia, a professora Karla Gresik, comemora a parceria. “Desde que o hospital foi inaugurado e conhecemos a estrutura, a metodologia de trabalho, a cultura da instituição, que a gente só almeja esta interlocução”, lembra. Ela destaca que a integração ao serviço com uma instituição de ensino desta qualidade é fantástica e valiosa.
Referência
“O materno é hospital de referência para a região e tem vários tipos de situações clínicas adversas para que o aluno possa ter contato. É a experiência que ele ganha. Ele vai sair um profissional muito mais capacitado pela experiência que vai ganhar e pelo contato que vai estabelecer com os profissionais de ponta”, assegurou Gresik.
Secretária de Saúde anuncia projeto de ampliação do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus
O Governo do Estado vai investir mais de R$ 4,9 milhões para a ampliação do Centro Cirúrgico e a construção do Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. O anúncio foi feito pela secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, durante vistoria feita na unidade. A titular da saúde estadual também adiantou que, a pedido da direção do HMIJS, a equipe técnica da Sesab já iniciou os estudos para a ampliação dos ambulatórios do HMIJS com a perspectiva de atender um maior número de pessoas das comunidades trans, indígenas e todos os sulbaianos que precisem ter acesso a um Sistema Único de Saúde (SUS) de forma universal.
Na vistoria, a secretária foi acompanhada pela diretora-geral do HMIJS, a enfermeira Domilene Borges; pelos diretores Luís Otávio da Silva Borges (Diretor Adjunto) e Sinthia Carneiro Almeida Pacheco (Gestora do Núcleo Administrativo), da Fundação Estatal Saúde da Família, entidade que administra do hospital; além de funcionários da instituição. Essa foi a primeira ida de Roberta Santana ao HMIJS após o Ministério da Saúde, a partir de um projeto do Governo da Bahia com o apoio da Sesab, habilitar o materno-infantil como a única unidade no estado especializada no atendimento à População Indígena.
Encontro com Tupinambá
A secretária se encontrou com a indígena e professora na Aldeia Itapoan, Laís Eduarda Tupinambá, que veio realizar exames de ultrassonografia. Ela está na sexta semana de gestação. “Ter uma maternidade com esse olhar para o nosso povo é de grande importância”, revelou Laís. “A gente sabe a dificuldade que é chegar até aqui: transporte, distâncias. Então chegar aqui e ter esse atendimento tão afetuoso, especializado, com um olhar diferente, a gente se sente bem acolhido mesmo”, revelou.
Profissionais do Materno-Infantil visitam aldeias tupinambás para novas rodas de conversa e avaliação do atendimento
Profissionais médicos, psicólogos, enfermeiros, representação da Educação Permanente e diretores do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, estiveram ontem (06) reunidos com mulheres indígenas das aldeias Itapoan e Igalha, no Território Tupinambá de Olivença e, juntos, debateram aspectos relacionados ao processo de gestação. A iniciativa faz parte de mais uma das etapas do cumprimento das metas do Plano de Atenção Especializada aos Povos Originários (IAE-PI) que habilitou o Materno-Infantil de Ilhéus como a única unidade da Bahia especializada no atendimento à população indígena do estado. O hospital é do Governo da Bahia, administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS).
“A proposta é ensinarmos e aprendermos”, destaca a diretora-geral do HMIJS, enfermeira Domilene Borges. “É um momento rico de contribuições, quando debatemos o processo do parir no passado, suas expectativas, anseios e medos, numa objetiva troca de interculturalidade dentro do processo do IAE-PI”, completa. Esta não é a primeira visita às aldeias feita pela equipe multiprofissional. Mas sempre há uma renovação na equipe visitante para ampliar cada vez mais o leque de conhecimento dos colaboradores do hospital.
Caminho de novas descobertas
Após resistência da família, Justiça autoriza transfusão de sangue para criança em hospital de Ilhéus
A equipe médica do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, pode fazer transfusão de sangue para criança recém-nascida internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), se houver necessidade, independentemente do consentimento dos pais. A decisão é da Justiça da Bahia, ao acatar ação do promotor de Justiça Pedro Nogueira Coelho, do Ministério Público Estadual.
Conforme o promotor, apesar de informados sobre o risco de morte da criança, os pais alegaram motivos religiosos e não permitiram a transfusão sanguínea. Na decisão da última sexta-feira (24), a Justiça autorizou esse e qualquer outro procedimento necessário à preservação da vida e da saúde da criança.
A recém-nascida tem compleição física frágil e apresentou insuficiência respiratória, sendo mantida em ventilação mecânica, com problemas cardiológicos e hemorragia digestiva.
Inserção de Diu ofertado na Feira “Saúde Mais Perto” em Ilhéus será realizada no Hospital Materno-Infantil
O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus – obra do Governo da Bahia administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS) -, se une às Voluntárias Sociais e a Secretaria Estadual da Saúde e oferece os serviços de massoterapia, aromaterapia e o cadastramento para inserção de DIU, durante a Feira ‘Saúde Mais Perto’ que acontece até hoje (17) no estacionamento do Centro de Convenções do município. As cirurgias oftalmológicas agendadas nesta feira também vão acontecer nas dependências do hospital, no período de 4 a 6 de maio.
A feira é um projeto do Governo da Bahia e tem como objetivo a regionalização da saúde levando atendimento de qualidade para todo o estado. Mais de 280 mil atendimentos já foram realizados este ano em mais de 19 municípios do estado. Para participar da feira, basta levar carteirinha do SUS e um documento com foto.
Projeto-piloto de atendimento ambulatorial à comunidade trans será implantado no Hospital Materno-Infantil de Ilhéus
Duas semanas após ter sido habilitada como a primeira unidade da Bahia no atendimento especializado aos Povos Originários do estado, o Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, uma obra do governo da Bahia administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS) anunciou ontem (25) à tarde que, a partir da segunda quinzena de abril, inicia os primeiros atendimentos ambulatoriais à comunidade trans da região.
O projeto-piloto vai, inicialmente, permitir a realização de exames de rotina e hormonais e consultas nas especialidades de endocrinologia e ginecologia. Mas a direção do hospital trabalha para oferecer, ainda neste primeiro semestre, serviços nas especialidades de psicologia, psiquiatria e urologia.
O anúncio foi feito pela diretora-geral, Domilene Borges e pelo diretor-médico, Samuel Branco, para um grupo de homens e mulheres trans que desde o ano passado dialoga com o hospital sobre o modelo de implantação do serviço, que inclui, além das especialidades, treinamento dos colaboradores para a condução de uma realidade que é vista pelo próprio grupo, como “sujeita a muitos preconceitos”.
Momentos históricos