:: ‘Escola de Contas’

O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) passa a contar com uma Escola de Contas, unidade que terá a função de concentrar o planejamento e a execução das atividades de capacitação de recursos humanos, educação corporativa e gestão do conhecimento organizacional na instituição. O presidente do TCE, conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, ressaltou o caráter de resgate histórico do novo setor, formalizado em 2014, e que deve contribuir para fortalecer o sistema de controle externo da Bahia.

“Poucos Tribunais de Contas no Brasil não possuem uma escola para capacitar os seus auditores e jurisdicionados”, afirmou o conselheiro presidente, lembrando que, na gestão do ex-presidente Ademar Bentos Gomes, o TCE chegou a ter uma Escola de Auditores. O primeiro diretor da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa é o agente de controle externo Luciano Chaves, funcionário de carreira do TCE, onde já ocupou os cargos de gerente de Auditoria e chefe de gabinete do Ministério Público de Contas. Além de bacharel em Direito e Turismo, ele é pós-graduado em Direito Público e mestre em Políticas Sociais e Cidadania. Também é professor de Direito Administrativo da Faculdade Baiana de Direito e da Faculdade Social da Bahia.

O presidente Inaldo Araújo destacou a importância de se oferecer aos servidores, de forma sistemática e continuada, oportunidades de formação, capacitação, aperfeiçoamento e atualização profissional e observou que a Escola de Contas ainda tem como missão estimular e promover o compartilhamento e disseminação do conhecimento e das boas práticas profissionais, tendo em vista a melhoria do desempenho da instituição e o fortalecimento dos vínculos institucionais.

Já nos próximos dias, a equipe do novo diretor começará a organizar o primeiro plano de ações da Escola de Contas. Luciano Chaves afirmou que 2015 será um ano dedicado ao planejamento da unidade, que absorveu as atribuições antes sob responsabilidade da Gerência de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Profissional (Gedap), com o acréscimo de uma nova vertente de atuação, que é a gestão do conhecimento organizacional. “Sair de uma gerência e se tornar uma escola demonstra a intenção inequívoca da instituição de querer ampliar os valores da capacitação e da educação continuada”, avaliou o diretor.