WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia
hanna thame fisioterapia animal

prefeitura itabuna sesab bahia shopping jequitiba livros do thame




Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  


:: ‘Dra. Lina Dantas’

Você sabia que o Cacau possui canabinóides miméticos?

,

 

,

,

O Chocolate, advém da palavra asteca xocolatl, sendo xococ (amargo) + atl (água). Data-se que este fruto de uma delgada polpa branca com sementes marrons e amargas, começou a ser cultivado e valorizado como uma bebida sagrada pelos maias  entre 250 d.C. e 900 d.C.  Em 1753 o cientista sueco Carl Linnaeus nomeou o fruto de Theobroma cacao, que significa “alimento dos deuses”, conforme a ancestral cultura maia o considerava.

 

O Brasil, que já foi o maior exportador mundial de Cacau no início do século XX, após crises, pragas e aumento da concorrência, está em sétimo lugar no ranking internacional de produção e exportação dessa commodity. Contudo, isso pode mudar muito em breve. Resultante da crise do cacau na África, o custo do cacau subiu para mais de 10.000 dólares por tonelada, essa semana, oferecendo ao Brasil, Equador, Peru e Indonésia a oportunidade do “boom do cacau”.

 

O Para e a Bahia se destacam na produção e exportação do cacau nacional, considerando que a Bahia, em especial o litoral Sul, entre Ilhéus e Canavieiras liderou a produção nacional do Cacau por quase um século (1890-1989), ficando em segundo lugar após a praga da vassoura de bruxa do final dos anos 80. O habitat natural do cacaueiro é o de uma floresta tropical perene, com temperaturas 32 °C e 18°C e umidade relativa mínima de 70%, sendo a cabruca ou a agrofloresta tradicional a melhor forma de cultivo orgânico.

 

O cacau contém 40-50% de gordura, como manteiga de cacau, com aproximadamente 33% de ácido oleico, 25% de ácido palmítico e 33% de ácido esteárico e polifenóis entre eles as catequinas (37%), antocianidinas (4%) e proantocianidinas (58%).  Os polifenóis contidos no grão, provocam o sabor amargo, e torna o cacau uma das fontes dietéticas, mais ricas em antioxidantes. Rico em minerais como o potássio, fósforo, cobre, ferro, zinco e magnésio, o cacau também dispõe de teobromina, cafeína e proteínas.

 

Alguns autores demonstraram que as procianidinas do licor de cacau reduziram significativamente a incidência e a multiplicidade de carcinomas pulmonares e diminuíram os adenomas da tireoide desenvolvidos em ratos machos, e inibiram a tumorigênese mamária e pancreática em ratas, reduzindo também a atividade do fator de crescimento endotelial vascular e consequentemente a atividade angiogênica associada ao tumor.

:: LEIA MAIS »

Explorando os vínculos históricos entre a cannabis e o câncer: Caso da Princesa de Ukok

Lina Dantas

A Cannabis e o Câncer, coexistem na humanidade há milênios. O primeiro marco histórico da sinergia entre ambos os temas, sem dúvidas é a “Donzela do Gelo” ou Princesa de Ukok. A múmia de uma mulher, provável sacerdotisa do povo nômade Pazyryk no século V a.C., foi encontrada em uma tumba com outros artefatos, em 1993 na Rússia. Em  2014, uma pesquisa sugeriu que um câncer de mama, e ferimentos por queda, foram os responsáveis pelo óbito da jovem, aos seus vinte e poucos anos de idade. Entre os artefatos encontrados na tumba, havia um recipiente de cannabis próximo ao corpo. Será que a Cannabis estava sendo utilizada como tratamento deste câncer, ou para alívio dos sintomas? Possivelmente sim.

O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível, podendo também ser rapidamente invasivo e destrutivo a depender da malignidade. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor.

O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.

No Brasil são esperados 704 mil casos novos de câncer para cada ano de 2024 e 2025, sendo 70% dos casos concentrados nas regiões Sul e Sudeste. O tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

:: LEIA MAIS »

Medicina Integrativa não despreza diagnóstico

 

Lina Dantas

 

A nomenclatura “Medicina Integrativa”, trazida primeiramente pelo Dr. Andrew Weil  nos Estados Unidos em 1990, compactua com o conceito de integrar as práticas complementares, terapias alternativas e outras medicinas ancestrais e populares, com a alopatia. Não se trata de uma especialidade médica. Diferentemente do conceito da medicina alternativa surgido na contra-cultura, a medicina integrativa não descarta ou subjuga o diagnóstico, metodologias e tratamentos da medicina ocidental. A Integratividade provoca a inclusão das diferenças, dos vários aspectos do indivíduo humano, bem como uma reformulação na forma como o ser humano é acolhido e tratado em suas enfermidades. Na corrente ativista da medicina integrativa há uma reivindicação de estudos científicos para embasar e respaldar as práticas complementares e tecnologias ancestrais.

A luta do Dr. Weil trouxe resultados, e desde 1991, os Estados Unidos contam com  o Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa (NCCIH). Uma agência governamental que explora a medicina complementar e alternativa (CAM) e promove investimentos para desenvolvimento de pesquisas norte-americanas nessa área. Através de investigação científica rigorosa, a NCCIH visa definir a utilidade e segurança das intervenções complementares e integrativas, seu papel na melhoria da saúde e da assistência em saúde.

A medicina integrativa se ancora na consciência da co-responsabilidade do enfermo em se curar. Uma inovação na conservadora postura hierárquica do médico. Há uma parceria do médico e seu paciente para a manutenção da saúde, onde a empatia, a paciência e a humanização no atendimento são essenciais. O paciente deixa de receber passivamente o tratamento para uma doença e passa a participar ativamente no processo, como ator principal de sua própria saúde. Para tanto, alguns profissionais defendem o termo ‘’interagente’’ ao invés de paciente ou cliente, a fim de ancorar a ressignificação dessa passividade, sem pendular para a mercantilização. Afinal, a saúde não é um produto, e sim um direito de todos, e um dever do Estado.

:: LEIA MAIS »





WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia