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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Claudio Humberto’

Marina e o governo Dilma

    * Marco Wense

marco wenseQuem tem crédito para criticar uma eventual “direitização” do governo Dilma é a ala do Partido dos Trabalhadores oxigenada pela ideologia como base da luta política.

Não é fácil para esse segmento do PT, defensor da agricultura familiar e da reforma agrária, aceitar uma Kátia Abreu como ministra da Agricultura e um Joaquim Levy como titular da Fazenda.

O governo assume o risco de perder o apoio de uma importante parcela do petismo, sem dúvida a mais fiel e aguerrida, como a do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST.

Kátia Abreu é uma inconteste liderança dos agropecuaristas e pessoa de inteira confiança dos grandes latifundiários. Presidiu a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que representa 27 federações estaduais, 2142 sindicatos rurais e mais de um milhão de produtores sindicalizados.

Em relação a Joaquim Levy, a ala esquerdista do PT diz que é “símbolo do neoliberalismo”, que é isso e aquilo, que é pupilo de Armínio Fraga, e usa até o argumento de que o economista teria votado em Aécio Neves.

A troça do senador Aécio de que “Levy na Fazenda é como se um grande quadro da CIA fosse comandar a KGB” foi considerada infeliz, descabida e inoportuna até pelos tucanos.

A chacota do mineirinho, cada vez mais adepto do “quanto pior, melhor”, do circo pegando fogo, não foi digerida nem pelo próprio Levy, que Aécio se diz amigo de priscas eras. Mui amigo.

Notem a expressão de pavor de Dilma

Notem a expressão de pavor de Dilma

A presidente Dilma Rousseff tem o apoio incondicional do PT transigente, que faz conceções, defensor da composição de forças como requisito indispensável para governar. A tal da governabilidade.

Quando questionada sobre Joaquim Levy e Kátia Abreu, a ambientalista Marina Silva prefere a saída da diplomacia e, diplomaticamente, sai pela tangente.

A postura de Marina seria outra se sua posição fosse de neutralidade no segundo turno presidencial. Teria mais autoridade, mais legitimidade para contestar medidas conservadoras e a “direitização” do governo.

O apoio de Marina ao candidato Aécio Neves (PSDB) tirou dela a condição de líder de uma oposição respeitada, diferente da que esquece que a presidente Dilma foi democraticamente e constitucionalmente reeleita.

Marina seria o contraponto da oposição raivosa, que não respeita as regras do jogo democrático, que arquiteta um “terceiro turno”, que defende o retorno dos militares. Uma oposição inspirada no golpismo lacerdista: Se ganhar, não toma posse. Se tomar posse, não governa.

Marina Silva deixou de ser a protagonista do oposicionismo para ser a coadjuvante. Deixou de ser presidenciável para ser a vice de Aécio na sucessão de 2018.

Previsão futurista

Que coisa, hein! Como se não bastassem os denunciados de hoje, tem também os do futuro. Parece brincadeira. Mas é a pura verdade.

Deu na coluna Painel da Folha: “O Palácio dos Bandeirantes estuda criar uma espécie de seguro para que os técnicos do governo que sejam citados em casos de suspeita de corrupção possam custear advogados”.

                               Cláudio Humberto

A prova inconteste de que o quesito imparcialidade não é fundamental no jornalismo político é o prêmio Engenho de Comunicação recebido por Cláudio Humberto.

Humberto é antipetista radical, assim como Paulo Henrique Amorim é antitucano ferrenho. É melhor ser parcial convicto do que imparcial camuflado.

 





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