:: ‘Chamada Universal do CNPq’
Projeto da UFSB aprovado no CNPq vai estudar camarão de água doce
Um dos projetos de pesquisa da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) dentre os aprovados na Chamada Universal do CNPq, o estudo “Uma abordagem interdisciplinar de aspectos ecológicos e comportamentais do camarão de água doce Macrobrachium olfersii” deverá ser conduzido durante três anos. Os autores da proposta são os professores do Grupo de Pesquisa em Carcinologia e Biodiversidade Aquática (GPCBio), coordenado pelo professor Fabrício Carvalho e composto pelos professores Edison Rogério Cansi, Danielle Santos e Adriano Silva, do Campus Jorge Amado, em Itabuna.
O objetivo é estudar o Macrobrachium ofersii como um modelo para ampliar o conhecimento sobre questões ecológicas, morfológicas e comportamentais de crustáceos de água doce. A espécie escolhida é um dos camarões popularmente conhecidos como “pitu”, e é notável pela agressividade dos machos, que têm uma das quelas (as “garras”) muito maior que a outra (em latim, macrobrachium significa algo como “braço grande”), e por ser capaz de mudar a sua coloração rapidamente, para se esconder de predadores. O professor Fabrício afirma que esse camarão e outras espécies de camarão do grupo Macrobrachium são capturados por pescadores artesanais para alimentação. Conforme ele, esse camarão “não é a espécie mais pescada na região para essa finalidade”, mas tem características similares a outras espécies nativas e a outros crustáceos cultivados na aquicultura para comercialização.
Com apoio do CNPq, Professor da UFSB realiza estudo sobre Leishmaniose Cutânea
Luiz Henrique Guimarães, decano do Centro de Formação em Saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), teve seu projeto sobre Leishmaniose Cutânea aprovado pela Chamada Universal do CNPq. O docente irá realizar estudos para avaliar pacientes cujo teste intradérmico para Leishmaniose é negativo, mesmo eles estando comprovadamente com a doença.
Ele conta que para realizar o estudo pretende avaliar a parte clínica dos pacientes, tais com idade, sexo, resposta ao tratamento número e forma das lesões, e a parte imunológica, analisando como se comporta o sistema imune desses pacientes que, mesmo sofrendo de uma patologia, não apresentam resposta ao teste dérmico, chamado de Reação de Montenegro. Para realizar essa análise, Luiz Henrique explica que usará um método simples “Vamos avaliar os parasitas que isolaremos desses pacientes e comparar com parasitas isolados de pacientes que apresentam teste positivo”.
Intitulado de “Intradermorreação de Montenegro: correlação com resposta terapêutica e imunológica na leishmaniose cutânea”, o projeto terá duração de 02 anos e o docente terá colaboração de outros pesquisadores. No ano passado, Luiz Henrique Guimarães já havia participado de um estudo internacional sobre casos atípicos de leishmaniose, e é considerado um dos grandes estudiosos sobre a doença no país. Ao todo, a Chamada Universal do CNPq aprovou nove projetos de docentes da UFSB.
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