:: ‘autosajuda’
Quando a doença bate em nossa porta sem pedir licença
Eulina Lavigne
A nossa Alma, representada por nossa consciência, se manifesta por meio do nosso corpo que deve expressar a sua forma harmoniosa de ser.
Quando esta harmonia é quebrada, a doença se instala como um convite para a retomada do equilíbrio. Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke em seu livro A doença como caminho, dizem que se a consciência de uma pessoa se desequilibra, o fato se torna visível e palpável na forma de sintomas corporais e que é uma insensatez afirmar que o corpo está doente: só o ser humano pode estar doente; no entanto, esse estar doente se mostra no corpo como um sintoma.
A todo o instante, a vida nos convida a expressar o nosso ser de forma íntegra e harmoniosa, testando se o nosso discurso vem estar alinhado com as nossas ações. Se de fato expressamos o nosso Ser de forma honesta. Porque se não posso ser honesto comigo e muito menos com o outro, eu me desestruturo, a minha consciência se desalinha e perde a sua harmonia.
Como não temos tempo para olhar para o que de fato está no desalinho, por conta do nosso medo, que pode ser do abandono, da rejeição, de sair de um lugar de conforto, os sintomas se manifestam no nosso corpo e expulsamos estes sintomas com o simples uso de medicamentos.
Até que um dia a nossa consciência não suporta ser quem não é, não se expressar da forma que precisa e a doença bate em nossa porta com firmeza, entra e diz: está na hora de você olhar para você e se cuidar. Vamos parar um pouco?
No Evangelho de Tomé, log. 22 Jesus disse: Quando de dois fizerdes um, e quando transformardes o interior em exterior e o exterior em interior, quando o superior for como o inferior, e quando fizerdes o masculino e o feminino uma só coisa, de tal forma que o masculino não seja masculino e o feminino não seja feminino; quando fizerdes olhos no lugar de um e uma mão no lugar de uma mão, e um pé no lugar de um pé, uma imagem no lugar de uma imagem, então entrareis no reino.
Pois, pois. Jesus desde então já nos convidava a integrar, a incluir, a sair do eu, do tu, e transformar a polaridade em unidade. A amar-se e aceitar-se do jeito que é e aceitar o outro do jeito que ele pode se expressar e ser. A enxergar no outro o que o outro nos revela e que não queremos ver em nós.
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