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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Afeganistão’

Massacre de 17 civis no Afeganistão amplia debate sobre saída de tropas dos EUA

O massacre neste domingo de 16 afegãos em mãos de um soldado americano atiçou, nos Estados Unidos, o debate sobre a retirada de suas tropas do Afeganistão em 2014, depois de uma década de guerra e em meio a tensões crescentes entre Cabul e Washington. “O episódio é trágico e chocante, e não representa o caráter excepcional de nossos militares nem o respeito dos Estados Unidos ao povo do Afeganistão”, disse o presidente Barack Obama em comunicado.

Durante um telefonema ao presidente afegão Hamid Karzai, Obama “estendeu as condolências ao povo do Afeganistão”, deixando claro o compromisso de seu governo de “estabelecer os fatos o mais rapidamente possível e responsabilizar” os envolvidos. Mas o massacre, ocorrido em Kandahar, feudo talibã do sul do Afeganistão, já despertou numerosos questionamentos sobre a viabilidade da missão dos Estados Unidos no Afeganistão. “Há algo profundamente errôneo na maneira pela qual percebemos toda a região e acho que vai piorar”, estimou Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara de Representantes e um dos quatro pré-candidatos republicanos às eleições de novembro.

Os soldados americanos e outros países membros da Otan darão por concluída a missão no Afeganistão no final de 2014. Washington tenta treinar as forças de segurança afegãs para que possam se revezar na segurança do país. Em Cabul, o presidente Karzai disse que “quando há afegãos que morrem deliberadamente pelas mãos das forças americanas, trata-se de um ato de assassinato, terrorista e imperdoável”.

A INSANIDADE DA GUERRA

 

Um soldado americano matou neste domingo 17 civis e feriu cinco durante uma incursão armada realizada de madrugada perto de uma base militar na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, em um fato que está sendo investigado pela Otan. Segundo fontes militares disseram, o soldado foi vítima de uma crise nervosa.

Um membro do conselho administrativo local, Agha Lalay, informou à Agência Efe que entre as vítimas há mulheres e crianças, e que o militar americano abriu fogo contra as pessoas após deixar sua base, localizada no distrito de Panjwai, por razões desconhecidas.

A Força Internacional de Assistência para Segurança (Isaf, missão militar da Otan no Afeganistão) divulgou no começo da manhã um comunicado no qual lamentou “um incidente que causou vítimas afegãs” e expressou suas condolência às famílias dos envolvidos. A nota informou que o autor do “incidente” havia sido detido, mas não revelou o número de vítimas causadas por sua ação. O texto também não indicou o motivo que o teria levado a cometer o massacre, sobre o qual a Isaf anunciou que abrirá uma “investigação”. (do UOL)





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