:: ‘5ª Exposição de Artesanato do Conjunto Penal de Itabuna’
Itabuna: Mutirão garante documentação básica a 40 reeeducandos do Conjunto Penal
Uma ação desenvolvida pelo Instituto de Identificação Pedro Mello (IIPM), e pela empresa Socializa no Conjunto Penal de Itabuna forneceu documentação básica a 40 reeducandos na manhã de sábado (17).
Um monitor da empresa Socializa foi capacitado pelo IIPM, a fim de realizar a coleta das impressões digitais e os dados de identificação que vão constar dos documentos fornecidos aos reeducandos.
“A documentação civil é um requisito para garantir acesso a serviços e políticas públicas e, também, para que não haja atrasos e embaraços na vida processual de cada um, além de ser um direito assegurado a todo cidadão”, observa o diretor do Conjunto Penal de Itabuna, major PM Adriano Valério Jácome da Silva.
Exposição de Artesanato do Conjunto Penal de Itabuna no Shopping Jequitibá
Quem vai ao Shopping Jequitibá, em Itabuna, em busca de presentes para o Natal ou peças de decoração com motivos natalinos, tem mais uma opção no principal centro de compras do sul da Bahia com a 5ª Exposição de Artesanato do Conjunto Penal de Itabuna. A mostra vai até o próximo dia 10, e reúne mais de 350 peças, todas confeccionadas pelas internas e internos do CPI. A instituição é administrada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização, em parceria com a empresa Socializa Brasil.
A exposição é resultado dos cursos terapêuticos de artesanato ministrados a mulheres quem cumprem pena na unidade, e também de verdadeiros artistas que hoje se encontram em situação de cárcere e entregaram algumas obras para venda. São bonecas, porta-joias e acessórios de decoração e serviço domésticos diversos, além de utensílios confeccionados em papel, como cestos e baús, ou brinquedos feitos com palitos de picolé.
Terapia ocupacional
De acordo com o diretor do CPI, capitão PM Adriano Jácome, o artesanato é uma atividade terapêutica, acompanhada por uma equipe multidisciplinar, formada, além da professora de artesanato, por psicóloga, terapeuta ocupacional e assistente social, que busca reconstruir nas alunas diversos sentidos e habilidades, como a sociabilidade, a fala em público, a expressão de sentimentos, assim como a reconstrução metafórica de suas vidas a partir das peças que confeccionam.
“Elas chegam com pouca ou nenhuma habilidade, e com a autoestima muito baixa. Aos poucos vão construindo peças que acreditavam ser impossíveis. Ao mesmo tempo, percebem, com a assistência terapêutica da equipe, que estão ali tecendo suas vidas e construindo um futuro que elas até imaginavam não ter ou não merecer mais”.
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