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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

novembro 2013
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Geraldo Simões defende novo modelo para demarcação de terras indígenas

Geraldo-Simoes

O deputado federal Geraldo Simões fez um pronunciamento no Congresso Nacional alertando para a maneira, para ele equivocada, com que a Funai vem conduzindo os processos de demarcação de terras supostamente indígenas. Simões chamou a atenção para os processos de demarcação de duas áreas no Sul da Bahia, Bahia, a de Barra Velha e da terra indígena Tupinambá de Olivença.

Simões defende que o Governo estude novo regramento para as demarcações, alterando o Decreto nº 1.775/1996 ou regulamentando-o assegurando a transparência, isonomia e a participação de todos os entes, inclusive demais órgãos do Poder Executivo Federal, com o objetivo de por fim aos conflitos fundiários que atualmente perturbam a paz social no meio rural brasileiro. “Neste sentido apresento proposta legislativa regulamentando o processo de demarcação de terras indígenas com objetivo de por fim aos conflitos fundiários que atualmente perturbam a paz social no meio rural brasileiro, assegurando, tanto o direito dos índios, quanto o direito de propriedade dos produtores rurais”, afirmou Geraldo Simões.

A demarcação da Terra Indígena de Barra Velha foi homologada em 1991 por decreto do Presidente da República. Contando com 8.627 mil hectares, a área está lotada no que originariamente era do Parque Nacional Monte Pascoal, no extremo Sul do Estado da Bahia. Houve a sobreposição de área indígena e área de floresta, o que gerou conflito entre a FUNAI e o IBDF.

Depois da consolidação da demarcação, a FUNAI, por pressão de duas organizações não governamentais, ANAI/BA e CIMI, com interferência do Ministério Público Federal, resolveu constituir Grupo de Trabalho – GT, com o objetivo de realizar estudos para a ampliação da área indígena. “Vale lembrar que a ampliação de terras indígenas já demarcadas foi vedado pelo STF no julgamento da Raposa Serra do Sol”, disse.

Em síntese, a área de 8.627 mil hectares foi ampliada para 52.748 mil hectares, em estudos da FUNAI, publicados no Diário Oficial da União, em 29 de fevereiro de 2008, provocando sérios conflitos entre índios e não índios.

Além disso, estão sendo realizados novos estudos demarcação pela FUNAI, no Município de Prado, de demarcação contínua à atual proposta, que aumentaria a área total a aproximadamente 80.000 hectares, atingindo 12.000 pessoas.

Outra demarcação     que vem causando grande impacto na população não indígena, nos municipais de Ilhéus, Buerarema e Una e no Governo do Estado da Bahia é a da terra indígena Tupinambá de Olivença.

Esta demarcação está apoiada em trabalho acadêmico desenvolvido pela antropóloga Susana Dores de Matos Viegas para sua tese de doutorado defendida na Universidade de Coimbra, Portugal.

Somente em 1995, após 7 anos da promulgação da Constituição Federal, marco regulatório para a ocupação indígena, houve a primeira reivindicação pela suposta posse indígena. Desenvolveu-se grande polêmica em torno da etnia dos aproximadamente três mil indígenas que habitariam pequenas unidades familiares supostamente distribuídas em 47 mil hectares.

Em 2009, a FUNASA intensificou o cadastramento de índios de forma indiscriminada, reconhecendo como indígenas todos os que se reconhecem como tal, chegando-se à constatação de que na Comunidade Indígena Tupinambá de Olivença existem 7.808 indígenas, dos quais 3.050 estariam ausentes. “Entre os não índios cresce a inquietação. A ansiedade e o pavor de serem expulsos levam os não índios a promover uma verdadeira cruzada contra a demarcação indígena”, lembrou Geraldo Simões.

Os agricultores reclamam que naquelas terras demarcadas pela FUNAI não há a ocupação tradicional a que se refere a Constituição Federal. Sustentam, também,  que o laudo antropológico da FUNAI é, no mínimo, uma peça de ficção, com sérios indícios de fraudes. “Como forma de solucionar os conflitos na região, defendo que imediatamente sejam revogados os estudos de demarcação de Barra Velha, publicada em 2008 e a demarcação da área Tupinambá de Olivença de Ilhéus, Una e Buerarema”, ressaltou o deputado.

Em relação às terras reivindicadas pelos Tupinambás de Olivença, além da suspensão da demarcação, Geraldo Simões defende que sejam reintegradas as posses das terras invadidas, identificados os indígenas realmente integrantes da comunidade e que o Governo compre área específica para instalação de Reserva Indígena, de forma negociada e consensual, trazendo novamente tranquilidade para a região.

 

 

1 resposta para “Geraldo Simões defende novo modelo para demarcação de terras indígenas”

  • Eribaldo says:

    Louvo o seu posicionamento e a sua iniciativa Geraldo, porém eu sei e tenho certeza vc também que se algo do que vc pretende for rtealizado só será através do Congrêsso, o executivo que vc conhece tão bem, tendo esate Ministro da Justiça e o todo póderosao órgão – FUNAI, superior em poder atér a própria Dilma, cheio de aloprados, radicais, apoiada por ONGS extrangeirass com ionteresses que não são escusos, e ainda a CIMI (uma das responsáveis pela resposta do Papa ao jornalista – ao perguntar porque a perda de tantos fioeis, ele respondeu – a Igreja está se ocupando com o que não deve, é só ele eliminar destas rganizações os comunistas, o executivo repito, é muito fraco, nunca fará nada contra a midia, responsável por sua pretensa reeleição, a não ser o COngrêsso é incentivar a defesa da mesma forma como está sendo invadida, e eu acho que o governo terminará empurrando os agricultores para as vias de fato

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