Cátia Hughes

A professora Cátia Hugles tomará posse na cadeira n.º 17, na Academia de Letras de Ilhéus, nessa sexta-feira, dia 14/11, às 19 horas. A poeta e escritora foi eleita pelos seus confrades em setembro de 2025.  A vaga era ocupada pelo poeta Gerson dos Anjos. A saudação à nova confreira será feita por Efson Lima, membro da Academia desde abril de 2022.

A professora Cátia Hugles foi indicada para Academia mediante carta por: Josevandro Nascimento, Luh Oliveira e Maria Schaun,  membros da Casa de Abel, cuja Academia de Letras foi fundada em 14 de março de 1959, tendo 66 anos, sendo a instituição do gênero, no interior do Brasil, a mais importante.  A Academia historicamente sempre contou com presenças ilustres como: Jorge Amado, Milton Santos, Adonias Filho, Janete Badaró  –  a primeira mulher a ingressar na ALI, Zélia Gattai, Gumercindo Rocha Dórea, Hélio Pólvora, entre tantos outros literatos, professores, juristas e profissionais de saúde.

Para o advogado e professor Josevandro do Nascimento, presidente da Academia de Letras de  Ilhéus, a chegada da sua ex -aluna na Academia representa motivo de orgulho e aproveita para destacar a qualidade de Cátia Hugles: “A Academia de Letras de Ilhéus recebe com muito orgulho, a Profa. Cátia Hughes. Eu, particularmente, seu velho professor do IME, envaidecido, orgulhoso e muito feliz.  Cátia foi uma das minhas melhores alunas no magistério. A sua dedicação às letras, já prenunciava o seu voo.  Agora somos confrades, numa demonstração inequívoca, de que a vida sempre nos reserva momentos de tanta significação.”

A professora Cátia Hugles é formada em Letras e possui mestrado também na área pela UESC e  tem os seguintes livros publicados: “Palavra – mormaço”  – Editora Urutau; “Os Olhos de Harry” –   Editora Patuá;  “O Espelho e outras coisas quebráveis” – Editora Chiado e “A Flor do Jambeiro” pela Editora  A5. A escritora também possui poemas e contos  publicados  em diversas antologias. Ela integrou o coletivo Fesival Literário Sul – Bahia (FLISBA). A atuação profissional docente ocorreu, majoritariamente, na rede pública de ensino no IME e no Colégio Estadual Moyses Bohana.