
Dia do Psicólogo: Núcleo de apoio promove estratégias de cuidado emocional e saúde mental entre estudantes de medicina
Vocação, disciplina, rotina de estudos e, acima de tudo, preparo emocional. Esses são alguns dos alicerces que mantêm estudantes universitários na sala de aula e diminuem taxas de evasão, ainda mais quando o curso demanda inteligência emocional para administrar conflitos e até situações limite, como o óbito – a exemplo da área da Medicina.
Na faculdade Afya Itabuna, os estudantes recebem acolhimento psicológico contínuo, dispõem de profissionais da área para escuta ativa e também têm acesso a métodos de inclusão, quando percebidas déficits no aprendizado, relacionado a transtornos de aprendizagem, neurodivergentes e emocionais.
Em alusão ao Dia do Psicólogo, celebrado nesta quarta-feira (27), a atuação desses profissionais ganha destaque nas práticas de apoio aos alunos de medicina. Na Afya Itabuna, esse trabalho é desenvolvido pelo Núcleo de Experiência Discente (NED). Considerando os desafios enfrentados no início da formação médica, a instituição promove ações voltadas ao acolhimento e ao suporte emocional dos estudantes, com acompanhamento psicológico como parte do processo de adaptação às rotinas acadêmicas e profissionais.
De acordo com a coordenadora e psicóloga do NED, Graciene de Araújo Costa, é fundamental oferecer orientação desde o início do curso para ajudar os estudantes a lidar com os desafios emocionais e acadêmicos da formação médica. O setor tem como foco o acolhimento, apoio e acompanhamento psicológico e psicopedagógico dos alunos.
“Já na semana de acolhimento, os calouros participam de atividades voltadas ao autoconhecimento e à gestão emocional, além de receberem orientações sobre ansiedade no início do curso, responsabilidade médica, metodologia de ensino, gestão de tempo e trabalho em equipe”, explica a psicóloga.
Ela acrescenta que a proposta é antecipar, no ambiente acadêmico, situações que podem surgir ao longo da carreira médica: “Também realizamos o monitoramento das turmas para identificar oportunidades de melhoria no processo de aprendizagem, além de promover a inclusão de estudantes com transtornos de aprendizagem, como dislexia, e outros aspectos ligados à neurodivergência.”
Nesses casos, a faculdade oferece recursos de acessibilidade e bem-estar, como tempo estendido para realização de atividades, ambientes com menor estímulo sensorial durante avaliações e salas de apoio ao relaxamento. Essas medidas buscam promover um ambiente mais acolhedor e adaptado às necessidades individuais dos estudantes. Também são realizadas escutas psicológicas individuais e em grupo, com o objetivo de proporcionar espaços seguros para que os alunos possam expressar emoções, dificuldades e demandas relacionadas à vivência acadêmica.
Com esse conjunto de ações voltadas ao bem-estar e ao desenvolvimento emocional, a instituição busca contribuir para a formação de profissionais mais preparados para os desafios da prática médica. “O trabalho voltado ao autoconhecimento e ao fortalecimento da inteligência emocional favorece o desenvolvimento de habilidades importantes para lidar com situações complexas do dia a dia médico”, destaca Graciene de Araújo Costa. “Para cuidar do outro, é preciso estar bem”, conclui a psicóloga.
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