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Canto gregoriano, a música do renascimento, o período clássico e o barroco. A história da música foi revisitada na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA),  pelo Coro Juvenil dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba). A apresentação encerrou uma série realizada em comemoração ao 11º aniversário do programa.

Foto_Fernando Vivas_GOVBA (3)“São emoções diárias, com surpresas incríveis, ver esses jovens se desenvolvendo dessa maneira. A meta é chegar ao Neojiba 100 anos. Agradecemos ao Governo do Estado pelo apoio incondicional. Agora estamos com planos de implantar núcleos territoriais a partir do ano que vem”, afirmou o maestro e diretor-geral do Neojiba, Ricardo Castro.

O Neojiba é porta de entrada para os jovens baianos fazerem parte da história da música, como Mateus Carvalho, 25 anos, está há cinco no programa. “Com o Neojiba, eu tive a oportunidade de cantar peças incríveis, como a nona de Beethoven, Carmina Burana, entre outras. Aqui eu tenho a oportunidade de estudar música e fazer um tipo de música que eu sempre gostei. Estou aprendendo teoria e técnicas que me possibilitam seguir o coral ou no bel canto”, disse.

Cerca de 6 mil crianças, adolescentes e jovens são atendidos pelo programa com ações de formação musical na Bahia. Para a coordenadora do Coral do Neojiba, Yuli Martinez, a iniciativa representa “união, grandeza, motivação e energia. Você não pode fazer parte do Neojiba sem energia. É preciso ter ideias novas e força. O Neojiba é uma criança que está fazendo 11 anos, mas queremos chegar aos 100 e muito mais”.


Casa cheia

A apresentação lotou os 176 lugares da Sala do Coro. Na plateia, o engenheiro Max Saul ressaltou que o Neojiba “é um excelente programa, que reúne educação de primeira categoria, música e traz as crianças até a idade adulta com este contato. Eu já assisti a várias apresentações do Neojiba e toda vez que tem eu procuro vir. É muito agradável”.
Francesa, a maestrina Luci Barlue traduziu as inserções para o público estrangeiro que estava presente. Ela atualmente é uma das regentes do Neojiba. “Na Europa, a gente aprende música muito sozinho. Eu vim para o Neojiba porque é um programa coletivo maravilhoso. Para mim, a gente tem que fazer a música juntos. E eu acho que a verdade da música está aqui”, revelou.