Após a restauração feita pelo autor da obra, o artista plástico ilheense, Goca Moreno, a escultura da ‘Sereia’ retornou hoje, dia 31,ao seu local de origem, a pedra da Praia do Marciano, no bairro Malhado, em Ilhéus. A recolocação da obra no seu lugar marca os preparativos para os festejos do 02 de fevereiro, dia de Iemanjá.

A restauração da escultura é resultado da ação conjunta das secretarias municipais do Turismo (Setur) e de Serviços Urbanos (Sedur), no sentido de garantir o brilho da manifestação cultural e turística em homenagem à “rainha do mar”. O local é tradicionalmente utilizado por adeptos do candomblé que ali prestam reverência à Iemanjá.

A tradicional festa ocorre em duas regiões da cidade, no dia 02 de fevereiro. Na zona norte, onde fica a escultura, a programação do terreiro de Mãe Carmozina se inicia a partir das 9 horas, com a saudação aos orixás. No outro lado, na Praia da Maramata, no bairro Pontal, zona sul, os festejos do terreiro de Mãe Laura começam a partir das 8 horas. Os eventos contam ainda com alvorada de fogos, às 05 horas da manhã, além de cortejo terrestre e procissão marítima, samba de roda e entrega dos presentes à Iemanjá.

A Setur, que também organiza o evento, providenciou em tempo recorde o restauro cuidadoso da obra. Por sua vez, a secretaria municipal de Serviços Urbanos realizou a limpeza de toda a extensão da Praia do Malhado, um dos palcos das comemorações da festa de Iemanjá, em Ilhéus. A escultura, em aço inox, é o primeiro trabalho neste tipo de material do artista plástico Goca Moreno e foi instalada no local, que passou a ser conhecido como Pedra da Sereia, em 1999.

Oferendas ecológicas – É possível manter a relação tradicional entre o candomblé e a proteção do meio ambiente. Assim, evite sabonetes, bonecas, vidros de perfumes, pentes e itens de maquiagem.Esses objetos levam anos para se decompor na natureza. Ofereça sempre pétalas de flores naturais, despeje o líquido do perfume em cima das outras oferendas, utilize apenas imagens de cera e coloque seus pedidos em papel crepom. Se a proposta é fazer um balaio, troque o cesto de vime por um barquinho de jornal ou papelão.