Glaucia Lemos

Baiana de Salvador, Gláucia Lemos é um dos principais nomes da literatura do Estado. Dona de mais de dez premiações literárias e membro da Academia de Letras da Bahia, a escritora estará  Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece entre os dias 23 e 27 de outubro, em Cachoeira – Bahia.  1979 com livro de contos, ilustrado por ela mesma, em edição da Fundação Cultural do Estado da Bahia. De lá para cá, foram 35 outros títulos, dos quais 21 infanto-juvenis. As obras criadas para crianças e adolescentes a projetaram como autora do gênero no território nacional com sucessivas reedições, todas com grandes editoras.

 Além dos livros de contos, Gláucia Lemos escreveu antologias, ensaios, novelas, poesias infantis, poemas, publicou quatro romances, todos eles premiados em concursos nacionais. Como os romances “O riso da raposa”, de 1985, que recebeu uma premiação da Academia de Letras da Bahia, “A metade da maçã”, de 1988, também homenageada pela Secretaria da Cultura de Recife-PE e “As Chamas da Memória”, de 1990, que ganhou o prêmio da União Brasileira de Escritores (RJ). Também são dela, os prêmios de “O melhor livro”, no Segundo Concurso Literário (UBE/Scortecci- 2007) com “Bichos de Conchas” e o prêmio “Graciliano Ramos” (1990) da UBE-RJ com “As Chamas da Memória”.

Com as novelas não foi diferente. Gláucia Lemos foi finalista no prêmio João de Barro, dado pela Secretaria Municipal da Cultura de Salvador, com a publicação “Vou te contar, meu camarada” (2006). A escritora é filiada à UBE-SP, Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Academia de Letras da Bahia e sócia fundadora da Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves. Gláucia Lemos deixou a advocacia, dedicando-se a literatura e ao jornalismo. Publicou ensaios de arte e críticas, no jornal A Tarde Cultural, na Tribuna da Bahia e no antigo Diário de Notícias, mas sempre encontrou na Literatura sua mais autêntica forma de expressão.