Moisés Damasceno e Ecy Paternostro

Dados das  Polícias Civil e Militar de Itabuna apontam a  a redução dos assassinatos em Itabuna , que fechou o mês de abril mês de abril com o menor índice  últimos seis anos. De acordo com os delegados Moisés Damasceno, diretor do Depin, e Evi Paternostro, coordenador regional, em abril desse ano foram registrados sete assassinatos, contrariando a média de anos anteriores, que foi fechada com 14 assassinatos no mesmo mês de 2007 a 2012.

Em 2013 foram registrados até esta sexta-feira (03), 48 homicídios e 37 tentativas. Vale lembrar que para cada ano, especificamente no mês de abril, os números de assassinatos foram: 2007 (10); 2008 (11); 2009 (14); 2010 (17); 2011 (14) e 2012 (11).

Para Damasceno: “As operações Libertad e Batendo de Frente foi um basta para o que vinha acontecendo em Itabuna. Agora é manter a paz na cidade”, destacou Damasceno. Já Paternostro, revelou dados ligados ao aumento de crimes contra o patrimônio. “Caiu o número de homicídios e aumentou os casos de roubo a carros e motos, mas já estamos conscientes disso e vamos combater também”, afirmou.

Os delegados fizeram questão ainda de parabenizar o trabalho realizado pela Polícia Militar em Itabuna. “A PM faz com maestria o trabalho de manutenção da paz, desta forma iremos conseguir chegar a números ainda mais positivos”.

Delegacia de Homicídios
O delegado Marlos Macedo, titular da Delegacia de Homicídios (DH), atribui também o resultado positivo na redução de assassinatos ao trabalho específico que vem sendo realizado. Após a implantação da especializada, os crimes de homicídios passaram a ser investigados de forma mais rápida e focada. “Temos uma equipe somente para levantar as informações, assim chegamos rapidamente aos autores”, frisou.

Segundo as autoridades, Justiça, Ministério Público e Polícias, o fim das duas facções que vinham aterrorizando Itabuna (Raios A e B), só foi possível após dois anos de investigação. “Sabemos exatamente quem tinha culpa ou não nas mortes que vinham ocorrendo na cidade, por isso tomamos essa atitude de forma consciente”, explicou a juíza Antônia Faleiros,