PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
”Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.
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“No caminho com Maiakovski”, um poema de Eduardo Alves de Costa
Fantástico. Um povo que se respeita não perde sua capacidade de indignação.
Isto nos faz lembra do crime da vassoura-de-bruxa!
Ele ou eu não entendi?
Caro Forbiden (good nickname!),
Primeiro eles se reuniram para planejar o crime.
Para dissimular, criaram uma operação preventiva contra a entrada da VB na Bahia (CAVAB). O povo ficou calado.
Trouxeram a doença. Ficamos calados.
A doença espalhou-se virando epidemia pública. Mandaram os produtores se endividar para fazer o combate! Ficamos calados.
Entregaram aos produtores uma tecnologia fajuta para o combate. Todo o dinheiro emprestado foi desperdiçado. ficamos calados.
A produtividade das fazendas caiu e todas foram classificadas pelo INCRA como improdutivas. Ficamos calados.
O MST iniciou as invasões com o apoio velado deles. Ficamos calados. E, pior, PERMANECEMOS CALADOS!
Quer mais?….