:: 2/jun/2011 . 18:04
Wagner participa do lançamento do Programa Brasil sem Miséria
O Programa Brasil sem Miséria foi lançado na manhã desta quinta-feira (2), em Brasília, para retirar 16,2 milhões de pessoas da situação de extrema pobreza, a maioria na região Nordeste. Para isto, até dezembro de 2013, deverão ser incluídas mais 800 mil famílias no programa Bolsa Família. O governador Jaques Wagner esteve presente na solenidade realizada no Palácio do Planalto.
“Nós vamos atuar de forma diferente, usando programas diferentes para a cidade, para a área rural e para o campo. Através de cada um dos três pilares do programa, transferência de renda, inclusão produtiva e acesso aos serviços públicos, pretendemos melhorar a vida de 16 milhões de brasileiros, que ainda estão na pobreza extrema”, disse a presidente Dilma Rousseff.
Por meio do Brasil sem Miséria, o governo federal cria também o Programa Água para Todos, nos moldes do Luz para Todos. Outra estratégia anunciada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, envolve a educação, a geração de ocupação e renda, a concessão de microcrédito a empreendedores individuais, a qualificação profissional e o incentivo à economia solidária.
PROGRAMA DE ÍNDIO
Um grupo de deputados federais, entre eles Geraldo Simões, Josias Gomes, Luiz Alberto e Walmir Assunção, visita hoje as aldeias tupinambá em Olivença e pataxó-hã hã hãe em Pau Brasil.
O objetivo é avaliar as condições das aldeias e tentar por fim aos constantes conflitos entre índios e produtores rurais, que travam uma disputa renhida -e não raro violenta- pela posse de terras no Sul da Bahia.
Para Geraldo Simões, é importante garantir o direito dos índios, mas, no caso específico de Olivença e em áreas de Buerarema e Una, sem prejudicar os milhares de agricultores familiares que vivem ali há várias gerações.
O JEQUITIBÁ-REI E AS AMENDOEIRAS PLEBÉIAS
Há uma semana, causou comoção e provocou revolta e indignação em nível nacional, a derrubada de um jequitibá-rei em Camacan.
Á árvore símbolo do Sul da Bahia, com mais de 500 anos, foi derrubada sem dó nem piedade, sob a alegação de que estava ameaçando a segurança de casas vizinhas.
Pois, há várias semanas, vem sendo perpetrada pela prefeitura de Itabuna a derrubada sistemática de amendoeiras com mais de meio século, plantadas ao longo da avenida Amélia Amado.
Neste crime, perdão, neste caso, a alegação é de que as árvores precisam ser cortadas para a realização das obras de modernização da avenida.
Não haveria jeito de realizar a obra, necessária, diga-se sem precisar derrubar tantas árvores?
Se na derrubado do jequitibá-rei a gritaria, mesmo inútil, foi geral, as pobres amendoeiras plebéias são cortadas diante da mais completa omissão.
O que, aliás, virou regra nessa metrópole grapiunense.
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