Quatro delegados, quatro escrivães e 16 investigadores lotados na 6ª Coordenadoria Regional de Polícia (6ª Coorpin) atuam desde ontem (31) em esquema de revezamento na Delegacia do município de Camacan, segundo informou hoje (1º) o diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Edenir Macedo, que permanece na região sul do estado acompanhando os desdobramentos da Operação Esfinge.

A equipe interina da Delegacia de Camacan está trabalhando em regime de plantão de 24 horas, devendo continuar na unidade até a nomeação do novo delegado titular e dos novos escrivães e investigadores.  Por determinação do Depin, os 27 custodiados que estavam na carceragem da Delegacia de Camacan foram transferidos para os presídios regionais de Itabuna e de Ilhéus.

Já estão sendo trazidos para a Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador, o delegado Jackson Silva, apontado como um dos líderes da  quadrilha desmantelada em Camacan, bem como os investigadores Carlos Jorge Silva Góes, Clévison José Alves Rocha, Laílson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado) e as

escrivães Carla Cristina Brito Félix e Tatiane Ribeiro Tanajura. 
Os empresários atacadistas, Edvan Ribeiro Santana, José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva, também capturados durante a operação conjunta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público, continuam à disposição da Justiça.

O major PM José Silvério de Almeida Neto, apontado como o outro líder do esquema, o sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, e os soldados PM Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa foram apresentados ao corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Marconi Calmon do Nascimento.