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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 4/mar/2010 . 16:16

Canção do Adeus


Colo Colo: 11 jogos, 3 vitórias, 1 empate e 7 derrotas. 14 gols marcados e 25 sofridos. Último colocado do seu grupo.

Itabuna: 11 jogos, 2 vitórias, 1 empate e 8 derrotas. 7 gols marcados e 16 sofridos. Último colocado do seu grupo.

Esse é o melancólico saldo da participação das duas equipes sulbaianas no Campeonato Baiano de 2010. Mesmo faltando uma rodada para o encerramento da fase de classificação, ambos já estão condenados ao “Torneio da Morte”, que terá quatro equipes lutando não pelo glorioso (nem tanto, nem tanto!) título de campeão, mas para não despencar à mambembe 2ª. Divisão.

Colo Colo e Itabuna, rescaldo de uma rivalidade que hoje nem faz tanto sentido, afundaram abraçados, para desespero de torcedores apaixonados, que costumam lotar o Estádio Mario Pessoa e o Estádio Luiz Viana Filho, na eterna ilusão de que o titulo baiano não é apenas miragem, mas algo possível.

Em 2010, bastaram algumas rodadas para que essa conquista se configurasse como algo absolutamente impossível.

Dessa vez, não houve milagre nem arrancada para a classificação na reta final.

Salvo o triunfo ilusório (e, percebeu-se logo depois, acidental) do Itabuna sobre o Vitória, os dois times regionais amargaram derrotas e goleadas, algumas delas para times ´marca bufa`, numa competição que tem mais desnível técnico do que propriamente nível técnico.

Precisa ser ruim, mas muito ruim mesmo, para conseguir ficar na lanterna num campeonato que tem galinhas mortas do tipo Feirense, Bahia de Feira, Ipitanga e Camaçari.

Colo Colo e Itabuna, irmanados na desgraça, seguiram regiamente a cartilha que leva ao fracasso: trocaram de técnico como certos políticos trocam de partido, montaram, desmontaram e remontaram o elenco ao sabor dos resultados.

Nota zero em planejamento.

Dentro de campo, foi a pasmaceira que se viu, a cada jogo um mergulho rumo ao abismo.

A conquista do título, para Colo Colo e Itabuna foi apenas uma breve ilusão.

Agora é juntar os cacos, arrancar forças do fundo da alma e lutar pela única coisa que lhes resta: salvar a honra e evitar a queda para a Segunda Divisão, essa sombria zona de ninguém.

Na atual conjuntura, é melhor a Canção do Adeus do que a Marcha Fúnebre.

A estrela sobe


Quando Lula tirou da cartola o nome da ministra Dilma Roussef para sucedê-lo na presidência da República, muita gente, inclusive dentro do próprio PT, torceu o nariz.

Parecia um capricho de Lula ou uma jogada do tipo lançar uma candidata para perder e depois voltar nos braços do povo em 2014.

Afinal, que chance teria uma ministra importante, mas desconhecida pela população e que nunca disputou uma eleição diante do tucano José Serra, governador de São Paulo e com várias eleições no currículo?

A resposta parecia óbvia: nenhuma.

As primeiras pesquisas pareciam corroborar a tese da candidata fadada a perder. A vantagem de Serra se mostrava estratosférica, a ponto de poder liquidar a fatura já no primeiro turno.

Seria, enfim, um passeio.

Não será.

Da cartola de Lula saiu não um coelho, desses que ele pretende assar em sua chácara nos finais de semana quando deixar o cargo, mas uma candidata competitiva, com chances reais de ganhar a eleição.

Dilma foi subindo, Serra patinando e eis que a ultima pesquisa DataFolha mostra uma vantagem de apenas quatro pontos percentuais do tucano em relação à petista.

É uma situação de empate técnico, isso faltando sete meses para a eleição.
Ainda que não se possa mensurar o patamar que Dilma pode atingir e a capacidade real de transferência de votos de Lula, é inegável que o apoio do presidente mais popular da história do Brasil pode fazer com ela se torne a primeira mulher a governar o país.

Numa espécie de eleição plebiscitária, que Lula pretende realçar e da qual os tucanos querem fugir como o diabo foge da cruz e alguns políticos em Brasilia fogem de uma câmera, Dilma pode ganhar de Serra, pelo comparativo Lula x FHC, que na percepção popular é francamente favorável ao petista.

Por enquanto, a jogada de Lula tem se mostrado digna de um craque da política. Mas, ainda haverá muito jogo pela frente e o resultado só será conhecido em outubro.

A estrela sobe. As urnas dirão se irá brilhar mais quatro anos.





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