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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

janeiro 2009
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JABAZINHO GALINÁCEO

Cada vez que vou a Canavieiras, localizada na foz do Rio Pardo, no Sul da Bahia, fico sem entender como uma cidade que concilia mar, rio, mangue, natureza exuberante e um centro histórico bem conservado que nos remete às primeiras décadas do século passado não consegue se firmar como um dos principais pólos turísticos da Bahia.

Mas, deixemos as perorações turístico-filosóficas pra depois e vamos ao que interessa.

Em Canavieiras, descobri um restaurante que mais parece um boteco, no sentido elogioso do termo. Não tem nem nome, mas em compensação serve uma comida primorosa, que pode ser acompanhada de uma cerveja de geladeira que vem implorando pra ser bebida.

A galinha caipira (tão caipira que cacareja “porrrrrta”, “porrrrrque” e “corrrrrta”) é servida em porções generosas, com arroz, feijão tropeiro e pirão, tudo preparado em fogão à lenha.

O restaurante/boteco fica localizado num sítio, em meio a pés de coco, goiaba, mangaba, manga e graviola, que a gente pode “atacar” sem receio de ser mordido por algum cachorro ou de levar tiros de chumbinho.

Quem toca o negócio são os caseiros do sitio, seu Zé e dona Alvaci, duas figuras fantásticas e cativantes, que fazem qualquer cliente se sentir em casa. Dona Ivanice exibe com orgulho fotos em que aparece desfilando na Mangueira (a Escola de Samba propriamente dita, seus maldosos, que ela é uma dama de respeito!) e seu Zé conta piadas impublicáveis até mesmo para um blog que não é dado a recatos.

Pra quem quiser passar momentos agradáveis, que não se resumem à comida de lamber os beiços, o restaurante/boteco fica lá pelos lados da Birindiba, uma vila de pescadores próxima ao aeroporto de Canavieiras. É chegar à Birindiba, achar o sitio, abrir a porteira e adentrar o paraíso.

Em tempo: o preço da refeição é pra lá de camarada, algo que esse quase ex-jornalista, pão duro incorrigível, mas que tem o saudável hábito de pagar a conta dos lugares que frequenta pra poder escrever com isenção, considera um item fundamental.

Tão fundamental como a cachaça de alambique que não tinha, mas que seu Zé ficou de providenciar.

Quem for lá não vai se arrepender, apesar do sacrifício das pobres galináceas.

Faz “parrrrrte”.

2 respostas para “JABAZINHO GALINÁCEO”

  • Sem Azeite says:

    Daniel, muito bom o texto e a história.

    Algumas questões: VoCê pagou a conta ou foi Miralva e Leninha?

    Quando você falou que costuma pagar a conta estava se referindo indiretamente a Bené? Se foi, ele precisa saber.

    Quanto você tinha na carteira 5 ou 10 reais?

    Você está criando outro tipo de Jabá?

    Repórteres da Agecom também comem jabá?

    Você trouxe uma quentinha para Geraldo? Se não falhou ele iria adorar

  • Liz Dantas says:

    Como seguidora do seu blog,agradeco pela dica
    Muito bom

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