:: ‘prédio histórico’

A Academia de Letras de Itabuna (ALITA) protocolou uma ação intitulada “Notícia do Fato”, solicitando que o Procurador Geral da Bahia determine a apuração e responsabilização sobre a demolição do prédio histórico Comendador Firmino Alves, localizado na praça Olinto Leone, no centro de Itabuna. Este edifício, que foi residência do fundador da cidade, José Firmino Alves, foi destruído no dia 19 de outubro de 2024.

A ação, conduzida pelo escritório de advocacia Sérgio Habib, membro da ALITA, conta com a assinatura dos advogados Marcos Bandeira, Thales Habib, Beatriz Lerner, do próprio Sérgio Habib e da presidente da ALITA, Raquel Rocha. O pedido é pela responsabilização penal da empresa Torres Santos Empreendimentos Imobiliários e Serviços Ltda.

O texto argumenta, de início, a legitimidade da Alita, uma entidade sem fins lucrativos, para apresentar a ação, devido ao seu vínculo histórico e cultural com a cidade, tendo nomeado uma Comissão Especial para apuração dos fatos. A Comissão intitulada ALITA EM AÇÃO tem como integrantes: Sérgio Alexandre Meneses Habib, Cyro Pereira de Mattos, Janete Ruiz de Macedo, Marcos Antônio Bandeira, Clóvis Silveira Góis Júnior, Silmara Santos Oliveira e Lurdes Bertol Rocha.

A Academia desempenha um papel relevante na preservação do patrimônio histórico e cultural de Itabuna, tanto material quanto imaterial, embora qualquer cidadão pudesse formalizar uma Notícia do Fato.

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A sede da Associação Comercial de Ilhéus, que em novembro deste ano completa 100 anos de fundação, será restaurada e recuperada, com reformas que marcarão as comemorações do centenário da entidade. O prédio foi construído em 1932 e passou por algumas reformas, mantendo a estrutura original. Nesta semana, o presidente da ACI, Nilton Cruz, e o diretor presidente da Cicon Construtora e Incorporadora, Roque Lemos, assinaram um convênio para a recuperação da sede.   A Cicon vai elaborar, em parceria com a ACI, o projeto de reforma e de restauração de características originais do prédio, que foram alteradas durante as reformas.

“Após a elaboração do projeto, vamos iniciar as obras, já que pretendemos entregar a sede restaurada durante as comemorações do centenário da entidade”, afirma Nilton Cruz. Segundo ele, o prédio da ACI “é um dos mais importantes patrimônios arquitetônicos de Ilhéus, além de possuir um importante acervo de fotos, livros e documentos que marcam um período importante da história da cidade”. Para o empresário  Roque Lemos, “a empresa dará uma importante contribuição no resgate de um prédio histórico, fazendo com que a sede da ACI esteja à altura de uma instituição que sempre deu uma contribuição expressiva ao desenvolvimento de Ilhéus”.

O  prédio da ACI tem linhas neoclássicas, com dois pavimentos e destaque para uma  escadaria imperial que parte do hall de entrada para o primeiro piso, com corrimão em metal dourado, tendo ao fundo um vitral colorido. A sala de reuniões mantém parte das características originais, com mesas e cadeiras de madeira de lei, luminárias e janelas do início do século passado. Concluída a reforma, o prédio da Associação Comercial de Ilhéus será aberto para a visitação de grupos de estudantes, pesquisadores, turistas e a população regional.