:: ‘estabilidade’
Como encontrar estabilidade no desequilíbrio
Basia Piechocinska
Não é fácil encontrar equilibro na dualidade da vida. Este mundo é cheio de contrastes, extremos opostos, coisas que gostamos e odiamos, coisas boas e ruins, há altos e baixos, exaltação e depressão, amor e medo. Parece que o nosso trabalho é de navegar entre esses extremos, procurando o equilíbrio.
Quando toda nossa existência está investida neste jogo entre os dois extremos os altos ficam cegamente altos e os baixos cegamente baixos. Quando estamos nos altos nos sentimos invencíveis e nos baixos como se este fosse o fundo de tudo, sem nenhuma esperança de mudar. Raramente conseguimos manter uma visão ampla e entrar em contato com a nossa sabedoria.
É este o nosso lote na vida? Ou existe alguma forma de mitiga-lo?
Existe sim. E a notícia boa é que ninguém pode arrancar a ferramenta de mitigação de você. Você só precisa começar usa-la. Ela é como uma terceira perna. Deixe-eu explicar.
Imagine uma cadeira com duas pernas. Ela fica muito instável. Qualquer ventinho a faz cair. Ela é como nos quando operamos só com a dualidade, com os dois extremos. Agora, imagine que acrescentamos mais uma perna a esta cadeira. De repente a cadeira não sucumbe mais aos ventinhos, nem aos ventos. Ela continua equilibrada, estável. Será que podemos encontrar uma terceira perna para ajudar equilibra-nos? Pois é. Já a temos.
Firjan e Fiesp pedem união e cobram responsabilidade da oposição
Em nota oficial, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo defendem a preservação da estabilidade institucional no Brasil e pedem união para superar a crise política e econômica que atinge o país.
Veja a nota:
“A FIRJAN e a FIESP vêm a público manifestar seu apoio à proposta de união apresentada ontem pelo Vice-Presidente da República, Michel Temer. O momento é de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional do Brasil.
A situação política e econômica é a mais aguda dos últimos vinte anos. É vital que todas as forças políticas se convençam da necessidade de trabalhar em prol da sociedade.
O Brasil não pode se permitir mais irresponsabilidades fiscais, tributárias ou administrativas e deve agir para manter o grau de investimento tão duramente conquistado, sob pena de colocar em risco a sobrevivência de milhares e milhares de empresas e milhões de empregos.
O povo brasileiro confiou os destinos do país a seus representantes. É hora de colocar de lado ambições pessoais ou partidárias e mirar o interesse maior do Brasil. É preciso que estes representantes cumpram seu mais nobre papel – agir em nome dos que os elegeram para defender pleitos legítimos e fundados no melhor interesse da Nação.
Ao mesmo tempo, é preciso que o governo faça sua parte: cortando suas próprias despesas; priorizando o investimento produtivo; deixando de sacrificar a sociedade com aumentos de impostos.
É fundamental ainda apoiar todas as iniciativas de combate à corrupção e punir exemplarmente todos os desvios devidamente comprovados.
É nesse sentido que a indústria brasileira se associa ao apelo de união para que o bom senso, o equilíbrio e o espírito público prevaleçam no Brasil.”
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