:: ‘espécies polinizadoras no Sul da Bahia’
Estudo premiado integra pesquisa e extensão no estudo de poluentes em colônias de abelha sem ferrão
Um projeto investiga os efeitos da poluição nas populações de espécies polinizadoras no Sul da Bahia. O resultado mais recente foi a premiação do trabalho apresentado pela acadêmica Geanne de Jesus Silva, com orientação da professora Leila Oliveira Santos e colaboração da professora Tácia Costa Veloso e do professor Caio Silva Assis Felix (UFBA) no Simpósio de Meliponicultura dos Biomas: Caatinga, Cerrado e Mata, ocorrido em setembro deste ano em Vitória da Conquista, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

O projeto Impactos da poluição atmosférica sobre as abelhas Melipona mondury Smith 1863 (Hymenoptera: Apidae) é realizado pela coordenadora, professora Leila Oliveira Santos, pela coorientadora, professora Tácia Costa Veloso e pela bolsista e discente do Bacharelado Interdisciplinar em Ciências, Geanne de Jesus Silva. O objetivo é despertar o interesse pela cultura e sustentabilidade, promovendo a conscientização do público-alvo sobre questões ambientais, focalizando o incentivo à reflexão sobre a redução do impacto ambiental das atividades humanas nas populações de abelhas. Para esse fim, as pesquisadoras e extensionistas desenvolveram atividades de coleta e análise de dados e ações extensionistas junto a escolas da região. No âmbito da pesquisa, o interesse esteve em realizar a análise de contaminação do mel por metais.

No âmbito da extensão, as ações tiveram a intenção de sensibilizar a comunidade sobre a importância das abelhas sem ferrão; demonstrar os impactos dos poluentes atmosféricos sobre as abelhas e o meio ambiente, bem como disseminar a informação dos resultados através de oficinas em escolas públicas e demais comunidades externas. As responsáveis pelo projeto também atuaram para promover atividades práticas e teóricas sobre meliponicultura e estimular a troca de conhecimentos entre pesquisadores, estudantes e profissionais. O público de interesse incluiu discentes, docentes, técnicos administrativos e terceirizados da UFSB, estudantes de escolas públicas, pesquisadores e professores e comunidade externa interessada em sustentabilidade e meliponicultura, com certificação nos minicursos e ações abertas à participação em geral.
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