
Descarte inadequado do lixo ameaça saúde pública e agrava impactos ambientais
Práticas exitosas realizadas na Afya Itabuna garantem ampliação da conscientização
do alunado, colaboradores e comunidade sobre ações em prol do meio ambiente
Manter uma saúde estável vai além de uma alimentação equilibrada. O meio em que a população vive e os resíduos presentes nele influenciam diretamente no surgimento e agravo de doenças. O lixo descartado de forma inadequada aumenta a quantidade de moscas, roedores e mosquitos – o que pode ser fator decisivo para a transmissão de enfermidades como a malária, leptospirose e dengue, segundo o Ministério da Saúde. Devido ao panorama, a faculdade Afya Itabuna reuniu um conjunto de práticas exitosas para descarte adequado e outras ações que promovam a sustentabilidade e a consciência ambiental no alunado, comunidade e colaboradores.
Entre as ações implementadas na unidade, estão metas de consumo consciente de água e energia, análise de ruídos, coleta seletiva, uso de energia solar, implementação do sistema de drenagem no estacionamento e o descarte adequado de medicamentos, pilhas e baterias.
As iniciativas colaboram para dirimir, de maneira local, um panorama ainda maior. Levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA) dá uma percepção ampla de uma situação alarmante, relativa ao tema: 33 milhões de toneladas de lixo tiveram destinação inadequada, somente no ano de 2023. Em dois anos, a realidade não mudou muito. Por isso, práticas como as da Afya Itabuna, que estimulam o bem-estar através de ações de sustentabilidade e se destacam por integrá-las ao cotidiano acadêmico, são necessárias para a mudança deste cenário.
É o que a Afya Itabuna, que foca na formação de novos médicos, pretende ao levar essas ações para dentro da instituição de ensino superior. A faculdade dispõe de um Sistema de Gestão Ambiental, alinhado a um setor de excelência operacional e projetos, no qual o aluno é incluído como parte integrante para prevenção de doenças futuras, às quais eles mesmos terão que tratar após a formação.
Micaela de Jesus Santos, responsável pelo setor de Gestão Ambiental da Afya Itabuna, afirma que o sistema adotado pela instituição busca adaptar processos internos e estruturas físicas, visando mitigar os impactos ambientais. Ela explica que há uma análise contínua em diferentes setores da faculdade, com o objetivo de identificar e corrigir práticas que possam prejudicar o meio ambiente. “Fazemos um planejamento de áreas mais sensíveis e trabalhamos para dirimir possíveis impactos. Além disso, também monitoramos o desempenho dos nossos fornecedores em relação a essa temática”, pontua.