A primeira etapa fundamental para o atendimento de saúde é a identificação do paciente, esse procedimento realizado de forma correta, evita erros e riscos para a pessoa atendida. Para reforçar os cuidados nessa prática, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, está treinando todas suas equipes para essa atividade.

hospital costa do cacauO protocolo de identificação do paciente foi implantado no HRCC, em 2019, está instituído e atende ao protocolo de uma das seis metas de segurança do paciente estabelecido pelo Ministério da Saúde. Todo usuário que entra na unidade hospitalar deve ser identificado, com a colocação de uma pulseira, em sua chegada, que só deve ser retirada em sua saída.

A enfermeira Adriana Santos, coordenadora do NSP do HRCC, informou que a meta é treinar todos os colaboradores do hospital, também orientar acompanhantes e pacientes, porque também fazem parte do processo. “Todos os nossos pacientes recebem a pulseira de identificação na recepção da emergência ou do ambulatório, mesmo que ele não fique internado ele é identificado. A pulseira só é retirada do braço do paciente quando ele sai da unidade hospitalar. Estamos reforçando esse protocolo com todos da nossa equipe”, explicou.

A coordenadora do NSP também ressaltou a importância da pulseira de identificação do paciente. “Sua função assegura que a assistência que vamos prestar é para aquele devido paciente. Existem muitos homônimos, então a pulseira de identificação evita o risco de falha, como dirigir um tratamento, um atendimento, uma medicação, a um paciente que não seja o paciente devido”, destacou.

Notificação dos eventos – Adriana Santos relatou que, durante o treinamento também está em destaque a importância da notificação dos eventos nas instituições de saúde. “Solicitamos que os eventos sejam notificados para que sejam investigados pelo NSP e coordenador do setor.  Existe um formulário para toda a unidade e através dele, o prestador, o paciente, o acompanhante, pode notificar uma ocorrência com o paciente, seja uma falha na assistência, uma queda, uma abertura de lesão, uma medicação não administrada ou qualquer outra ocorrência. Daí, esse formulário é encaminhado para o NSP que abre investigação junto a cada área e inicia uma tratativa, que vai identificar o que está causando aquela falha, tratá-la para que não volte a acontecer”, concluiu.