Para estruturar a proposta de regionalização da Saúde na Bahia o candidato ao governo do Estado Rui Costa diz que vai propor parcerias com clínicas e hospitais administrados pela iniciativa privada e instituições filantrópicas, através do programa Rede Saúde Para Todos.

Com a regionalização, o candidato da coligação Pra Bahia Mudar Mais vai aprofundar os avanços obtidos pelo governo nos últimos anos, quando foram inaugurados cinco novos hospitais, promovendo a descentralização do atendimento, dotando outras regiões, além da capital, com unidades que atuam na área de prevenção, tratamento e internação. “O governador Jaques Wagner encontrou a Saúde totalmente sucateada. Eu terei mais sorte. Herdarei alicerces sólidos para desenvolver meus projetos e avançar na proposta de  regionalização”

O Programa de Governo Participativo de Rui prevê a construção de sete novos hospitais no interior  e na Região Metropolitana de Salvador, para  aproximar os serviços da população, evitando que os pacientes tenham que fazer longas viagens para tratamentos de saúde.  “Toda estrutura para atendimento especializado estava concentrada na capital, que não dispunha de capacidade para assimilar a demanda. Wagner mudou esse quadro. Tanto que em 2012, a Bahia foi o 5º estado do país com maior investimento na área de saúde”.

Wagner inaugurou cinco grandes hospitais durante suas duas gestões: Hospital do Subúrbio em Salvador, Hospital Estadual da Criança em Feira de Santana, Hospital Regional de Juazeiro, Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, e Hospital Regional de Irecê. “Em 2006 o Estado tinha apenas 319 leitos de UTI disponíveis pelo SUS, localizados em oito municípios (Ribeira do Pombal, Feira de Santana, Camaçari, Salvador, Itabuna, Jequié, Vitória da Conquista e Porto Seguro)”, relaciona.

O número de vagas em UTI foi triplicado e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que não existia na Bahia, hoje somam 49 unidades em diversas regiões. “Meu adversário mente quando fala que construiu hospitais que funcionam há décadas, mas não responde porque quando deixou o governo em 2006 apenas 13 municípios dispunham de ambulâncias do SAMU”, provoca. “Não dá para falar que fez, quando não fez, nem UPA, nem SAMU, nem CAPs, nem promovia fornecimento de remédio para população de baixa renda”.