A morte tem o dom de edulcorar biografias. O obituário sempre dá um lustro no falecido e vida que segue, pelo menos pra quem está vivo.

Mas, no caso do ítalo-argentino Roberto Civita, dono da Editora Abril, não tem lustro que resolva.

Roberto transformou a revista Veja no maior lixo jornalístico da imprensa brasileira,  o que convenhamos não é tarefa das mais fáceis.

Uma revista que há muito tempo abriu mão de fazer jornalismo pra se transformar num panfleto direitista e anti-petista, mascarando editoriais como se fossem reportagens.

Semana após semana, Veja inventa, agride, calunia e traz denuncias sem provas, sempre em nome da liberdade de expressão.

E Veja é a obra-prima que consagra o legado de Civita,

Tao fantasiosos com os textos de Veja são os obituários gêneros de seu colega de mídia que não se cansam de tecer loas ao parceiro.

E poderia ser diferente?.