Comportamentos de apatia, desesperança e tristeza profunda podem indicar problemas com a saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas tiram a própria vida, por questões correlatas. O desafio é perceber sinais de alerta para buscar ajuda. Por isso, instituições de ensino voltadas para a área da medicina, como a Afya Itabuna, se dedicam a realizar  práticas internas para o bem-estar dos alunos.

 

O Núcleo de Experiência Discente (NED), setor inserido no cotidiano da Afya Itabuna, tem como compromisso, as práticas de manutenção da saúde mental e bem-estar dos discentes. É responsável por atender de forma multidisciplinar (psicólogas, letrólogas, pedagogas e psicopedagogas), servem como espaço de acolhimento às necessidades neste meio acadêmico que podem ter pessoas afetadas por questões deste cunho, realizando acolhimentos  psicológico e suporte psicopedagógico individualizados e coletivos através de ações que abrangem todo o corpo discente.

 

De acordo com a psicóloga e responsável pelo NED da Afya Itabuna, Graciene Costa, para acompanhamento desses alunos, são realizadas,  oficinas voltadas para aprimoramento, que unem práticas preventivas, formação de grupos colaborativos e atividades culturais – visando auxiliá-los em situações desafiadoras dentro de um ambiente acolhedor e inclusivo. “E, é isso, que a gente pretende entregar para a comunidade: um aluno que tenha posse de habilidades técnicas e que possa oferecer um trabalho humanizado e empático aos seus futuros pacientes”, afirma.

As ações estão relacionadas a questões como disciplina, gestão de tempo, inteligência emocional, trabalho em equipe, feedback, apoio e incentivo, conexão e sentimento de pertencimento ao ambiente são direcionadas a todos os alunos, inclusive aos discentes que apresentam laudos com diagnóstico como Dislexia, Transtorno do Espectro Autista, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, dentre outros. “Com estes alunos, a Afya Itabuna trabalha com o Plano Educacional Individualizado (PEI), identificando as dificuldades que o aluno pode enfrentar e qual o suporte (psicológico e psicopedagógico) que pode ser oferecido pela instituição de ensino, de maneira a permitir a inclusão e igualdade em relação aos demais”, cita a psicóloga.

 

A escuta individualizada e o acolhimento coletivo, acontece desde o primeiro período. Nesses acolhimentos, quando percebidos sinais de alerta, os estudantes são orientados e encaminhados a buscarem atendimento especializado externo. Todas essas ações são intensificadas ao longo do Setembro Amarelo, quando é implementada a Jornada da Saúde Mental, na qual, além de palestras, dinâmicas, bate-papo e ações para dirimir ansiedade, existe o incentivo à  busca por uma rede de apoio especializada, quando necessário; também são estimulados a buscar por hábitos saudáveis.

 

 

Setembro Amarelo na Afya

A campanha “Bora se Cuidar” busca dar visibilidade à importância da saúde mental e ser um porto seguro para médicos e estudantes de Medicina. Com uma abordagem leve e acessível, a iniciativa utiliza influenciadores para amplificar o tema e apoia o público por meio de diferentes formatos e canais: conteúdos em vídeo, podcasts especiais e uma landing page exclusiva que reúne chat de ajuda, cartilha de autocuidado e calendário de eventos, permitindo que cada pessoa escolha o formato que melhor se encaixa em seu momento.

 

 

Sobre a data

Em 2013, o tema foi colocado no calendário nacional pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) – dando notoriedade a essa questão. E, desde 2014, a ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linha de campanha preventiva. Quarta-feira (10), é oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano, como no caso da Afya Itabuna.