:: ‘Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF)’
Parceria promete aprimorar produtos da economia solidária no Litoral Sul da Bahia
O coordenador do Centro Público de Economia Solidária (Cesol) Litoral Sul, Thiago Fernandes, se reuniu nesta quarta-feira (01) com o superintendente estadual de Agricultura Familiar, Vinícios Videira. Na pauta, benfeitorias para o setor na região cacaueira como a ampliação do Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF).
Além disso, empreendimentos econômicos solidários serão beneficiados diretamente com a parceria por meio de ações conjuntas entre as instituições como palestras, eventos e formações para o desenvolvimento do segmento no território.
O coordenador do Cesol Litoral Sul avalia de forma positiva o diálogo com a pasta que, segundo ele, agregará ainda mais para a economia solidária na região. “A parceria com a SUAF [Superintendência Estadual de Economia Solidária] vem para fortalecer cada vez mais os diferentes empreendimentos que nós temos em suas respectivas cadeias socioprodutivas.”, aponta.
Para ele, a ampliação do selo no Litoral Sul do estado representa um avanço que soma ao trabalho de qualificação já executado pelo Cesol.
“O SIPAF já está consolidado no mercado e as pessoas já procuram produtos com essa identificação porque sabem da qualidade dos produtos, da procedência e por estar também ajudando famílias camponesas na geração de renda para essas pessoas. O selo vem agregar ao trabalho que o Cesol já vem desenvolvendo na área de assistência técnica, rotulagem, comercialização, embalagem e design.”, explica Fernandes.
O Cesol Litoral Sul integra a política de economia solidária na Bahia sob a chancela da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e segue empenhando esforços para o desenvolvimento do setor na região cacaueira com o apoio de parceiros como a SUAF.
Cooperativas da agricultura familiar avançam na conquista de mercados e faturam R$ 44,7 milhões
O cooperativismo na Bahia mostra sua força e relevância econômica e social, mesmo com cenário de crise gerado pela pandemia do coronavírus. Em 2020, somente 17 cooperativas da agricultura familiar somaram um faturamento de mais de R$ 44,7 milhões, garantindo renda direta a cerca de 5 mil famílias agricultoras, com a comercialização de produtos derivados do cacau, mandioca, umbu, caju, licuri, abacaxi, banana, café, milho, leite, além de pescados, caprinos e ovinos.
O resultado é reflexo dos investimentos do Governo do Estado, que proporcionaram as ferramentas necessárias, como apoio na base de produção e na gestão, agroindustrialização e acompanhamento técnico qualificado para que agricultores familiares de todas as regiões do estado produzissem alimentos e tivessem acesso a diversos segmentos do mercado. Desde 2015, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), foram investidos mais de R$ 1,6 bilhão.
Com isso, os produtos da agricultura familiar estão disponíveis em prateleiras e gôndolas de grandes e pequenas redes de supermercados de Salvador e do interior do estado, além de lojas de iniciativas próprias para venda direta e plataformas de comércio on-line. Já são mais de 2 mil produtos sustentáveis, orgânicos e veganos, certificados com Selo de Identificação de Produtos da Agricultura Familiar (SIPAF).
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