:: ‘Secti’
Poste autônomo pode ser a solução para iluminação pública no Recôncavo Baiano
Para quem vive nos centros urbanos não há muita preocupação sobre a vida sem iluminação pública, fator responsável pela segurança, ambientação e facilitador de diversas atividades do cotidiano. Entretanto, algumas localidades ainda sofrem com a falta deste recurso, como é o caso de algumas comunidades do Recôncavo Baiano. Pensando em reverter esta realidade, o professor Marcus Florentino da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), desenvolve junto a um grupo de estudantes, um projeto chamado EEEcolluz, que busca fornecer iluminação para áreas que ainda não são contempladas, através de um recurso científico e inovador: o poste autônomo.
O professor explica que o projeto foi inspirado pelo Litro de Luz, uma iniciativa que leva iluminação de baixo custo para regiões com pouca oferta de iluminação pública. “Dentre as energias renováveis disponíveis na natureza, a mais abundante é a energia solar. O aproveitamento dela como fonte de energia elétrica é baseado na tecnologia fotovoltaica, do qual a luz do sol é convertida diretamente em energia elétrica. Ou seja, enquanto o sol faz o seu trabalho, uma placa converte a energia solar em energia elétrica, que alimenta a bateria, deixando-a responsável por acender as lâmpadas durante a noite”, afirmou lembrando que a energia solar do Nordeste é bem aproveitada, pois a região possui índices solarimétricos que permitem usar as tecnologias solares fotovoltaicas com segurança energética.
Cidades baianas elegem delegados para Conferência Estadual de Ciência e Tecnologia
Democratizar a discussão em torno da nova política estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Esta é a proposta do Governo da Bahia, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), ao realizar 11 etapas macroterritoriais que antecedem a IV Conferência Estadual de CT&I. Após passar por Serrinha, Eunápolis, Salvador e Ilhéus, nesta quarta-feira (30) foi a vez de Vitória da Conquista, Juazeiro, Feira de Santana e Seabra receberem o evento e elegerem os delegados territoriais de cada região.
Com auditórios lotados, os campus das Universidades Estaduais de Feira de Santana (UEFS) e do Sudoeste da Bahia (UESB) reuniram representantes dos mais diversos segmentos para colaborar com o principal objetivo da Conferência que é a elaboração da nova política estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Da mesma forma, os auditórios dos campus da Uneb de Seabra e de Juazeiro também reuniram uma grande quantidade de pessoas interessadas nas temáticas propostas para discussão.
O superintendente de Inovação, Agnaldo Freire, que esteve em Feira de Santana, ressaltou a oportunidade que cada cidadão tem de se manifestar em torno de um tema tão importante. “A estrutura é voltada para dar voz a todo o estado para construir um documento tão importante como a política estadual de ciência e tecnologia. E fazemos tudo com muito satisfação, pois temos certeza que o interior do estado tem muito o que contribuir no direcionamento das ações do setor e por isso é muito relevante concentrar atenção não só na capital, mas em todas as regiões”, afirmou.
Conferência Macroterritorial em Ilhéus define ações de Ciência, Tecnologia e Inovação
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Governo do Estado, realizou, nesta terça-feira (29), na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, a etapa regional Litoral Sul das Conferências Macroterritoriais de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que acontece até dia 31 em onze cidades baianas, tem o objetivo de identificar as principais demandas e elaborar a nova política estadual do setor, considerado estratégico para o desenvolvimento regional. Além disso, a conferência elege os 20 delegados sulbaianos que participarão da IV Conferência de CT&I, nos dias 5 e 6 de dezembro, em Salvador.
Os 20 delegados escolhidos em cada macroterritório ficarão responsáveis por apresentar as demandas das regiões, representando os segmentos empresarial, Institutos de Ciência e Tecnologia, (universidades, centros de pesquisa), poder público, sociedade civil organizada e entidades de representação setorial, como, por exemplo, Fieb, Sebrae, Ibametro, dentre outros.
De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Científico da Secti, Washington Rocha, o governo “está construindo uma nova política estadual de Ciência e Tecnologia e o Sul da Bahia é uma região importante no contexto estadual. A participação de todos os segmentos da sociedade democratiza o processo e amplia o atendimento às demandas e dá mais eficiência à gestão pública”.
Sistemas online podem reinventar a produção industrial de cacau gourmet na Bahia
Com o poder de digitalizar os processos, a internet é responsável pelo o que alguns estudiosos chamam de a 4º revolução industrial, na qual novas tecnologias fundem o mundo físico, digital e biológico. Trazendo esta realidade para a Bahia, o professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Jauberth Abijaude, aplica um sistema baseado em Internet das Coisas para otimizar a produção do cacau, uma das maiores riquezas do estado. O intuito é montar uma cadeia de monitoramento, a fim de avaliar os processos do fruto com foco nas fases de fermentação e secagem das amêndoas, período no qual se desenvolvem características fundamentais do cacau gourmet.
Jauberth explica que o conceito de internet das coisas veio para facilitar tarefas do cotidiano que passam a ser realizadas com o auxílio de sensores e atuadores. “A tecnologia cria uma rede de objetos inteligentes que reúne e transmite dados para otimizar a vida das pessoas. O uso da Blockchain e dos contratos inteligentes adiciona uma camada de segurança nos dados coletados pelos sensores. A inspiração de trazer esta realidade virtual para o mundo do cacau veio do anseio de valorizar o fruto, que é uma joia baiana. Eu e meu grupo de pesquisadores buscamos também driblar o declínio na produção causado por infestações como a Vassoura de Bruxa, fungo que atingiu a produção brasileira de cacau no final dos anos 1980”, contou o pesquisador.
Parque Tecnológico da Bahia recebe primeiro laboratório de segurança cibernética
A Bahia acaba de ganhar seu primeiro laboratório de segurança cibernética. É que foi inaugurado nesta quarta-feira (16), no Parque Tecnológico, espaço administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o Lactec. Com o início das atividades do escritório, a Bahia sai na frente e consagra como o primeiro estado a receber uma unidade do grupo fora do Paraná, estado onde se encontra a sede do Lactec, que é um dos maiores centros de ciência e tecnologia do Brasil, além de ser referência em soluções inovadoras para o segundo setor.
A escolha tanto da Bahia quanto do Parque Tecnológico para o início da nova empreitada não foi à toa. De acordo com o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, a Bahia possui um grande potencial de inovação. “A expectativa é continuarmos expandindo nossa tecnologia pelo Norte e Nordeste, e a Bahia possui um cenário amplo para investirmos em iniciativas como esta. Já a escolha do Parque Tecnológico veio do anseio de estar próximo ao ecossistema de inovação do estado. Não queríamos ficar sediados somente em um escritório de algum empresarial. A presença de instituições acadêmicas e outras empresas do setor, além do próprio laço com a Secti, foi o maior atrativo para trazermos o Lactec para cá com essas possibilidades de networking”, afirmou.
Parceria traz inovação e tecnologia para Ilhéus
Ilhéus vai dispor de um “coworking”, modelo de trabalho em ambiente moderno para profissionais autônomos, com compartilhamento de espaço, serviços e informações. O projeto é viabilizado pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Prefeitura e visa oferecer um ambiente democrático, no qual o profissional terá à disposição estrutura física e recursos para o direcionamento dos seus negócios.
O ambiente de coworking é uma realidade para centenas de baianos. Para o prefeito Mário Alexandre a parceria é fruto da credibilidade do Governo do Estado com a cidade de Ilhéus e da articulação entre instituições e entidades públicas envolvidas na iniciativa.
“Estamos implantando como plano piloto um centro de inovação tecnológica para potencializar o desenvolvimento das empresas e dos segmentos não governamentais. Através da parceria com a Secti, vamos entregar, até dezembro, uma sala com acesso à internet e de forma gratuita. Isso irá fortalecer e trazer inovação tecnológica para a nossa cidade. A equipe está analisando os locais mais viáveis para o modelo”, destacou o prefeito.
Secti e Faeb alinham estratégias no 3º Workshop Cacau Sul Bahia
O cacau é considerado uma das maiores riquezas da Bahia. Agora, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb) vão unir forças para alavancar ainda mais este setor que tem alto potencial econômico. O elo entre as duas partes se estruturou durante o 3º Workshop Cacau Sul Bahia, que aconteceu no auditório do edifício sede da Faeb/Senar, localizado no Comércio, nesta quinta-feira (5). O tema do encontro foi “diversificação na produção de cacau”.
Antes mesmo do evento começar, a Secti, representada pela secretária Adélia Pinheiro, foi convidada para uma reunião de cortesia, na qual a equipe de diretoria da Faeb, liderada pelo presidente Humberto Miranda, apresentou os projetos da casa e afirmou o compromisso com a indústria agropecuária baiana. Já em sua fala ao longo da apresentação que antecedeu as atividades do Workshop, o presidente ressaltou a necessidade de aproximar a Secti para desenvolver o agronegócio na Bahia. “Todo baiano é um pouco cacauicultor pela importância que este fruto tem na história do estado e precisamos da ciência, tecnologia e inovação para desenvolver ainda mais esta área e, assim, torná-la novamente uma fonte econômica”, afirmou.
A secretária da Secti, Adélia Pinheiro, acredita que é necessário protagonizar este espaço da produção do cacau com inovação. “A região é muito rica, cheia de instituições de ensino, faculdades, e com o maior número de doutores, proporcional a quantidade de habitantes. Por tudo isso, é necessário estreitarmos os laços entre todo o ecossistema de CT&I e a produção de cacau. É uma satisfação colocar a Secti à disposição deste setor produtivo”, ressaltou.
Cientista baiana descobre substituto de agrotóxico em folhas de eucalipto
Hoje em dia, falar em agrotóxico se tornou um tema polêmico por trazer à tona um debate entre produzir alimentos em larga escala versus o risco à saúde da população. Entretanto, uma pesquisadora baiana dedicou um olhar mais sensível para esta problemática e questionou se poderia haver um agrotóxico capaz de prevenir pragas, mas que não ameaçasse a saúde. A partir dessa prerrogativa, a engenheira florestal Cátia Libarino desenvolveu um estudo com óleo de eucalipto para reduzir a manifestação de doenças em plantas.
A pesquisadora conta que há um déficit sobre estudos do controle de doenças em plantas com o uso de produtos de origem vegetal, em vez de químicos. “A ideia surgiu após observar manchas foliares em árvore de macadâmia provocadas pelo fungo Neopestalotiosis clavispora. Foi quando comecei a dar início ao estudo com óleos e extratos vegetais de eucalipto”, afirmou. Ela chama atenção para o fato que há a necessidade de valorizar os produtos florestais não madeireiros, que são mais sustentáveis, pois geram menos danos ao meio ambiente.
Desafio busca soluções para cadeia produtiva do chocolate
Com o tema “Como produzir e vender mais chocolate?”, o Desafio Semeando Soluções acolhe projetos de estudantes ou profissionais de qualquer área, maiores de 18 anos, com foco no aperfeiçoamento da logística, produção e exportação do chocolate no contexto regional da Costa do Cacau. As duas melhores soluções ganharão vagas para o programa Empretec do Sebrae (valor do programa é de R$1.000,00), e as terceira e quarta colocações, vagas para o programa Liderar Futuro. As inscrições para o desafio estão abertas até o dia 20 de agosto.
Iniciativa do Governo do Estado, com execução da Liga Universitária de Empreendedorismo, da Associação de Startups da Bahia e da Junior Achievement, a competição integra a programação do Salão de Empreendedorismo, que será realizado pelas secretarias estaduais do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), no Teatro Municipal Candinha Dórea, em Itabuna, no próximo dia 27.
Mais informações estão disponíveis no regulamento.
Desafio busca soluções para cadeia produtiva do chocolate
Com o tema “Como produzir e vender mais chocolate?”, o Desafio Semeando Soluções acolhe projetos de estudantes ou profissionais de qualquer área, maiores de 18 anos, com foco no aperfeiçoamento da logística, produção e exportação do chocolate no contexto regional da Costa do Cacau.
As duas melhores soluções ganharão vagas para o programa Empretec do Sebrae (valor do programa é de R$1.000,00), e as terceira e quarta colocações, vagas para o programa Liderar Futuro. As inscrições para o desafio estão abertas até o dia 20 de agosto.
Iniciativa do Governo do Estado, com execução da Liga Universitária de Empreendedorismo, da Associação de Startups da Bahia e da Junior Achievement, a competição integra a programação do Salão de Empreendedorismo, que será realizado pelas secretarias estaduais do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), no Teatro Municipal Candinha Dórea, em Itabuna, no próximo dia 27.
Mais informações estão disponíveis no regulamento.
Inscrições: http://bit.ly/semeandosol
Regulamento: http://bit.ly/Semeandosolucoes