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Cidades baianas elegem delegados para Conferência Estadual de Ciência e Tecnologia
Democratizar a discussão em torno da nova política estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Esta é a proposta do Governo da Bahia, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), ao realizar 11 etapas macroterritoriais que antecedem a IV Conferência Estadual de CT&I. Após passar por Serrinha, Eunápolis, Salvador e Ilhéus, nesta quarta-feira (30) foi a vez de Vitória da Conquista, Juazeiro, Feira de Santana e Seabra receberem o evento e elegerem os delegados territoriais de cada região.
Com auditórios lotados, os campus das Universidades Estaduais de Feira de Santana (UEFS) e do Sudoeste da Bahia (UESB) reuniram representantes dos mais diversos segmentos para colaborar com o principal objetivo da Conferência que é a elaboração da nova política estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação. Da mesma forma, os auditórios dos campus da Uneb de Seabra e de Juazeiro também reuniram uma grande quantidade de pessoas interessadas nas temáticas propostas para discussão.
O superintendente de Inovação, Agnaldo Freire, que esteve em Feira de Santana, ressaltou a oportunidade que cada cidadão tem de se manifestar em torno de um tema tão importante. “A estrutura é voltada para dar voz a todo o estado para construir um documento tão importante como a política estadual de ciência e tecnologia. E fazemos tudo com muito satisfação, pois temos certeza que o interior do estado tem muito o que contribuir no direcionamento das ações do setor e por isso é muito relevante concentrar atenção não só na capital, mas em todas as regiões”, afirmou.
Conferência Macroterritorial em Ilhéus define ações de Ciência, Tecnologia e Inovação
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Governo do Estado, realizou, nesta terça-feira (29), na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, a etapa regional Litoral Sul das Conferências Macroterritoriais de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento, que acontece até dia 31 em onze cidades baianas, tem o objetivo de identificar as principais demandas e elaborar a nova política estadual do setor, considerado estratégico para o desenvolvimento regional. Além disso, a conferência elege os 20 delegados sulbaianos que participarão da IV Conferência de CT&I, nos dias 5 e 6 de dezembro, em Salvador.
Os 20 delegados escolhidos em cada macroterritório ficarão responsáveis por apresentar as demandas das regiões, representando os segmentos empresarial, Institutos de Ciência e Tecnologia, (universidades, centros de pesquisa), poder público, sociedade civil organizada e entidades de representação setorial, como, por exemplo, Fieb, Sebrae, Ibametro, dentre outros.
De acordo com o superintendente de Desenvolvimento Científico da Secti, Washington Rocha, o governo “está construindo uma nova política estadual de Ciência e Tecnologia e o Sul da Bahia é uma região importante no contexto estadual. A participação de todos os segmentos da sociedade democratiza o processo e amplia o atendimento às demandas e dá mais eficiência à gestão pública”.
Sistemas online podem reinventar a produção industrial de cacau gourmet na Bahia
Com o poder de digitalizar os processos, a internet é responsável pelo o que alguns estudiosos chamam de a 4º revolução industrial, na qual novas tecnologias fundem o mundo físico, digital e biológico. Trazendo esta realidade para a Bahia, o professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Jauberth Abijaude, aplica um sistema baseado em Internet das Coisas para otimizar a produção do cacau, uma das maiores riquezas do estado. O intuito é montar uma cadeia de monitoramento, a fim de avaliar os processos do fruto com foco nas fases de fermentação e secagem das amêndoas, período no qual se desenvolvem características fundamentais do cacau gourmet.
Jauberth explica que o conceito de internet das coisas veio para facilitar tarefas do cotidiano que passam a ser realizadas com o auxílio de sensores e atuadores. “A tecnologia cria uma rede de objetos inteligentes que reúne e transmite dados para otimizar a vida das pessoas. O uso da Blockchain e dos contratos inteligentes adiciona uma camada de segurança nos dados coletados pelos sensores. A inspiração de trazer esta realidade virtual para o mundo do cacau veio do anseio de valorizar o fruto, que é uma joia baiana. Eu e meu grupo de pesquisadores buscamos também driblar o declínio na produção causado por infestações como a Vassoura de Bruxa, fungo que atingiu a produção brasileira de cacau no final dos anos 1980”, contou o pesquisador.
Parque Tecnológico da Bahia recebe primeiro laboratório de segurança cibernética
A Bahia acaba de ganhar seu primeiro laboratório de segurança cibernética. É que foi inaugurado nesta quarta-feira (16), no Parque Tecnológico, espaço administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o Lactec. Com o início das atividades do escritório, a Bahia sai na frente e consagra como o primeiro estado a receber uma unidade do grupo fora do Paraná, estado onde se encontra a sede do Lactec, que é um dos maiores centros de ciência e tecnologia do Brasil, além de ser referência em soluções inovadoras para o segundo setor.
A escolha tanto da Bahia quanto do Parque Tecnológico para o início da nova empreitada não foi à toa. De acordo com o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, a Bahia possui um grande potencial de inovação. “A expectativa é continuarmos expandindo nossa tecnologia pelo Norte e Nordeste, e a Bahia possui um cenário amplo para investirmos em iniciativas como esta. Já a escolha do Parque Tecnológico veio do anseio de estar próximo ao ecossistema de inovação do estado. Não queríamos ficar sediados somente em um escritório de algum empresarial. A presença de instituições acadêmicas e outras empresas do setor, além do próprio laço com a Secti, foi o maior atrativo para trazermos o Lactec para cá com essas possibilidades de networking”, afirmou.
Parceria traz inovação e tecnologia para Ilhéus
Ilhéus vai dispor de um “coworking”, modelo de trabalho em ambiente moderno para profissionais autônomos, com compartilhamento de espaço, serviços e informações. O projeto é viabilizado pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com a Prefeitura e visa oferecer um ambiente democrático, no qual o profissional terá à disposição estrutura física e recursos para o direcionamento dos seus negócios.
O ambiente de coworking é uma realidade para centenas de baianos. Para o prefeito Mário Alexandre a parceria é fruto da credibilidade do Governo do Estado com a cidade de Ilhéus e da articulação entre instituições e entidades públicas envolvidas na iniciativa.
“Estamos implantando como plano piloto um centro de inovação tecnológica para potencializar o desenvolvimento das empresas e dos segmentos não governamentais. Através da parceria com a Secti, vamos entregar, até dezembro, uma sala com acesso à internet e de forma gratuita. Isso irá fortalecer e trazer inovação tecnológica para a nossa cidade. A equipe está analisando os locais mais viáveis para o modelo”, destacou o prefeito.
Secti e Faeb alinham estratégias no 3º Workshop Cacau Sul Bahia
O cacau é considerado uma das maiores riquezas da Bahia. Agora, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faeb) vão unir forças para alavancar ainda mais este setor que tem alto potencial econômico. O elo entre as duas partes se estruturou durante o 3º Workshop Cacau Sul Bahia, que aconteceu no auditório do edifício sede da Faeb/Senar, localizado no Comércio, nesta quinta-feira (5). O tema do encontro foi “diversificação na produção de cacau”.
Antes mesmo do evento começar, a Secti, representada pela secretária Adélia Pinheiro, foi convidada para uma reunião de cortesia, na qual a equipe de diretoria da Faeb, liderada pelo presidente Humberto Miranda, apresentou os projetos da casa e afirmou o compromisso com a indústria agropecuária baiana. Já em sua fala ao longo da apresentação que antecedeu as atividades do Workshop, o presidente ressaltou a necessidade de aproximar a Secti para desenvolver o agronegócio na Bahia. “Todo baiano é um pouco cacauicultor pela importância que este fruto tem na história do estado e precisamos da ciência, tecnologia e inovação para desenvolver ainda mais esta área e, assim, torná-la novamente uma fonte econômica”, afirmou.
A secretária da Secti, Adélia Pinheiro, acredita que é necessário protagonizar este espaço da produção do cacau com inovação. “A região é muito rica, cheia de instituições de ensino, faculdades, e com o maior número de doutores, proporcional a quantidade de habitantes. Por tudo isso, é necessário estreitarmos os laços entre todo o ecossistema de CT&I e a produção de cacau. É uma satisfação colocar a Secti à disposição deste setor produtivo”, ressaltou.
Cientista baiana descobre substituto de agrotóxico em folhas de eucalipto
Hoje em dia, falar em agrotóxico se tornou um tema polêmico por trazer à tona um debate entre produzir alimentos em larga escala versus o risco à saúde da população. Entretanto, uma pesquisadora baiana dedicou um olhar mais sensível para esta problemática e questionou se poderia haver um agrotóxico capaz de prevenir pragas, mas que não ameaçasse a saúde. A partir dessa prerrogativa, a engenheira florestal Cátia Libarino desenvolveu um estudo com óleo de eucalipto para reduzir a manifestação de doenças em plantas.
A pesquisadora conta que há um déficit sobre estudos do controle de doenças em plantas com o uso de produtos de origem vegetal, em vez de químicos. “A ideia surgiu após observar manchas foliares em árvore de macadâmia provocadas pelo fungo Neopestalotiosis clavispora. Foi quando comecei a dar início ao estudo com óleos e extratos vegetais de eucalipto”, afirmou. Ela chama atenção para o fato que há a necessidade de valorizar os produtos florestais não madeireiros, que são mais sustentáveis, pois geram menos danos ao meio ambiente.
Desafio busca soluções para cadeia produtiva do chocolate
Com o tema “Como produzir e vender mais chocolate?”, o Desafio Semeando Soluções acolhe projetos de estudantes ou profissionais de qualquer área, maiores de 18 anos, com foco no aperfeiçoamento da logística, produção e exportação do chocolate no contexto regional da Costa do Cacau. As duas melhores soluções ganharão vagas para o programa Empretec do Sebrae (valor do programa é de R$1.000,00), e as terceira e quarta colocações, vagas para o programa Liderar Futuro. As inscrições para o desafio estão abertas até o dia 20 de agosto.
Iniciativa do Governo do Estado, com execução da Liga Universitária de Empreendedorismo, da Associação de Startups da Bahia e da Junior Achievement, a competição integra a programação do Salão de Empreendedorismo, que será realizado pelas secretarias estaduais do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), no Teatro Municipal Candinha Dórea, em Itabuna, no próximo dia 27.
Mais informações estão disponíveis no regulamento.
Desafio busca soluções para cadeia produtiva do chocolate
Com o tema “Como produzir e vender mais chocolate?”, o Desafio Semeando Soluções acolhe projetos de estudantes ou profissionais de qualquer área, maiores de 18 anos, com foco no aperfeiçoamento da logística, produção e exportação do chocolate no contexto regional da Costa do Cacau.
As duas melhores soluções ganharão vagas para o programa Empretec do Sebrae (valor do programa é de R$1.000,00), e as terceira e quarta colocações, vagas para o programa Liderar Futuro. As inscrições para o desafio estão abertas até o dia 20 de agosto.
Iniciativa do Governo do Estado, com execução da Liga Universitária de Empreendedorismo, da Associação de Startups da Bahia e da Junior Achievement, a competição integra a programação do Salão de Empreendedorismo, que será realizado pelas secretarias estaduais do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), no Teatro Municipal Candinha Dórea, em Itabuna, no próximo dia 27.
Mais informações estão disponíveis no regulamento.
Inscrições: http://bit.ly/semeandosol
Regulamento: http://bit.ly/Semeandosolucoes
Secti e Sebrae debatem parceria para projetos de inovação
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) se reuniram para articular meios de promover o avanço do estado, tomando como pauta os novos espaços de inovação. O Diretor de Inovação e Competitividade da Secti, Péricles Magalhães, acredita que a parceria com o Sebrae na incubação de startups foi essencial para estruturar melhor as empresas. “A união foi muito proveitosa no intuito de alinhar ao máximo os ideais de inovação com os empreendedores instalados em espaços como o Parque Tecnológico”, relembrou. Além disso, uma das possíveis diretrizes nesta parceria, seria o apoio do Sebrae para buscar capacitações locais nas regiões onde a Secti pretende inaugurar Espaços Fazer”.
No total, 24 cidades baianas foram escolhidas para que em um momento inicial recebam esses novos espaços colaborativos com foco em fomentar o empreendedorismo através da inovação. Dessas 24, dez cidades possuem sede do Sebrae, o que pode facilitar o relacionamento na hora trabalhar em conjunto. A escolha dessas cidades foi baseada por densidade estratégica, analisando as demandas de empreendedorismo e o comércio local.