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Workshop incentiva startups para incubação no Parque Tecnológico da Bahia
Com o objetivo de democratizar o acesso ao ecossistema de CTI e gerar inclusão e diversidade no Parque Tecnológico, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) vai realizar mais um workshop para tirar dúvidas sobre o Edital que vai incubar novas startups no local. A novidade é que este evento será voltado para empreendedores das áreas de saúde, agricultura, economia criativa, mulheres e afroempreendedores. O evento virtual acontece na próxima terça-feira (12), às 15h, com transmissão pelo canal do Youtube da Secti. A participação é gratuita e direcionada para micro e pequenas empresas de Base Tecnológica (EBT) ou startups interessadas em se instalar na Áity Incubadora.
De acordo com o diretor de Inovação e Competitividade da Secti, Péricles Magalhães, o evento é uma ótima oportunidade para tirar dúvidas, pois ocorrerá de forma transversal, trazendo a participação de outras secretarias. “Contaremos com a participação de representantes das secretarias de Política para as Mulheres, Saúde, Cultura e Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, além de José Gileá, da Agência Uneb de Inovação, que, recentemente, passou a administrar a gestão do Parque, e Leka Hattori, da Associação Baiana de Startups (Abas). Dessa forma, queremos alcançar maior representatividade dos segmentos de mulheres empreendedoras e empoderadas, agronegócio, indústria criativa, entre outros”, disse.
Edital para novas Startups
O edital para incubar novas empresas no Parque Tecnológico da Bahia, através da Áity Incubadora, estará disponível até o dia 31 de janeiro para as empresas de Base Tecnológica (EBT) ou startups interessadas. No total, até 12 novas empresas serão impulsionadas, não somente com os benefícios de residir em um local que promove a integração entre o ecossistema de CTI, mas também capacitação, orientação e mentoria, através de parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Bahia). Mais informações podem ser obtidas através do site da Secti.
Secti promove webinar sobre desenvolvimento e ciência, tecnologia e inovação em saúde
Na quinta edição da série Secti – Diálogos Virtuais, o encontro, que será transmitido através do canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), nesta quinta-feira (10), às 10h30, será focado em debater sobre CTI e desenvolvimento em saúde. Para apresentar o tema e dialogar com a plateia sobre o assunto, a Secti convidou a mestre em economia e doutora em saúde coletiva, Erika Aragão e o mestre e doutor em ciência política, Carlos Gadelha.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, que faz a abertura e medição do evento, a série propõe temas variados, que estejam associados a ciência, tecnologia e inovação na interface com o contexto atual. “Debater sobre desenvolvimento em saúde é primordial para enfrentarmos os desafios que estamos vivendo atualmente, durante a pandemia de Covid-19. Além disso, a CTI torna-se uma ferramenta para potencializar os setores da saúde, em prol da melhoria e amplitude de atendimento médico e na busca pelas formas de democratizar o acesso a serviços de saúde”, declarou.
Os convidados deste Diálogo são grandes especialistas no assunto. Carlos é doutor em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ), coordenador das Ações de Prospecção da Presidência da Fiocruz e professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (DAPS/ENSP/FIOCRUZ). Possui vasta produção científica e é Líder do Grupo de Pesquisa Desenvolvimento, Complexo Econômico-industrial e Inovação em Saúde. Também foi vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz; secretário de Ciência e Tecnologia e Produtos Estratégicos do Ministério da Saúde e secretário de Desenvolvimento Industrial e Competitividade do Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior.
Inscrições abertas para novas startups se instalarem no Parque Tecnológico da Bahia
Com o objetivo de selecionar empresas de base tecnológica para serem incubadas e impulsionadas no Parque Tecnológico da Bahia, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), responsável pela administração do equipamento, reestruturou a Áity Incubadora de Empresas, que passou a ser gerida pela Agência de Inovação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Com a nova gestão, a Áity, também conhecida como Espaço Fortalecer, abrirá vagas, através de chamada pública, para que startups possam se instalar no Parque e receber capacitação, orientação e mentoria, através de parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Bahia).
Os selecionados pelo edital contarão com monitoramento, por parte do Sebrae, nas cinco dimensões de desenvolvimento de um negócio: empreendedorismo, tecnologia, capital, mercado e gestão, além de espaço físico de até 40m² por empresa incubada. A trilha de maturidade também prevê orientação empresarial e apoio na formação de estratégias competitivas e crescimento, na identificação de potenciais parceiros, alianças estratégicas de negócios no Brasil e no exterior, na elaboração e encaminhamento de projetos para captação de recursos junto às agências de fomento e instituições de apoio, entre outros.
Parque Tecnológico da Bahia inaugura nova fase com a autogestão
Com o objetivo de gerar sinergia entre os entes do ecossistema de CTI e para melhor integrar as empresas que estão instaladas no local, a gestão do Parque Tecnológico da Bahia, equipamento que é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), contratou a Associação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (AEPTEC) para operacionalizar a gestão dos serviços do equipamento. A cerimônia virtual, que oficializa a nova administração, acontecerá às 16h30, através do canal no Youtube, e contará com a participação de João Leão, vice-governador do Estado e secretário de Desenvolvimento Econômico, Walter Pinheiro, secretário de Planejamento, Edelvino Filho, secretário de Administração, Paulo Moreno, procurador Geral do Estado, Nestor Duarte, secretário de Administração Penitenciária, Marilda Gonçalves, diretora da Fiocruz Bahia, Cristine Araújo, diretora da AEPTECBA, Marcus Dratovsky, CEO da X-Testing e Ruben Delgado, presidente da Softex Nacional.
O contrato terá vigência de 4 anos, e, durante este período, vai permanecer recebendo orientação estratégica das ações por parte do Governo do Estado, através da Secti, que também irá monitorar e avaliar continuamente a execução do contrato e de seus indicadores de eficiência. De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, ao transferir a gestão operacional do Parque para a Associação, o equipamento ganhará uma nova operação que tem muito a contribuir com o ecossistema e com o desenvolvimento. “Ao passar a gestão para a AEPTEC, o espaço alcançará maior convergência entre empresas, poder público e a academia, repercutindo em mais desenvolvimento científico e tecnológico e utilização de inovação. Após a concretização, o Parque Tecnológico da Bahia seguirá rumo à sua autossustentabilidade, consolidando o seu protagonismo no desenvolvimento do ecossistema de CTI e empreendedorismo do Estado da Bahia”, destacou ao reiterar que um novo edital para abrigar novas empresas no local está próximo de ser lançado. “Em breve, teremos novas startups residindo no Tecnocentro, para promover, ainda mais, o investimento em ideias inovadoras”.
Fapesb realiza seminário virtual sobre saúde da população negra
Com o objetivo de combater o racismo e a intolerância religiosa, bem como criar, promover e executar políticas públicas com vistas à promoção da igualdade racial, a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vai realizar, hoje (25), a partir das 15h, pelo canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), um seminário online com o tema: “Saúde da População Negra: Importância da Pesquisa e do Fomento, no combate ao Racismo Institucional”. A ação compõe uma série de atividades do Governo da Bahia, relacionados ao Novembro Negro na Década dos Afrodescendentes.
O evento vai contar com as pesquisadoras Climene Camargo, enfermeira e PhD em Sociologia da Saúde, além de professora Titular da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e Maria Cândida de Queiroz, gestora pública, graduada em serviço social, que implantou e coordenou o Programa Municipal de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme da Prefeitura Municipal de Salvador e foi co-fundadora da Associação Baiana das Pessoas com Doenças Falciformes (ABADFAL).
Fungo é utilizado para tratar doenças de plantas em projeto criado na Bahia
Em busca de suprir a demanda real e necessária para um manejo eficiente e sustentável da pior doença da bananeira, o analisa Leandro Rocha, da Embrapa Mandioca e Fruticultura, selecionou um agente de controle biológico, o Trichoderma asperellum, para controlar o fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), causador da doença murcha de Fusarium em bananeira, antes conhecida como mal-do-Panamá. De acordo com o analista, os resultados obtidos nos últimos cinco anos de experimentação demonstraram a capacidade do isolado de T. asperellum em melhorar o sistema radicular das plantas de bananeira, o que ajuda na absorção de nutrientes e combate ao patógeno, além de agir diretamente sobre os causadores da doença. “Os resultados são animadores para o estabelecimento de um manejo sustentável direcionado a pior doença da bananeira atualmente”, disse Leandro.
Segundo ele, a questão ambiental trouxe à tona o conceito de sustentabilidade e de desenvolvimento sustentável. “Tendo em vista a missão da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que apoiou o projeto em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade da agricultura, este trabalho surgiu de uma necessidade para combater esta doença que afeta inúmeros agricultores. A ideia de desenvolver esta solução tecnológica teve início com meu trabalho de tese de doutorado, que foi desenvolvido no CNPMF sob a orientação do pesquisador Fernando Haddad da Embrapa, e da professora Ana Cristina Fermino Soares, da UFRB”, declarou.
Secti debate sobre CTI e desenvolvimento econômico em live gratuita
Na terceira edição da série Secti – Diálogos Virtuais, o encontro, que será transmitido através do canal do Youtube da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), nesta quinta-feira (19), às 10h30, será focado em debater sobre CTI e desenvolvimento econômico. Para apresentar seus respectivos pontos de vista, o presidente do Banco Fator, Gabriel Muricca Galípolo, se junta a doutora em economia e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fernanda De Negri, para uma apresentação sobre o tema que conta com espaço para perguntas por parte da plateia e discussões sobre o assunto na contemporaneidade.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, que faz a abertura do evento, a série propõe temas variados, que estejam associados a ciência, tecnologia e inovação na interface com o contexto atual. “Encontramos neste formato de encontros virtuais quinzenais, uma possibilidade de manter unido o ecossistema de CTI, em virtude da pandemia de Covid-19. Já debatemos sobre Inteligência Artificial, Fake News, e agora abordaremos um tema que abre espaço para tantas questões. Como nosso futuro econômico será moldado ao longo da retomada das atividades pós isolamento social? Como a CTI pode se tornar uma ferramenta para ser utilizada em soluções que diminuam os impactos causados na nossa sociedade durante este período? O evento de quinta é uma ótima oportunidade para refletirmos sobre soluções possíveis com pessoas que são especialistas no assunto”, destacou.
Internet em alta velocidade chega em mais duas cidades baianas
O Governo da Bahia, através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) continuam o trabalho conjunto para expandir o Programa Veredas Novas pelo Estado, que beneficia estudantes, professores e pesquisadores das mais variadas áreas do ensino, com o acesso à internet de qualidade. Após a ativação dos circuitos nos municípios de Paulo Afonso e Juazeiro, em parceria com a RePEPE – Rede Pernambucana de Pesquisa e Educação, as próximas cidades contempladas com o projeto são Vitória da Conquista e Guanambi, que terão novas redes de fibra óptica interligando a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ao Sistema RNP. Ilhéus, Itabuna, Senhor do Bonfim e Itaberaba também receberão a infraestrutura de fibra óptica do Sistema RNP ainda nesta primeira fase de implantação, com previsão de ativação no primeiro semestre de 2021.
O Coordenador Geral de Infraestrutura de TI da Secti, Grinaldo Oliveira, acredita que firmar parcerias estratégicas é fundamental em projetos como este, assim como ocorreu com a realização das reuniões técnicas de alinhamento com a Secretaria da Educação (Sec). “Para a região Oeste, por exemplo, deveremos ter acesso, por intermédio de acordos firmados pela RNP, a canais do sistema óptico implantado pela RNP sobre fibras ópticas da linha de transmissão elétrica existente entre Serra da Mesa, no Tocantins, e Camaçari, na Bahia, da empresa Taesa. Também, através da parceria com provedores nacionais, a expansão da rede deverá beneficiar entidades privadas e outras ligadas a diversos tipos de associações e ao ecossistema de inovação”, disse.
Estudante baiana desenvolve biocombustível a partir de bananas
A banana é uma fruta tropical, tipicamente conhecida no mundo inteiro, que possui seu sabor associado a diversos tipos de consumo e sua imagem está presente no imaginário da população, seja em pinturas, em desenhos, roupas ou até mesmo acessórios. Entretanto, uma estudante do ensino médio do Instituto Federal da Bahia (Ifba), Raphaella Gondim, decidiu transformar o fruto em algo inusitado: um biocombustível. Ela, que faz parte do curso técnico integrado de Química, encontrou em propriedades da polpa da banana da prata, um potencial para transformar a biomassa em etanol e, a partir daí, criar um combustível sustentável.
Raphaella explica que o trabalho vai associar dois fatores importantes, que são o reaproveitamento de uma biomassa que seria descartada e a produção de um bioetanol que emite menos gases de efeito estufa, pois o mesmo é obtido a partir de uma matéria-prima alternativa à cana-de-açúcar. “Nosso maior desejo, meu e do meu grupo de pesquisa, é que haja a produção de um trabalho que beneficie a sociedade devido aos fatores de sustentabilidade”, disse, ao relembrar que a inspiração para desenvolver este projeto surgiu durante as pesquisas sobre a produção de bioetanol. “Fiquei curiosa sobre como funcionavam as etapas de produção desse biocombustível, e percebi que o mesmo pode ser produzido a partir de diferentes biomassas, então comecei a pesquisar sobre possíveis opções e percebi o grande potencial das bananas como matéria-prima para a produção do etanol. Esse potencial se deve tanto às altas taxas de açúcares na fruta, como às altas taxas de perda e desperdício da mesma”.
De acordo com a pesquisadora, o diferencial desse estudo é que ele apresenta não só vantagens ambientais, como também vantagens econômicas, visto que o projeto não necessita de custos com a aquisição da biomassa, uma vez que a mesma seria descartada. “Além disso, uma das nossas hipóteses é que o etanol obtido da banana apresente vantagens no rendimento quando comparado ao etanol da cana-de-açúcar. Os benefícios além de ambientais tornam-se também econômicos, pois esperamos que o “Bananol”, nome que batizamos o produto, apresente um melhor custo-benefício quando comparado a outras opções e, assim, possa ser utilizado amplamente pela população, que costuma evitar o produto devido ao alto custo comparado à gasolina”, destacou.
Secti promove debate sobre Fake News com Malu Fontes e Wilson Gomes
A próxima edição da série “Secti Diálogos Virtuais”, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, vai debater o tema Fake News com os professores da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, Malu Fontes e Wilson Gomes, no dia 5 de novembro, às 10h30, através do canal no Youtube @SectiBahia. A série, que estreou no dia 22 de outubro com o tema Inteligência Artificial, traz convidados especiais, quinzenalmente, em um encontro para debater sobre assuntos relacionados à contemporaneidade da ciência, da tecnologia e da inovação.
De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, o modelo virtual surgiu como uma alternativa em meio à pandemia de Covid-19. “Os encontros que eram frequentes entre os atores do ecossistema de inovação, tiveram de ser suspensos devido às normas de distanciamento social. Pensando em se adaptar a essa situação, quando se faz cada vez mais necessário falar sobre conhecimento científico, a Secti se propôs a lançar esta série, com o objetivo de reiterar a necessidade de investir neste tema para o avanço da sociedade”, destacou Adélia.