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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Secti’

Cientista baiana cria nova vacina para alergias

neuza 1A ciência ainda não tinha criado um tratamento para alergias de maneira eficaz e sem efeitos colaterais, até surgirem os primeiros estudos de biologia molecular. Agora, um grupo de pesquisadores da Bahia, liderado pela professora Neuza Alcântara Neves, decidiu desenvolver uma nova forma de combater as doenças alérgicas, a partir desta técnica. O projeto, que é produzido simultaneamente em Salvador e na Europa, traz a recombinação dos agentes causadores da reação alérgica no organismo do indivíduo com o intuito de curar a alergia ao ácaro, a mais comum entre a população baiana.

De acordo com a cientista, o trabalho teve início há mais de 10 anos no laboratório de Alergia e Acarologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), onde, junto a um grupo de pesquisa, ela presta serviços para a empresa Alergolatina, ao mesmo tempo em que realiza estudos sobre alergia e asma com a população de Salvador em colaboração com os professores Maurício Barreto, Camila Figueiredo e Álvaro Cruz da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ufba. “Através deste trabalho, mostramos que as alergias são muito prevalentes na capital baiana e resultam em grande custo financeiro por parte da saúde pública para disponibilizar tratamento”, sinalizou.

A diferença em relação às vacinas que já existem está na quantidade de efeitos colaterais. “Em vez de utilizar o próprio organismo que causa alergia para gerar imunidade no paciente, nesta nova vacina, o gene que codifica a proteína causadora da reação alérgica no indivíduo é colocado em uma bactéria que faz ela produzir grandes quantidades desta proteína. Este processo diminui para quase zero a possibilidade de a vacina gerar efeitos adversos como sintomas de alergia comuns em vacinas de extratos”, explicou.

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Startup baiana lança aplicativo gratuito de viagem

viagemNa hora de organizar uma viagem, existem diversos aplicativos para comprar passagens ou conhecer pontos turísticos, mas a Viva Inovação, startup que esteve incubada no Parque Tecnológico, que é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), resolveu ir além. A empresa deu origem ao Namoa App, que é capaz de gerir uma das maiores preocupações dos viajantes: o custo.

Através do Namoa, o usuário pode fazer roteiros de viagem e, ao mesmo tempo, acompanhar o gasto financeiro. “A plataforma propõe um mecanismo que sugere, de acordo com o perfil do viajante, hotéis, restaurantes, museus e outras opções de passeios que já estão cadastrados. A partir daí, é possível definir a quantidade de dias e o valor a ser gasto diariamente”, explicou o sócio-diretor da Viva, Albert Moreira.

O sistema conta com avaliações que ajudam a gerar informações sobre os melhores lugares e, consequentemente, auxilia no feedback para as empresas. Além disso, a interface interativa permite sugerir novos locais para o turista visitar, além de alterar valores.

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Pesquisadores baianos criam sistema único capaz de simular patologias cardíacas

 

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Quando se fala em saúde, todo mundo sabe que qualquer descuido pode ser fatal. Por isso, os cursos da área buscam tornar cada vez mais reais as dificuldades da rotina desses profissionais. Através deste princípio, um grupo de pesquisadores do Polo de Inovação de Salvador (PIS), unidade do Instituto Federal da Bahia (IFBA), com sede no Parque Tecnológico, desenvolveu para a empresa Algetec, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), um sistema de simulação de patologias do coração capaz de reproduzir ou imitar determinados aspectos reais com pacientes que sofrem problemas cardíacos como, por exemplo, um infarto.

1O simulador de paciente é composto de tórax e cabeça, do qual gera todos os sinais elétricos de eletrocardiograma (ECG) que um monitor cardíaco capta no corpo humano. Além de possuir estrutura mecânica e eletrônica que demonstram dados simulados sobre a situação, um aplicativo interativo permite ao professor programar a simulação de eventos para o aluno treinar ações terapêuticas, enquanto acompanha a evolução do quadro clínico em função do tratamento adotado.

De acordo com Josemir Alexandrino, professor de eletrônica, que esteve à frente do projeto, este simulador suporta manobras clínicas como massagens cardíacas, recebe a aplicação de descarga elétrica e reproduz os sons característicos dos batimentos cardíacos. “Muitos desses produtos que estão no mercado atualmente limitam os estudantes ao modelo virtual fornecido pelo próprio fabricante que não gera sinais elétricos do ECG. Isso pode levar à falta de experiência por parte do profissional na hora de lidar com a situação real”, explicou.

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Salvador sedia 8ª edição do maior evento de games do Norte e Nordeste

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A oitava edição do Gamepólitan, maior evento de games das regiões Norte e Nordeste, começou ontem (27), reunindo competidores e apaixonadas por jogos, tecnologia e inovação no campus Paralela da Faculdade Unijorge. A programação segue até hoje (28) com apresentações, bate-papos com especialistas, torneios e espaços dedicados a jogos analógicos ancestrais, capitaneados pelo projeto Oficinas Lúdicas.

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“Todo o conteúdo do evento foi pensado para a família, com o tema ‘desplugar para reconectar’. Nosso objetivo é ajudar as pessoas a entenderem que o mundo digital não é a única possibilidade, que jogar não significa necessariamente estar na frente da televisão ou do computador, mas que pode ser um momento interessante de interação entre as pessoas. Para isso estamos trazendo jogos clássicos e narrativos, diferentes do que as pessoas estão acostumadas”, afirmou a gestora de conteúdo do Gamepólitan, Evelin Castro.

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Secti e Fapesb realizam encontros no interior para divulgar edital de inovação

inovaçãoCom o objetivo de estimular a comunidade empreendedora e científica em todo o estado, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) vai realizar encontros em seis municípios baianos (Jequié, Jacobina, Irecê, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Ilhéus), entre 26 de julho e 2 de agosto, para divulgar e tirar dúvidas acerca do Edital Centelha Bahia. O incentivo financeiro, que tem foco em negócios inovadores, vai disponibilizar R$ 60 mil por projeto selecionado através do edital que está disponível desde o dia 24 de junho.

Para participar dos encontros, é necessário se inscrever através do link bit.ly/eventocen. O programa, lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), vinculada à Secti, está com inscrições abertas até o dia 7 de agosto por meio do endereço eletrônico www.programacentelha.com.br/ba. No total, o Centelha Bahia vai conceder R$ 1,6 milhão em recursos de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis).

A iniciativa, que faz parte da estratégia do Governo do Estado de apoiar o empreendedorismo e inovação em todo território baiano, é resultado de uma ação cooperada de parceiros do Ecossistema de Inovação. Na Bahia, a execução é Fapesb, enquanto no âmbito federal fica por conta da Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). São também apoiadores o Conselho das Fundações de Amparo (Confap), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e a Fundação CERTI.

Confira o cronograma dos encontros:

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Pesquisadora amplia estudos sobre riscos da exposição solar

andreaGrande parte da população sabe que o sol pode ser sinônimo de perigo e provocar o desenvolvimento de doenças como o câncer de pele, mas ainda assim resiste a adotar atitudes preventivas para não prejudicar a própria saúde. É o que mostram os estudos, sobre comportamento populacional perante os danos que a exposição ao sol pode causar, da física Andrea Morégula, professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Este tema tão importante é a pauta desta semana do Bahia Faz Ciência, série de reportagens lançada pela Secti e Fapesb, a fim de aproximar o cidadão da produção científica no estado.

 

Dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que mais de 30% de todos os cânceres diagnosticados são câncer de pele não melanoma, causados pela exposição excessiva ao sol e sem proteção adequada, como explica Andrea. “Apesar dos benefícios que pode haver na nossa vida, ainda há um problema a nível mundial em relação à falta de cuidados na hora de tomar sol. O que acontece é que as pessoas acreditam que somente passar o protetor solar as deixam protegidas, e, por isso, não tomam nenhuma outra medida”.

 

O projeto consiste em primeiramente entender se a população da amostragem (757 pessoas, entre pacientes do SUS e estudantes), que se concentra no Sul da Bahia, conhece os índices de radiação solar e se adotam hábitos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A partir dessas informações, é possível gerar novas orientações para os órgãos públicos responsáveis revisarem a linguagem que utilizam para a população se prevenir contra doenças de pele, oriundas da exposição ao sol.

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Programa Centelha Bahia recebe propostas de negócios inovadores até 7 de agosto

centelha bahiaEm 2016, o analista de sistemas Mateus Carvalho participou de um edital de financiamento de negócios inovadores promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb). A oportunidade lhe permitiu desenvolver um aplicativo para mototáxis. Com a experiência, o jovem empreendedor ampliou seu ramo de atuação através dos conhecimentos aprendidos e da rede de contatos que construiu. Atualmente, Mateus possui uma empresa que fornece aplicativos de mobilidade em cidades de médio porte de diversas regiões do país.

Um novo edital de apoio a negócios inovadores foi lançado pela Fapesb no mês de junho, em parceria com o Governo Federal, e vai receber propostas até o dia 7 de agosto. Mais de um R$1,6 mi estão sendo disponibilizados pelo Programa Centelha. “Toda pessoa que é residente no estado e que tenha a idade mínima de 18 anos pode participar do edital. Não precisa ter empresa neste momento, ou seja, todo mundo que tem um CPF pode fazer o seu cadastro e apresentar suas idéias, explica o responsável pela Coordenação de Competitividade Empresarial Fapesb, Alzir Mahl.

A expectativa do programa é de selecionar 28 projetos de até R$ 60 mil em financiamento cada um. A seleção acontecerá em três etapas. Para inscrições e informações sobre o edital, basta acessar o site www.programacentelha.com.br/ ba/.

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Startup baiana inova e ganha destaque internacional

startupAntecipar os imprevistos e diminuir os riscos. Este lema contém as palavras-chave para definir o projeto I4sea (pronuncia “ai for si”) que está levando o nome da Bahia para o mundo. Já imaginou uma plataforma capaz de prever se uma onda poderá atrapalhar um navio na hora em que ele desembarcar no porto? A empresa pensou em uma solução para essa questão e, devido ao aspecto inovador, foi convocada pelo Governo de Portugal para implementar o sistema em dois portos do país.

Nascida como uma ideia entre alunos do curso de graduação em Oceanografia, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a empresa I4sea surgiu em Salvador, através de um desenvolvimento independente, que, posteriormente, ganharia o apoio da Ufba em forma de convênio. Alguns anos depois, a empresa se instalou no Parque Tecnológico da Bahia, espaço vinculado à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secti).

De acordo com o CEO da empresa, Bruno Balbi, o sistema nada mais é do que uma forma de prever riscos para gerar manobras estratégicas. “Imagine que um navio vai atracar amanhã, no porto de Salvador. O sistema criado pela I4sea consegue prever como estarão os ventos e as ondas no momento em que o navio desembarcar. A partir daí, é possível gerenciar medidas para evitar riscos de acidentes ou até perdas de mercadorias”, explicou.

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Jovens cientistas desenvolvem método para combater a diabetes com casca de fruta

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No Brasil, cerca de 12,5 milhões de pessoas sofrem com a diabetes. Em busca de diminuir este índice, estudantes do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano), localizado em Catu, iniciaram pesquisas para utilizar uma fruta típica do extremo sul baiano, o mangostão, para tratar a doença. Neste 8 de julho, dia em que se comemora o Dia da Ciência e do Pesquisador Científico, este trabalho estreia a nova série da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), intitulada “Bahia Faz Ciência”, que vai divulgar, semanalmente, assuntos relacionados ao cenário científico da Bahia.

cie 2A ideia de utilizar o fruto como alternativa para o tratamento da diabetes partiu de um credo popular de que a mesma é benéfica para diminuir o açúcar no organismo. Segundo o orientador do projeto, o professor Saulo Capim, foi em uma feira, na cidade de Ilhéus, que surgiu o interesse sobre o alimento. “Ao ver o mangostão pela primeira vez, a vendedora me informou que várias pessoas consomem a infusão da casca. Depois, descobri que nos países asiáticos, a população costuma utilizar o fruto para tratar várias doenças”, contou.

A investigação logo constatou que o mangostão possui alto valor de pectina, substância que ajuda a eliminar colesterol e açúcar do organismo. Mas a questão era, como transformar essa matéria prima em um alimento acessível e prático para consumo? A solução foi criar uma farinha a partir da casca do fruto. “Cerca de 80% do peso do mangostão está na casca, que geralmente é descartada. Ao ser reutilizado, o material pode ser considerado sustentável, uma vez que não será depositado no meio ambiente. Além disso, a farinha pode ajudar no tratamento de quem tem diabetes ou auxiliar, de forma preventiva, as pessoas que fazem parte do quadro de risco”, destacou.

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Concerto sinfônico acontece simultaneamente pela primeira vez na Bahia

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O acesso à internet é capaz de aproximar uma nação e conectar pessoas de diferentes locais unidas pelo mesmo objetivo. Foi através deste potencial tecnológico que a Rede Metropolitana de Salvador (Remessa), instituição ligada à Rede Nacional de Pesquisa (RNP), com o apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), realizou uma transmissão simultânea, nesta quarta-feira (3), entre os artistas dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) e os integrantes da Orquestra Juvenil da Bahia. Ambos tocaram e cantaram a mesma música, liderados por diferentes regentes, porém unidos pela conexão com a internet.

O evento aconteceu simultaneamente na reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e no Parque do Queimado, primeira sede do Neojiba. A apresentação foi articulada pela Remessa, em comemoração aos 10 anos em que atua na capital. De acordo com a secretária da Secti, Adélia Pinheiro, a população baiana pode ir ainda mais longe quando há acesso democrático à tecnologia. “Nesta data, um dia após a comemoração do 2 de julho, consagramos outro marco histórico em nosso estado. É importante relembrar que uma década de trabalho para trazer internet de alta velocidade (entre 1 e 10Gb), possibilitando aos jovens compartilhar sua arte com o mundo, só foi possível graças à união entre os setores que promovem a inclusão”, destacou.

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