:: ‘protótipo para coletar e separar microplásticos nas praias’
Pesquisa realizada pela UFSB e IFBA resultou em protótipo para coletar e separar microplásticos nas praias
O projeto que deu origem a um pedido de patente depositado junto ao Instituto Nacional de Proteção Intelectual (INPI), desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais (PPGCTA), mestrado associativo entre IFBA e UFSB, oferece uma perspectiva de limpeza de praias poluídas por plásticos. O protótipo do Equipamento de separação de microplásticos da areia da praia (ESMAP) é resultado de uma pesquisa em nível de mestrado da engenheira mecânica Andreina Alexandra Diaz Carrillo, orientada pelo professor Sílvio Tarou Sasaki. A ideia é que, a partir desse primeiro modelo, se possa prosseguir com pesquisa e desenvolvimento de um equipamento de maior porte para limpeza das areias das praias em maior escala. O problema que se quer ajudar a resolver com o invento é intenso, dada a grande quantidade de plásticos que são produzidos, usados e descartados todos os dias, além do potencial poluente desses materiais em contato com as águas.
Conforme Andreina e o professor Sílvio, a pesquisa visou a criação de um protótipo para coleta e separação de microplásticos em areias de praia. Os microplásticos são um dos principais poluentes dos oceanos na atualidade, são partículas com tamanho menor que 5 mm e que em geral são disponibilizadas aos oceanos via continente. Além dos aditivos inseridos nos microplásticos quando de sua fabricação, esse tipo de partícula pode ainda absorver poluentes orgânicos como hidrocarbonetos do petróleo, pesticidas, fármacos entre outras substâncias, disponibilizando esses poluentes para os ecossistemas. O objetivo do estudo foi desenvolver um protótipo que pudesse coletar e separar os microplásticos das areias de praia, de uso de laboratório para poder desenvolver pesquisa na área, tendo como perspectiva futura um equipamento que possa auxiliar na limpeza das praias.
A necessidade de desenvolvimento de um equipamento que pudesse auxiliar na remoção dos microplásticos das praias foi o fator inicial para que o estudo fosse desenvolvido. Andreina se empenhou na busca em literatura sobre equipamentos que pudessem realizar essa separação. Porém, observou que existia uma lacuna em equipamentos que pudessem realizar a separação em areias de praia. A partir desse ponto começou a elaborar diversos desenhos técnicos visando otimizar o melhor protótipo.
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