:: ‘Parque Tecnológico’
Santa Casa de Itabuna moderniza Parque Tecnológico do Hospital Manoel Novaes
O Parque Tecnológico do Hospital Manoel Novaes está sendo modernizado pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna. Com recursos repassados pelo Ministério da Saúde e contrapartida da SCMI, foram investidos cerca de R$ 3,4 milhões em equipamentos e materiais permanentes.
Entre os equipamentos que vão melhorar a assistência ao paciente estão 23 berços aquecidos, instalados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-NEO) e Unidade de Cuidado Intermediário Convencional. “São equipamentos para acelerar a recuperação das crianças prematuras que necessitam de cuidado muito especial”, explica a diretora técnica do Hospital Manoel Novaes, a médica Fabiane Chávez.
Foram adquiridos também um tomógrafo computadorizado, aparelho de Raio-X móvel, ventiladores pulmonares pressométricos e volumétricos, biombos plumbíferos, aparelhos de CR digitalizador de imagens radiográficas, eletrocardiógrafo, monitores cardiotocógrafo, tomógrafo computadorizado, cinco incubadoras (estacionária) e endoscópio flexível.
MAIS EQUIPAMENTOS
Parque Tecnológico e Cimatec criam plataforma de assistência rural
A assistência técnica é uma das atividades mais importantes para a melhoria e avanço da produção da agricultura familiar. Pensando em facilitar essa tarefa, o Estado da Bahia, através das Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e de Desenvolvimento Rural (SDR), representadas pelos titulares das pastas, André Joazeiro e Jeandro Laytynher, respectivamente, assinaram, nesta quarta-feira (21), na solenidade do Ater Biomas, um protocolo de intenções para o desenvolvimento de uma plataforma virtual que vai oferecer auxílio especializado aos agricultores.
Com investimento estimando em R$ 2,1 milhões, o objetivo é facilitar a vida do agricultor por meio da conectividade. Com uso da ferramenta, será possível identificar e resolver problemas sem precisar ir até o local, evitando custo do deslocamento e trazendo soluções de forma ágil. Serão beneficiadas com a iniciativa cerca de 600 mil famílias, em torno de 2,4 milhões de pessoas. Além disso, essa importante ação passa também pelo projeto piloto, desenvolvido pela Secti, que é o Conecta Bahia Rural, que vai prover acesso à internet de forma gratuita para comunidades rurais em diversos territórios do estado.
Secti estimula inclusão em seleção de startups para o Parque Tecnológico
Precisamos fazer um recorte para mulheres, para negros, para profissionais do agronegócio e da indústria criativa quando se trata de inovação”. É desta forma que a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, abordou o tema empreendedorismo e inovação durante o Workshop do Edital de Incubação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia, realizado pela Secti, nesta terça-feira (12), através do Youtube. O evento foi direcionado para diversos segmentos, como mulheres empreendedoras, afroempreendedores, entre outros, para tirar dúvidas e prestar esclarecimentos sobre o edital da Aity Incubadora, que vai selecionar 12 novas empresas para residir no Parque Tecnológico, onde também receberão capacitação e acompanhamento por parte do Sebrae.
Além da presença de Adélia, o encontro contou com Arany Santana, secretária de Cultura, Daniele Costa, chefe de gabinete da Secretaria de Política para Mulheres (SPM), Eduardo Rodrigues, superintendente da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Diego Daltro, da Secretaria de Saúde (Sesab), além do coordenador de Articulação Institucional da Secti, Sócrates Santana, que mediou o encontro. O bate papo foi seguido pela apresentação do diretor de Inovação e Competitividade da Secti, Péricles Magalhães, e o superintendente de Inovação, Agnaldo Freire, que explicaram o histórico e o cenário atual do Parque, os principais pontos do Edital, além de esclarecer dúvidas do público.
Startup baiana lança aplicativo gratuito de viagem
Na hora de organizar uma viagem, existem diversos aplicativos para comprar passagens ou conhecer pontos turísticos, mas a Viva Inovação, startup que esteve incubada no Parque Tecnológico, que é administrado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), resolveu ir além. A empresa deu origem ao Namoa App, que é capaz de gerir uma das maiores preocupações dos viajantes: o custo.
Através do Namoa, o usuário pode fazer roteiros de viagem e, ao mesmo tempo, acompanhar o gasto financeiro. “A plataforma propõe um mecanismo que sugere, de acordo com o perfil do viajante, hotéis, restaurantes, museus e outras opções de passeios que já estão cadastrados. A partir daí, é possível definir a quantidade de dias e o valor a ser gasto diariamente”, explicou o sócio-diretor da Viva, Albert Moreira.
O sistema conta com avaliações que ajudam a gerar informações sobre os melhores lugares e, consequentemente, auxilia no feedback para as empresas. Além disso, a interface interativa permite sugerir novos locais para o turista visitar, além de alterar valores.
Empresa instalada no Parque Tecnológico é finalista do Prêmio Nacional de Inovação
A Topos Informática, empresa instalada desde 2012 no Parque Tecnológico da Bahia – gerido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti) -, é finalista do Prêmio Nacional de Inovação, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro, Pequenas Empresas (Sebrae) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Os vencedores serão conhecidos no dia 10 de junho, no 8º Congresso de Inovação, que acontece em São Paulo. As empresas concorrem a R$ 150 mil pré-aprovados no Edital de Inovação para a Indústria e a uma imersão internacional em um ambiente de inovação.
A 8º edição do prêmio recebeu inscrição de 1.746 empresas, entre as quais apenas 27 foram selecionadas para a etapa final, após um rigoroso processo que contou com entrevistas e visitas técnicas. A premiação é dividida em cinco categorias: gestão da inovação, inovação de produto, inovação de processo, inovação organizacional e inovação em marketing. Já por modalidades, são três modalidades: Micro e Pequenas Empresas (MPEs), médias empresas e grandes empresas. Algumas das finalistas concorrem em mais de uma categoria, caso da Topos Informática que concorre em três das cinco na modalidade MPEs: processo, organizacional e gestão da inovação.
Governo apresenta parque para desenvolvimento do cacau e chocolate no Sul da Bahia
A apresentação do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia, que vai funcionar dentro da Universidade Estadual Santa Cruz (Uesc), na rodovia Ilhéus-Itabuna, marcou as comemorações dos 60 anos da implantação da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac). O evento foi realizado da manhã desta segunda-feira (20), na sede regional da instituição, e contou com as presenças dos secretários estaduais de Agricultura, Vitor Bonfim; Ciência e Tecnologia, José Vivaldo Mendonça; Meio Ambiente, Geraldo Reis; e Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues.
Articulado pela secretaria estadual de Ciência e Tecnologia e a Uesc, o Parque vai funcionar dentro da Uesc com foco na criação e inovação da cadeia produtiva do cacau e chocolate no Sul da Bahia. Foram três anos de estudos para o desenvolvimento do projeto do Parque que irá auxiliar, ainda, na qualificação dos ensinos Técnico e Superior da região. O Parque tem previsão de investimentos de R$ 6,5 milhões até 2019 e possui ainda como metas o desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental, produtividade e competitividade do cacau e do chocolate, fomento à produção agroindustrial, agroecologia e agricultura familiar e manejo e conservação dos recursos florestais.
A primeira estrutura do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia será inaugurada no mês de março. Trata-se do Centro de Inovação do Cacau, instalado em uma área dentro do Instituto Nacional de Pesquisa e Análises Físico-quimicas da Uesc.
De acordo com José Vivaldo Mendonça, “a Ceplac é uma referência mundial em pesquisa de cacau. Com o apoio do Governo do Estado, atuando em parceria com a Ceplac, a Universidade Estadual de Santa Cruz, e a Universidade Federal do Sul da Bahia, vamos ampliar o processo de geração de tecnologia voltada para o desenvolvimento regional, que passa pelo fortalecimento da cadeia produtiva do cacau”.
O superintendente regional da Ceplac, Antonio Zugaib, destacou que “a parceria com o Governo do Estado é importante porque envolve não apenas recursos, mas difusão do conhecimento entre as instituições, tendo o Parque Científico e Tecnológico como agente catalizador para o desenvolvimento regional”.
Para o secretário Jerônimo Rodrigues, “o grande desafio é adotar um modelo que garanta a retomada econômica do cacau e, para isso, o Governo do Estado tem estabelecido parcerias que fortaleçam a cadeia produtiva do chocolate e programas de diversificação como agroindústria e fruticultura”.
O secretário Geraldo Reis afirmou que haverá investimentos em técnicas de produção que permitam a conservação ambiental, já que o cacau, por suas características de cultivo, contribui para a preservação da Mata Atlântica.
Ampliação da produção
Já o secretário Vitor Bonfim disse que o Governo está trabalhando em conjunto com a Ceplac para ampliar a produção de cacau e reduzir a dependência da importação de amêndoas da África e da Ásia, que oferecem riscos de introdução de pragas.
Para o presidente da Associação dos Municípios da Região Cacaueira e do Consórcio Intermunicipal Litoral Sul, Antônio de Anízio, “a Ceplac e o Governo do Estado são fundamentais nesse processo em que se busca agregar valor ao cacau, através da produção de amêndoas de qualidade e da fabricação de chocolate gourmet, ampliando a geração de emprego e renda”.
A comemoração dos 60 anos da Ceplac foi encerrada com a entrega de placas homenagens a funcionários e de uma palestra sobre a história da instituição, criada por Juscelino Kubitschek e que nas décadas de 1970 e 1980 elevou a produção de cacau na Bahia para 400 mil toneladas/ano. Atualmente, em processo de retomada, a produção é de cerca de 130 mil toneladas/ano e, além das amêndoas, estão sendo feitos investimentos na produção de chocolate, com a criação de cerca de 20 marcas, que já atingem os mercados nacional e internacional de chocolates finos.
Entidades pedem Parque Tecnológico no Sul da Bahia
A proposta de implantação do Parque Tecnológico na região Sul da Bahia foi apresentada à secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Andrea Mendonça, em reunião realizada na Secti, com a participação de diversas entidades – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – (Ceplac), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Instituto Federal da Bahia (IFBA), Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), entre outros.
“A Secti está à disposição e vamos buscar parcerias, com empresas e institutos para fazer acontecer esse projeto”, pontua Andrea. Ainda parabenizou a iniciativa das entidades e reforçou “que é de suma importância expandir esses instrumentos de fomento à ciências e tecnologia em nosso estado”.
O superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart Cunha, destacou a importância do Parque para o desenvolvimento da região. Segundo ele, o projeto vai fomentar a pesquisa, principalmente de novas tecnologias para manutenção da maior matéria-prima do sul baiano, o cacau. O pró-reitor da Ufesba, professor Rogério Quintana, reforçou a viabilidade ao apresentar o panorama dos parques no Brasil.
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