:: ‘Instituto Cabruca’
Seminário de Cidadania Rural em Pau Brasil debate desenvolvimento regional
Aconteceu na Câmara de vereadores de Pau Brasil o I Seminário de Cidadania Rural de Pau Brasil. O evento foi realizado pelo Instituto ECOBAHIA, Cooperativa Agrícola de Pau Brasil – COOAP e o Instituto Cabruca com o apoio do Governo do Estado.
Os palestrantes abordaram temas importantes para o desenvolvimento rural, segurado especial e emissão de CAF. O coordenador da BAHIATER do litoral sul Bernardino Rocha debateu sobre a emissão de CAF, legislação que criou o cadastra dos agricultores familiares famíliare e sua necessidade. Ele se colocou a disposição para que os que necessitarem dos serviços da extensão rural possam procurar as entidades de Assistência e Extensão Rural.
Em seguida, ocorreu a apresentação do seguro paramétrico feita por Marco Andrade, consultor da NEWE. Marcos demostrou às lideranças presentes que há uma cultura de seguro em que não protege o agricultor mas sim os bancos e essa proposta vem para corrigir essa distorção.
Instituto ECOBAHIA, Instituto CABRUCA e COOAP articulam desenvolvimento rural no Sul da Bahia
Aconteceu em Pau Brasil uma reunião com várias lideranças da área rural para planejamento das atividades em várias regiões do município. O encontro foi promovido pelo Instituto ECOBAHIA, Instituto CABRUCA e COOAP. A reunião contou com as presenças do superintendente da BAHIATER Lanns Almeida, do coordenador da BAHIATER no Litoral Sul Bernardino Rocha e do agente de desenvolvimento da CAR Anderson Francescone.
O município de Pau Brasil tem se destacado nos investimentos do Governo do Estado e atualmente estão em execução três projetos do Programa Bahia Produtiva e mais uma ação no programa Aliança Produtiva no Assentamento Assucena, com investimentos que ultrapassam mais de 4 milhões de reais, incluindo o projeto ” Água da Ybitira”, que tem uma extensão de 18 quilômetros e beneficiará cerca de 70 famílias indígenas.
A reunião contou ainda com as presenças do Cacique Flávio, do povo Kamakã, e do Presidente da Associação Assucena do MST que afirmaram satisfação com os resultados do encontro
Capítulo de livro estimula o conhecimento sobre as Plantas Alimentícias Não-convencionais
Heleno Nazário
Talvez o fato das Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC) serem em geral desconhecidas pela população brasileira seja um bom exemplo de riqueza não aproveitada. O consumo predominante de alimentos industrializados e o efeito disso na saúde humana, a grande quantidade de pessoas em situação de insegurança alimentar e a imensa diversidade de flora no país, dentre outros fatores, podem ajudar a explicar a importância de fazer renascer o interesse em cultivar e consumir essas plantas que são tão nutritivas e ao mesmo tempo tão ausentes das nossas mesas.
Quando os dados científicos vêm alinhados com experiências de cultivo e de consumo desses alimentos, a atenção para com aqueles motivos se faz acompanhar da água na boca. É o efeito do capítulo Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) associadas ao agrossistema cacau-cabruca no sul da Bahia, publicado no livro Guia de Manejo do Agroecossistema Cacau Cabruca vol.2, editado pelo Instituto Cabruca e assinado pelos pesquisadores Alessandra Quirino Bertoso dos Santos Jardim, Jomar Gomes Jardim, José Lima Paixão e Larissa Corrêa do Bomfim Costa. O capítulo apresenta uma pequena amostra de espécies alimentícias pouco conhecidas, como o cansanção-vermelho, e de partes em geral descartadas de alimentos bem presentes, como a banana e o aipim, e completa o texto com uma série de receitas com as PANC.
Outro ponto relevante é que o capítulo descreve como o agrossistema cacau-cabruca favorece o cultivo desses alimentos pouco usuais, ampliando os argumentos a favor de ecossistemas agroflorestais como provedores de espécies vegetais alimentícias e medicinais. É o ciclo completo da sustentabilidade, abrindo possibilidade de conseguir lucro econômico sem prejudicar o ambiente e de aumentar a oferta de alimento saudável e acessível para a população.
Pesquisadores de São Paulo conhecem jequitibá mais alto do Brasil no Sul da Bahia
Pesquisadores do Museu da Casa Brasileira/SP, e do Instituto de Botânica/SP, acompanhados de técnicos da Codeter e Ceplac, conheceram o Jequitibá mais alto do Brasil classificado no concurso de jequitibás, realizado em 2013 pelo Instituto Cabruca. A árvore, da espécie Jequitibá Rosa, que mede 56 metros de altura e 7,6 metrosm de circunferência. está localizada na Fazenda Boa Lembrança, em Ubatã, no Sul da Bahia, de espólio de Sandoval Alcântara.
Ricardo Cardim do Museu da Casa Brasileira, Luciano Zandona do Instituto de Botânica e os fotógrafos e cinegrafistas Cassio Vasconcelos e Alex Vicitin estão elaborando trabalho técnico/cientifico com a realização de estudos, com pesquisas, documentação e fotografias, para a edição de um livro destacando espécies arbóreas da Mata Atlântica. O foco é histórico botânico e a importância das plantas na composicão ambiental.
Segundo Cardim, “não foram identificadas em áreas de Mata Atlântica no Brasil, árvores com porte e altura maior que o Jequitibá em Ubatã”. “As árvores da Mata Atlântica no Sul da Bahia são um referencial para todo o Brasil e servem como exemplo de como o cacau contribui para a conservação ambiental”, afirma o técnico da Ceplac, José Mendes
Agricultores familiares conhecem produção de chocolate
Agricultores familiares do Sul da Bahia participaram de um curso ministrado pela coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento do Instituto Cabruca, Adriana Reis, que abordou os aspectos do cacau fino e de commodities , a qualidade, mercado, o processo da colheita e o armazenamento. A agricultura familiar vem se consolidando como modelo de produção no cacau cabruca, a alternativa viável para alcançar nichos de mercado que exigem respeito pelo meio ambiente, responsabilidade social e qualidade do cacau para produção de chocolate,
O curso, realizado na fábrica modelo de chocolate da Ceplac, abrangeu o processamento do cacau até a produção e comercialização do chocolate. De acordo com Sândalo Barreto, engenheiro agrônomo da Bahiater, que participou do curso, “a Bahiater tem papel fundamental nesse processo de desenvolvimento territorial, e o curso permitiu socializar o aprendizado e multiplicar as técnicas de produção de chocolate com os agricultores familiares”.
Escola Chocolate da Floresta lança calendário de Cursos de Extensão
A Escola Chocolate da Floresta, vinculada ao Instituto Cabruca, lançou o calendário anual de cursos presenciais que terão início no próximo 25 de abril. Localizada na Avenida Dois de Julho, 379, no centro da cidade, a escola está oferecendo três modalidades de cursos e um roteiro de experiência gastronômica, intitulado “do Cacau ao Chocolate”, que contam com a participação da pesquisadora Adriana Reis.
Os cursos de extensão têm carga horária de 20 horas, 40 e de 80 horas, e abordarão temas como A Cadeia do Cacau e Chocolate no Brasil, Preparo do Cacau Fino, Fabricação do Chocolate a partir de Amêndoas e Introdução à Confeitaria. Com 20 horas, o curso Faça seu Chocolate aborda as oportunidades de mercado para chocolates de origem e a elaboração de chocolate a partir de amêndoas, incluindo torra, descasca, pré-moagem, moagem, refino, conchagem, temperagem, enformagem, solidificação e embalagem.
O curso Da Árvore à Barra, de 40 horas, além de abordar a elaboração de chocolate e a cadeia do cacau ao chocolate, irá capacitar o aluno em produção de cacau fino, com aulas práticas na Fazenda Leolinda, do renomado produtor João Tavares, premiado por duas vezes no Salon du Chocolat em Paris.
Já o curso Chocolate da Floresta, com duração de 80 horas, é destinado às pessoas que desejam conhecer todo o sistema de produção de cacau, preparo do cacau fino, elaboração de chocolate em pequena escala e introdução à confeitaria, também com aulas práticas do cacauicultor João Tavares, em sua fazenda Leolinda, e com a chef Miriam Pinkowski, entre outros chocolatiers famosos.
No segmento específico do turismo, o curso Turismo Gastronômico do Cacau ao Chocolate terá foco na gastronomia do cacau ao chocolate, envolvendo a visitação ao laboratório da Escola Chocolate da Floresta, visita a fazendas, degustação de frutos de cacau, polpa, nibs, geleias, sucos, chás, chocolate cru e tradicional, oriundos de diversas variedades genéticas. Com duração de 12 horas, sendo apenas quatro horas aula por dia.
Instituto Cabruca inaugura em Ilhéus a primeira Escola de Chocolate da Bahia
O Instituto Cabruca realizará nesta sexta-feira, em Ilhéus, a inauguração da Escola Chocolate da Floresta, primeira escola de chocolate da Bahia, com o objetivo de estimular a criação de talentos e competências, valorizar a sustentabilidade, qualidade, inovação e a origem do cacau e chocolate no Brasil. A solenidade ocorrerá às 19 horas, na sede do Cabruca, localizada na Avenida Dois de Julho, 379, no centro da cidade.
Ao longo de sua atuação, o Instituto percebeu a necessidade de uma maior agregação de valor ao cacau enquanto alimento, seus sabores, cultura, história e a importância do mesmo na elaboração de um chocolate com qualidade, identidade, sustentabilidade e origem. O diretor da instituição, Durval Libânio, explica que “juntamente com todos os valores intrínsecos aos seus aspectos sensoriais, aromáticos, culinário, gastronômico e de conservação dos biomas Mata Atlântica e Amazônia, culminam com a ideia do chocolate como um produto das nossas florestas e culturalmente ligado aos nossos ancestrais pré-colombianos, seus primeiros consumidores.”
Convênio cria curso de pós-graduação em Chocolataria Gourmet na Faculdade de Ilhéus
A Faculdade de Ilhéus e o Instituto Cabruca assinaram convênio de cooperação técnica para implantação do curso de pós-graduação em Chocolataria Gourmet. O ato aconteceu durante o III Seminário Floresta de Chocolate, que aconteceu no Centro de Convenções em Ilhéus, promovido pelo Sebrae, Instituto Arapiaú e Instituto Cabruca, no dia 31 de julho.
Para o diretor geral da Faculdade, professor Almir Milanesi, “a parceria com o Instituto Cabruca para instalar a pós-graduação em Chocolataria Gourmet na Faculdade de Ilhéus vai contribuir muito com a produção e industrialização do cacau. Por isso, estamos nos aliando ao Instituto Cabruca, que detém excelente conhecimento nessa área, com a finalidade de desenvolvermos essa pós-graduação”.
O presidente do Instituto Cabruca, Durval Libânio, declarou que a pós-graduação em Chocolataria é o primeiro passo de um processo que irá culminar com a transformação do Sul da Bahia em um destino turístico associado à produção de chocolates finos, como Bayonne, na França, e Hershey Town, nos EUA. “Com a vantagem de estarmos numa região produtora de cacau e com diversos outros atrativos,” complementou.
Milanesi considera um grande desafio a implantação da pós-graduação em Chocolataria Gourmet. Mas enfatiza que o fato desse curso acontecer em Ilhéus, maior município produtor de cacau da Bahia, representa uma identidade com o produto, em virtude da tradição na cacauicultura. Ele informa que as inscrições do curso podem ocorrer no mês de outubro e a previsão de início das aulas é para fevereiro de 2016.
Nutrição – O tema Chocolate foi introduzido nas disciplinas Tecnologia de Alimentos e Vigilância Sanitária, do curso de graduação em Nutrição da Faculdade de Ilhéus, há cerca de três semestres, em virtude da expansão da atividade de Chocolataria na região, o que representa mais um próspero campo de atuação para os nutricionistas.
“A ciência da Nutrição, através dos seus conhecimentos quanto ao aspecto nutricional (substâncias funcionais do chocolate) e de produção e controle de qualidade do produto, é ferramenta essencial para o sucesso dos empreendimentos no setor”, observou a coordenadora do curso, professora Juliana Argolo.
Instituto Cabruca promove IIIº Seminário Floresta de Chocolate
O Instituto Cabruca promove no próximo dia 31, o IIIº Seminário Floresta de Chocolate, que acontece no Centro de Convenções de Ilhéus, com apoio do Instituto Arapyaú e do Sebrae.
O Seminário terá temática toda dedicada ao chocolate de origem regional, com pesquisadores, produtores, empresários e autoridades ligadas ao tema.
Serão apresentados estudos científicos sobre a qualidade do cacau para chocolates gourmet, feita por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Outra atividade será a Oficina de Tecnologia e Inovação, que reunirá universidades, centros de educação federal, instituições de pesquisa e ONGs para debater soluções para os entraves da cadeia de produção do chocolate.
A programação continua com a apresentação de trabalhos que vem sendo realizados por diversas instituições com foco na consolidação da chocolataria gourmet de origem regional.
Entre elas está a criação do curso de Pós-graduação em Chocolataria Gourmet pela Faculdade de Ilhéus em parceria com o Instituto Cabruca, o segundo curso do Brasil nesta modalidade.
Faculdade de Ilhéus e Cabruca querem implantar pós-graduação em Gestão de Negócios em Chocolataria Gourmet
O presidente do Instituto Cabruca, Durval Libânio Netto Mello, esteve reunido com o diretor da Faculdade de Ilhéus, Almir Milanesi, com o objetivo de definir uma parceria entre as instituições visando à implantação de um curso de pós-graduação em Gestão de Negócios em Chocolataria Gourmet. Participaram também da reunião a diretora Acadêmica, Sandra Milanesi, a coordenadora do curso de Nutrição, Juliana Argolo, o secretário executivo do Cabruca, Gerson Marques, e o engenheiro de Alimentos, Biano Alves de Melo Neto, pesquisador do Instituto Federal Baiano.
Durval Libânio, que também é professor universitário e já presidiu a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau, e participou do Salão do Chocolate de Paris, fez um breve histórico sobre o chocolate produzido na Europa e sobre as variedades de cacau, a exemplo do crioulo, o forasteiro (cultivado em nossa região e considerado ideal para maior percentual no chocolate) e o trinitário. Conforme declarou, “o grande mercado do chocolate é aqui e o chocolate que estamos produzindo é da melhor qualidade. É a oportunidade de mostrar o que sabemos fazer e refletir o quanto fomos iludidos com o chocolate ao leite, com baixo teor de cacau, produzido por marcas famosas do mercado internacional”.
Com relação à implantação do curso, Libânio afirma que “a nossa logística, com aeroporto e voos até São Paulo, se constitui numa facilidade de acesso, e a fazenda de cacau é um grande atrativo para atrair visitantes de outras regiões, pontos que favorecem a instalação de cursos em nossa cidade.”. Para o secretário executivo do Cabruca, Gerson Marques, “temos o produto, que é o cacau, e por isso nos cabe desenvolver uma escola de chocolataria”.
A Faculdade de Ilhéus foi escolhida para a implantação da pós-graduação em Gestão de Negócios de Chocolataria Gourmet em função do bom conceito que os seus cursos desfrutam na região, além da infraestrutura de laboratórios que possui, com equipamentos de última geração, e de oferecer o curso de Nutrição.
O presidente do Instituto Cabruca acrescenta que “somos o terceiro maior produtor de cacau, temos produção e temos mercado consumidor”. Segundo ele, o Instituto Cabruca está estruturando a sede localizada na Avenida Dois de Julho, no centro histórico de Ilhéus, para vender serviços, inclusive com cursos de curta duração sobre chocolate. “Nosso laboratório está preparado para ensinar a fazer chocolate em casa”, garantiu Durval Libânio.