:: ‘grapiuna’

Claudio Rodrigues

E assim se passaram três décadas.

Quando desembarquei no Terminal Rodoviário de Itabuna, no dia 30 de dezembro de 1992, acompanhado da amiga/irmã e futura comadre Madalena de Jesus, estávamos iniciando uma aventura nas “Terra do Sem Fim”, sob o comando do mestre José Carlos Teixeira.

O desafio era modernizar a Comunicação Social do governo do então prefeito Geraldo Simões. Meu projeto pessoal, era ficar seis meses na cidade-mãe do Amado Jorge.

Logo na chegada, descobri que havia uma colônia feirense enraizada em Itabuna composta pelo professor Tustão Andrade, o design Paulo Fumaça e o saudoso gerente-comercial do Correio da Bahia para a região Sul, Robson Nascimento. Descobri que feirense e mato são quase iguais, pois brota em todo canto.

Eis que o tempo foi passando, o ciclo de amigos no governo, nos veículos de comunicação e fora desses meios foram aumentando e a gente se apegando a essa terra. A cada 15 dias pegava a rodovia BR-101 rumo à Feira, a fim de encontrar a então amada namorada.

Depois de fazer algumas contas, chegamos à conclusão de que era melhor juntar as escovas e constituir família. Pensem numa escolha acertada!

Posso assegurar que essa água mágica do Cachoeira (fornecida pela Emasa), o vento que soprar na gente e a areia do chão de Itabuna são como visgo da jaca e a nódoa de caju, colam na gente e não saem de jeito algum.

Itabuna me possibilitou constituir uma bela família. Mas, não foi só isso. Essa terra encantadora também me deu alguns amigos-irmãos, a exemplo Luiz Conceição e Daniel Thame (hoje meus compadres), Ramiro e Ricardo Aquino, Devinho Samuel, Lula Viana, Jackson Primo, Ricardinho Ribeiro, Reinaldo Jovita, Josiel e Norma Nunes, Fernand Milcent, Heitor Abijaude e César Sena.

Além desses irmãos, vieram uma legião de amigos aos quis amo e prezo. A exemplo do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, que nesse mês completaria 110 anos de nascimento, posso afirmar que sou um catingueiro feliz.

Se eu nascesse de novo, queria ser o mesmo Cláudio. Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, mais do que eu sou não queria ser. Eu queria nascer em Feira de Santana, a Terra de Lucas. Eu queria ser filho de dona Péu, neto de Adelino e Silvina, marido de Maria Martha, pai de Héctor, Heitor e Antônio Neto, e genro de Inês Borges e Antônio Mendes.

Quando eu tivesse com meus vinte e poucos anos, eu queria desembarcar novamente em Itabuna, me apaixonar por essa cidade e sua gente. E, se eu nascesse de novo e pudesse escolher, escolheria viver tudo isso novamente.

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Cláudio Rodrigues é jornalista, assessor de comunicação da Emasa,

Duas equipes vão representar o sul da Bahia na 11ª edição da Copa 2 de Julho de Futebol, que será realizada deste sábado (29) até 10 de julho, reunindo 40 times sub-15 de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Sergipe e Bahia.

A competição será disputada por equipes como Atlético (MG), Bahia, Flamengo (RJ), Palmeiras (SP) e Vitória. No grupo A, o Colo-Colo abre a competição contra o Galícia, no Centro de Treinamento do Fazendão, em Salvador, a partir das 14h deste sábado.

No mesmo grupo estão Bahia, Flamengo e Santarém. O time de Ilhéus volta a campo às 14h de domingo (30), contra o Bahia, no Estádio de Pituaçu (foto). O outro representante do sul da Bahia, o Grapiúna, está no grupo B e estreia também no sábado contra o Atlético Mineiro, às 9h, no Barradão.

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Com gols de Robert (2) e Fabinho, o Itabuna venceu o Fluminense por 3 a 1, no Itabunão na tarde de domingo (7), pela Série B do Campeonato Baiano. O gol do time feirense foi assinalado pelo artilheiro Peixoto. O Itabuna, está em 4º lugar com 11 pontos, depois da vitória do Ypiranga (12 pontos) e do empate do Flamengo de Guanambi (também 12 pontos). No próximo domingo (14), o Azulino precisa vencer o Botafogo às 16 horas no estádio Pedro Amorim, em Senhor do Bonfim. Além do IEC, mais quatro equipes estão na disputa das duas vagas para a primeira divisão: Fluminense, Ypiranga, Flamengo e Juazeiro . O público no Itabunão foi de 693 espectadores com renda de R$ 5.035,00.

Já o Grapiúna, jogando sua última partida em Pituaçú, perdeu, de virada, para o Ypiranga, por 2 a 1, dando adeus a competição. Gugu marcou o gol de do honra do Grapíúna, que terminou a Série Bcom 10 pontos, enquanto Sandro e Rogério sacramentaram a vitória da equipe soteropolitana, que visita o Juazeiro no final de semana.

A direção do Itabuna está em busca um novo treinador. Depois da derrota para o Grapiúna por dois a um, na manhã deste domingo, dia 03, o técnico Ionay de Luz entregou o cargo, que foi aceito pelos dirigentes do clube. O seu substituto será anunciado na próxima semana.

– Ainda nos vestiários, Ionay se reuniu com os dirigentes e decidiu deixar o clube. Foi uma conserva equilibrada, na qual ele comunicou a decisão. Agradecemos a contribuição que ele nos deu. O Itabuna busca agora um novo treinador – informou o presidente Ricardo Xavier.

Ionay da Luz deixa o comando do Itabuna, após disputar três partidas pela Segunda Divisão do Campeonato Baiano de Futebol. Foram dois empates – em um a um contra a Associação Desportiva, em Jequié, e o Ypiranga, no Itabunão, e a derrota contra o Grapiúna.

No sétimo lugar com dois pontos, o Itabuna folga na próxima rodada. Volta a campo no próximo dia 17, às 15 horas, no estádio Luiz Viana Filho-“Itabunão”, contra o Juazeiro.

Produzido por Raquel Rocha, esse documentário sobre Marcelo Ganem revela o artista em sua plenitude.

Descontraido, autêntico, original, o vídeo registra a essência de um dos maiores artistas grapiunas, da Serra do Jequitibá para o mundo.

Sem tirar os pés da Serra do Jequitibá.

Confira, é imperdível:

  O jornalista e escritor grapiuna Antonio Nahud Júnior desta vez está lançando o livro de contos Pequenas Histórias do Delírio Peculiar Humano (Editora Nação Potiguar), no dia 17 de maio, às 19h, no Nalva Melo Salão Café, na Ribeira (Natal, Rio Grande do Norte), entre performances artísticas de Cláudia Magalhães e Henrique Fontes, ao som de jazz e com uma exposição fotográfica inspirada na obra do pintor Francis Bacon. Pequenas histórias, por certo, apenas no nome. Nelas está toda a experiência que o escritor conquistou em suas andanças pelo Brasil e pela Europa – lugares que lhe possibilitaram realizar tanto seu ofício de formação quanto os de vocação.

A obra reúne sessenta e quatro curtas histórias escritas nos últimos 10 anos e publicadas em revistas, jornais, sites e blogues. Nelas, o leitor encontrará a sagacidade, a argúcia, o fascínio, a emoção autêntica, a fábula e a luminosidade que caracterizam o estilo “lúcido alucinado” de Nahud, com personagens sempre prontos a correrem riscos irracionais em busca da crença romântica da plena realização das possibilidades de suas vidas enfadonhas – seja em Portugal, Espanha, Marrocos ou Brasil.