:: ‘Dia Mundial da Mata Atlântica’
Viveiro educador contribui com recuperação de 120 mil metros quadrados da Mata Atlântica no Sul da Bahia
Angico, aroeira, goiaba flamboyant, ingá, ipê, jacarandá, vinhático, jenipapo, pitanga, embaúba e cedro nomeiam algumas das 20 mil mudas de espécies nativas, pioneiras e frutíferas produzidas pelo Viveiro Educador da Embasa em Ilhéus. Plantadas, nos últimos dois anos, principalmente nas áreas de captação de água e matas ciliares, as mudas ajudam a recompor uma área estimada de 120 mil metros quadrados da Mata Atlântica no sul da Bahia, hoje reduzida a 6% da cobertura original de 36% do território. No Dia Nacional da Mata Atlântica, comemorado no dia 27 de maio, iniciativas como o Viveiro Educador adquirem relevância na atuação para apoiar na preservação do bioma.
Entre os 367 municípios do estado atendidos pela Embasa, 32 são do bioma Mata Atlântica, onde estão em operação 72 sistemas de abastecimento de água, num total de 382.105 ligações e uma população de 1,31 milhão de habitantes. A maioria das captações de água fica em área de mata ciliar, às margens de rios e córregos, daí a importância do replantio. “A mata ciliar protege os cursos de água, enquanto os cílios fazem o mesmo com os olhos”, comparada a assistente social da Embasa Thaíse Dias. As matas ciliares são protegidas por lei e consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs), pois impedem que sujeiras sólidas – terra, resíduos de pesticidas, herbicidas, fungicidas e adubos- cheguem aos corpos d’água. Essa proteção é essencial para manter a qualidade da água que será destinada ao consumo humano após o tratamento.
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