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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘African Union’

Centro de Altos Estudos da França promove debate sobre segurança dos jornalistas e combate à impunidade

Por Karen Póvoas

Na tarde do dia 7 de novembro, o auditório do Pavilhão Waldir Pires, na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), foi palco de discussões intensas e reflexivas sobre o papel do jornalismo em tempos de crise e a urgente necessidade de combater a impunidade nos crimes contra jornalistas. O evento, intitulado “Dia de Ação”, foi organizado pelo Centro de Altos Estudos em Sustentabilidade e Educação (CAESE|CEAEDD – França/Brasil), em parceria com a UNESCO e a African Union, e integra o Fórum Ambição 2030, que busca promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

A abertura contou com uma Mesa de Altos Estudos composta por nomes influentes do jornalismo baiano, como Daniel Thame, Diretor Regional do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (SINJORBA); Moacy Neves, presidente do sindicato; Nane Albuquerque, professora de Comunicação Social da UESC; Rinara Luz, Chefe de Redação da TV Santa Cruz e Embaixadora de Comunicação do CAESE para a Agenda 2030; e Maurício Maron, jornalista que relatou sua experiência na cobertura da guerra em Angola. Já a segunda Mesa trouxe uma perspectiva multidisciplinar sobre os desafios legais e sociais enfrentados pela imprensa, com a participação de Paula Brener, professora de Direito Penal da UESC; Evy Paternostro, Delegado da Polícia Civil da Bahia e Coordenador Regional da 6ª COORPIN de Itabuna-BA; Rui Carvalho, CEO da Agência de Comunicação RCM Propaganda; e Itana Paternostro, CEO Internacional das Óticas Carol e Embaixadora da pauta Saúde do CAESE para a Agenda 2030, que destacou a solidariedade e o comprometimento dos profissionais na cobertura do trágico incidente envolvendo seus pais.

A Jornalista Karen Póvoas, Diretora de Comunicação do CAESE e responsável pela mediação das mesas, destacou a importância do evento para o fortalecimento de políticas de proteção ao jornalista: “O CAESE trabalha com o propósito de promover mudanças concretas e urgentes, alinhadas com as pautas da Agenda 2030 da ONU. Através de eventos como esse, reforçamos nosso compromisso com a transformação do mundo, pois, ao proteger a informação, garantimos o direito da sociedade à verdade”, afirmou Karen, ressaltando o papel do CAESE como uma ponte entre Brasil e França para ações globais de impacto.

Durante o encontro, Póvoas apresentou dados do Observatório de Jornalistas Mortos, que monitora a violência contra jornalistas no mundo. Segundo o levantamento, 1.927 jornalistas foram mortos no mundo, desde 1993, e mais da metade dos casos permanece sem solução. No Brasil, 54 jornalistas foram assassinados durante cobertura de pautas ligadas aos crimes ambientais e direitos humanos. Este cenário alarmante coloca em evidência a urgência de ações preventivas e de um sistema de justiça eficiente que traga respostas a esses crimes.

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