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O CRACK JOGA EM TODAS
Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em 3.950 cidades brasileiras mostra o que é visível nas ruas e dispensa as estatísticas: 98% delas já enfrentam problemas relacionados com o uso de crack ou outras drogas.
Ou seja, as drogas, principalmente o crack, estão presentes em quase todas as cidades brasileiras, dos pequenos lugarejos perdidos no mapa às grandes metrópoles.
Surgido como um entorpecente alternativo a então inacessível (para a maior parte dos usuários) cocaína, o crack rapidamente rompeu os guetos e açambarcou todas as camadas sociais, dos pobres aos ricos.
O crack, pelas proporções que atingiu, se transformou numa epidemia que o poder público combate de forma incipiente. O estudo da CMN revela que apenas 14,78% dos municípios possuem centros de atenção a dependentes químicos e somente 8,43% campanhas de prevenção contra as drogas.
Trata-se de um problema social que, como não é devidamente tratado pelas autoridades, transformou-se num problema policial.
Em Itabuna, uma cidade onde o consumo de crack pode ser constatado à luz do dia, estatísticas da Polícia Civil revelam que cerca de 70% dos assassinatos ocorridos no município estão relacionados ao tráfico de drogas.
Levando-se em conta que foram registrados 161 homicídios entre 1º. de janeiro a 12 de dezembro de 2010, a droga (leia-se o crack) é responsável por 112 dessas mortes.
Mais de uma centena de vidas, adolescentes e jovens em sua esmagadora maioria, ceifadas pela droga e seu subproduto: a violência sem limites.
Um número alarmante, que dá a exata dimensão do estrago provocado pelo crack e da necessidade urgente de ações que combatam o tráfico e ajudem os dependentes a encontrarem o difícil caminho de volta.
Um caminho que se torna quase impossível justamente pela falta de políticas públicas eficazes, que passam guerra sem trégua ao tráfico, a prevenção e aos programas de inclusão social que impeçam que a droga se torne um atrativo ou às vezes uma opção, quando o consumo descamba para o tráfico para sustentar o vicio.
O crack está jogando em todas e em todos os lugares.
E, diante da omissão do poder público, está ganhando esse jogo de goleada.
UM AMOR DE 23 ANOS
Espetacular e ao mesmo tempo emocionante a festa dos 23 anos da TV Cabrália/Record News, realizada ontem (13).
Uma festa muito bem organizada, mas acima de tudo reforçando a imagem da Cabrália como uma emissora estreitamente vinculada ao Sul da Bahia.
Há 23 anos, vi nascer e ajudei a iniciar a história da TV Cabrália (sou o primeiro funcionário registrado pela emissora), ao lado de pessoas que sonharam o mesmo sonho, como o mestre Nestor Amazonas.
Hoje vejo a Cabrália de novo brilhando, pelas mãos do diretor Marcos Silva e de uma equipe unida e vibrante, em que todos, do apresentador Tom Ribeiro ao mais humilde do funcionário da limpeza, se sentem comprometidos com a emissora.
23 anos depois, a Cabralinha continua sendo o nosso primeiro amor.
Os Cavaleiros do Apocalipse
Engana-se quem acredita que a ordem de serviço para o início das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, assinada pelo presidente Lula e pelo governador Jaques Wagner, vai arrefecer o ânimo do grupo de ambientalistas e empresários que se opõe ao Complexo Intermodal, que além da Fiol, inclui o Porto Sul, um novo aeroporto e a Zona de Processamento de Exportações.
A licença ambiental que permite a construção da ferrovia já foi concedida e o mesmo deve acontecer em relação ao Porto Sul.
Com isso, o Sul da Bahia inicia 2011 com excelentes perspectivas, já que a ferrovia e o porto, duas das maiores obras de infra-estruturas do país, abrem caminho para que a região, açoitada por uma crise que dura duas décadas, entre enfim num novo e duradouro ciclo de desenvolvimento.
O Complexo Intermodal irá criar em torno de si um cinturão que envolve indústria, comércio, prestação de serviços e lazer, beneficiando diretamente Ilhéus, Itabuna e cidades vizinhas e gerando emprego e renda numa região praticamente estagnada.
Não é exagero dizer que desde a criação da Ceplac há mais de 50 anos (um Estado dentro do Estado, com recursos suficientes para alavancar o desenvolvimento regional), o Sul da Bahia não contava com investimentos de tamanha importância.
Ainda assim, o Complexo Intermodal, aprovado pela maioria da população, enfrenta feroz resistência por parte de ambientalistas e de empresários do Sul/Sudeste do País, que aqui mantém seus pequenos paraísos para férias e feriados prolongados.
A junção desses ambientalistas, nem todos necessariamente preocupados com o meio-ambiente, com empresários sem vínculos com a região, produz barulho suficiente para vender a imagem do que o Complexo Intermodal é uma espécie de apocalipse, capaz de provocar uma devastação imensurável na natureza.
O barulho torna-se ainda maior na medida em que um dos interessados em manter a versão de destruição ambiental é dono da maior rede de televisão do País e também dono de uma mansão luxuriante, localizada em meio à Mata Atlântica, num condomínio de alto luxo em Itacaré.
Desta forma, para contrapor a visita de Lula a Ilhéus para marcar o início das obras da ferrovia, levou-se ao ar uma “reportagem” mostrando praias paradisíacas, lagoas e mata nativa, passando a impressão de que elas serão destruídas pelas obras do Complexo Intermodal.
Não serão, pelo menos da maneira com que pregam os arautos do apocalipse. Eventuais impactos ambientais -e eles são inevitáveis até quando se constrói uma mansão à beira mar- terão a necessária compensação, já que a legislação atual é rígida nesse quesito.
Às trombetas contrárias ao Intermodal (e elas continuarão soando), responda-se com a mobilização dos segmentos comprometidos com desenvolvimento do Sul da Bahia para garantir que por conta de uma autoridade excessivamente diligente ou vidrada num brilhareco midiático essas obras não sejam atrasadas ou mesmo interrompidas .
A hora é agora.
O Sul da Bahia não pode esperar mais.
MEIA, CUECA E…
Do site “O Trombone”, com informações do Jornal Extra:
Mulher é surpreendida com R$ 9 mil na vagina em porta de presídio
Em: 12 de dezembro de 2010
Uma mulher foi parada por policiais na entrada da penitenciária Vicente Piragibe, do Complexo Penitenciário de Bangu, com R$ 9 mil dentro da vagina.
Os oficiais já haviam recebido denúncias anônimas, de que ela levava dinheiro para dentro da prisão.
A mulher passou por um raio-x, onde foi identificado um invólucro. De frente para uma inspetora, ela retirou o conteúdo. A suspeita foi encaminhada para a 33ª DP
Realengo), e já foi liberada.
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MELHOR COMENTÁRIO PARA ESTA NOTÍCIA
Enquanto algumas mulheres levam dinheiro na bolsa (e alguns políticos levam na meia e na cueca), essa mulher leva dinheiro na bols…
Deixa prá lá, que isso aqui é um blog relativamente familiar
PALMAS PARA VOCÊ, COMPANHEIRO
Foi emocionante a passagem de Lula por Ilhéus, onde assinou a ordem de serviço para o início das obras da ferrovia Oeste-Leste, um dos maiores investimentos em infra-estrutura do Brasil nas últimas décadas e um marco no processo de retomada do desenvolvimento do Sul da Bahia.
A visita, marcada por aplausos, lágrimas e descontração, não teve o tom de despedida, mas de um “até sempre”, como destacou o governador Jaques Wagner.
Lula, bem ao seu estilo, fez um pronunciamento onde mesclou ações de seus oito anos de governo, com aquele jeitão simples que o tornou o presidente mais querido da história do Brasil, com referências inclusive às cervejinhas que ele, como boa gente que, não dispensa.
Nem nós. Seguidores que somos de Lula e de seus bons conselhos, encerrada a visita, nos aboletamos diante de uma Bohêmia geladíssima (Nova Schin, não, que popular tem limite!) e saudamos o companheiro-presidente, merecedor de todos os aplausos e carinho dos brasileiros.
“É a cara do papai”
Dias atrás, questionado por um repórter se o ministério que está sendo e escolhido pela presidenta eleita Dilma Rousseff não tinha a cara de seu governo, o presidente Lula foi mais Lula do que nunca:
-Dilma fez parte do nosso governo e conviveu com esse pessoal. Você queria o que, que ela chamasse gente do DEM ou do PSDB?
Dilma ganhou a eleição, a despeito do massacre imposto pela mídia pistoleira e de um lamaçal fedorento espalhado pela internet, justamente porque a maioria do povo brasileiro optou pela continuidade do modelo de governo implantado pelo presidente Lula.
Governo do qual Dilma era uma das expoentes e de onde saiu para uma candidatura, apoiada pelo próprio Lula, que muitos apontavam como destino o lugar nenhum.
Portanto, é de se estranhar o estupor com que certos setores da mídia recebe -e reverbera- as escolhas de Dilma.
Tudo bem que nomes como Edison Lobão, Moreira Franco e Garibaldi Alves, que sempre estão no poder independente de quem esteja no comando da Nação, não são exatamente palatáveis num governo que se propõe de centro-esquerda, seja lá o que isso signifique nessa barafunda que é a política brasileira.
Mas, faz parte do jogo democrático.
Dilma, do PT, ganhou a eleição numa coligação com vários partidos, e esses partidos, o guloso e pragmático PMDB à frente, têm o direito de indicar os nomes que lhe convêm para os cargos que lhe cabem na divisão do bolo.
Foi assim com Lula e está sendo assim com Dilma.
No caso de Dilma, deve se levar em conta que ela se venceu o pleito logo em sua primeira disputa de uma eleição e era uma quase desconhecida até ser ungida por Lula como a sua candidata.
É óbvio, portanto, que Lula tenha influência na montagem do ministério.
Ou alguém acredita que Lula, animal político por excelência, vai sair de cena e virar um objetivo decorativo?
Decididamente não vai, ainda que jamais se proponha a ser uma espécie de feitor do governo Dilma, aí sim uma coisa inaceitável.
Mas terá que ser necessariamente uma referência, alguém a cuja experiência de pode recorrer.
Se não fosse assim, era o caso de buscar nomes nas hostes demo-tucanas.
Aí, quem sabe Dilma Roussef não convidasse José Serra para um hipotético Ministério da Fé e da Virtude…
Osasco/SP-Natal/RN (Itabuna/BA-Caruaru/PE)
Era noite de sábado para domingo, quando um ônibus da pertencente à empresa Transporte Central do Brasil seguia pela rodovia BR 101.
O trajeto da viagem indicava que o ônibus seguia de Osasco, cidade de quase um milhão de habitantes encravada na Grande São Paulo, para Natal, a tranqüila capital do Rio Grande do Norte.
Mas, no interior do ônibus, havia algo que indicava algo estranho nesse “trajeto oficial”: a maior parte dos passageiros não veio de Osasco nem se dirigia para Natal.
Eram sacoleiros de Itabuna e cidades vizinhas, que iam para Caruaru, em Pernambuco, meca do comércio popular do Nordeste.
Gente que ia fazer compras em quantidade, para revender e ganhar um dinheiro extra para complementar o orçamento e aproveitar as festas de Natal e Ano Novo.
A estranheza do trajeto apontado na parte frontal do ônibus, que leva a crer que a viagem, se não era clandestina, tinha um destino diferente do pretensamente autorizado, torna-se apenas um detalhe do que aconteceu com os passageiros.
E o que aconteceu com os passageiros, como já é do conhecimento de todos, foi mais um acidente em grande escala que cobre de sangue as rodovias brasileiras.
Numa curva nas proximidades do distrito de Itamarati, no Sul da Bahia, o motorista reserva do ônibus tentou desviar de um caminhão, perdeu a direção do veículo e, em vez do asfalto, encontrou o vazio.
O ônibus caiu numa ribanceira de cerca de 150 metros e capotou várias vezes. Em meio às ferragens, 8 mortos (seis mulheres e dois homens) e 40 feridos.
Estava consumada a tragédia, o sonho de Natal que virou.
40 feridos e 8 vitimas fatais, nessa brutalidade não raro gerada pela imprudência e por uma fiscalização que, a depender da generosidade do ´motorista-papai noel´ fecha os olhos para todo o tipo de irregularidade, a ponto de transformar uma viagem Itabuna-Caruaru numa viagem Osasco-Natal, espécie de “ônibus fantasma” que ceifou vidas preciosas.
Pode ter sido uma fatalidade, mas há no ar um forte cheiro de irresponsabilidade.
Que se apure em que condições esse ônibus circulava e que, se necessário, seja feita justiça.
Não traz os mortos de volta, mas pode impedir que veículos em situação irregular continuem espalhando vítimas pelas estradas, gerando um infeliz Natal e um 2011 repleto de tristezas para seus amigos e familiares.
Wagner destaca visita de Lula à Bahia e diz que ferrovia é “momento de glória”
A visita do presidente Lula à Bahia na sexta-feira, dia 10, para a assinatura da ordem de serviço das obras da Ferrovia Oeste-Leste, em Ilhéus, e da formatura de alunos do TOPA, em Salvador, foi destacada pelo governador Jaques Wagner. O Todos pela Alfabetização (Topa) e a Ferrovia da Integração Oeste/Leste (Fiol), obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), são duas ações importantes da parceria entre o Governo Federal e o Governo da Bahia.
Sobre a construção da ferrovia, Wagner ressalta ser “um momento de glória” a concretização de um “projeto que estava nas gavetas havia mais de cinqüenta anos. Uma obra importante, porque vai trazer muito desenvolvimento para o oeste e por todo o percurso até Ilhéus, no novo porto”.
EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL
O governador ressalta a importância da presença de Lula na formatura de mil alunos, representando 281 mil, que foram alfabetizados pelo Topa. “Eu sei que o Presidente gosta muito do programa porque para ele a educação é fundamental. Nós vamos fazer uma festa de agradecimento por tudo o que ele fez nesses oito anos pela Bahia, e não teria melhor forma de festejá-lo, se não por nosso programa”.
Para Wagner, com os novos formandos, o governo atingiu o número de 953 mil alfabetizados, incluindo os que estão em sala de aula. Ele afirma que, no segundo mandato, o foco será “muito no ensino fundamental”, e enfatiza que a idéia é fazer parcerias entre as prefeituras e a Secretaria da Educação do Estado para que a Bahia possa superar os níveis em que ainda se encontra.
“Nós tivemos uma evolução na última avaliação – até ultrapassamos os objetivos colocados, mas isso não me satisfaz. Quero que a gente tenha um ensino fundamental igualado aos melhores do País. Esse é um desafio”, enfatiza o governador.
Era decisão e nem parecia
Com três times lutando diretamente pelo título enfrentando equipes rebaixadas e/ou desestimuladas, a última rodada do Campeonato Brasileiro prometia fortes emoções.
Foi um anticlímax, que só valeu pela festa do Fluminense.
No Rio de Janeiro, o Fluminense não conseguia derrotar a própria ansiedade e sofria diante do rebaixado, mas surpreendentemente aguerrido Guarani, certamente motivado por uma mala de dinheiro oferecida pelo Corinthians.
O time carioca não era nem uma pálida sombra daquele que derrotou com facilidade o São Paulo e o Palmeiras nas rodadas anteriores, em partidas marcadas por marmeladas memoráveis.
Enquanto a agonia do Flu atravessa os primeiros 45 minutos, Cruzeiro e Corinthians faziam ainda pior, mantendo os cariocas com as mãos na taça mesmo sem sair do 0x0.
O Corinthians seguia empatando em 1×1 com os reservas do também rebaixado Goiás, mais interessado na conquista do titulo da Copa Sulamericana e de uma vaga na Libertadores, com direito a uma pixotada de seu goleiro. 1×1 estava e 1×1 ficou até o fim.
O Cruzeiro virou o primeiro tempo perdendo de 1×0 para um Palmeiras sonolento. Na segunda etapa, o time mineiro virou para 2×1, mas aí o Fluminense já havia achado o golzinho salvador contra o Guarani.
O magrinho 1×0 diante de 40 mil torcedores foi suficiente para garantir a taça aos cariocas e perpetrar em Muricy Ramalho, com toda a justiça, o título de Rei da era dos pontos corridos. Foram quatro títulos nos últimos cinco campeonatos. Sem contestação.
O troféu de melhor jogador do Brasileirão 2010 é do argentino Conca. Não é nenhum fora de série, tanto que seu nome nem é cogitado para a Seleção Argentina, mas num campeonato mediano, sobressaiu-se pela regularidade. Justo também.
Para os demais torcedores, é um campeonato a ser esquecido.
E, para os torcedores do Vitória, para ser esquecido e chorado.
Jogando em casa, com o Barradão lotado, o Vitória não conseguiu fazer um mísero golzinho no Atlético de Goianense, com quem lutava pela última vaga entre os sobreviventes.
Com o 0x0, o Vitória vai disputar a 2ª. Divisão em 2011.
O Elevador Lacerda, que subiu para o Bahia desceu para o Vitória, que terá que suar muito para voltar à elite da bola em 2012.
BA-VI em 2011, só no Baianão.
E a vida segue, feito uma bola, dando suas voltas…
O FUTURO CHEGA DE TREM
O presidente Lula desembarca na próxima semana em Ilhéus. Acompanhado do governador Jaques Wagner, ele vem participar da solenidade que marca o início das obras da Ferrovia Oeste-Leste.
Certamente será recebido com muxoxos por parte de ambientalistas, mas é merecedor de aplausos de toda a população sul-baiana, pelo que a construção da ferrovia representa, num Complexo Intermodal que envolve também a implantação do Porto Sul, do novo aeroporto de Ilhéus e de uma Zona de Processamento de Exportações.
A Ferrovia Oeste Leste, com 1.500 quilômetros de extensão, vai ligar o Sul da Bahia ao Oeste do Estado e às regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, trazendo o minério e a produção agropecuária de uma área que se estende de Caitité a Barreiras, para serem embarcados via Ilhéus. Além disso, estabelece um canal de ligação com a Ferrovia Norte-Sul, a Estrada de Ferro Carajás e o Oceano Pacífico, via Peru.
Os investimentos para a construção da ferrovia, incluídos no Plano Aceleração do Crescimento (PAC), chegam a R$ 6 bilhões até 2012. O Complexo Intermodal vai trazer desenvolvimento, pois terá a capacidade de atrair um pólo industrial, que por extensão atrairá pólos comerciais e prestadores de serviços, com potencial para gerar milhares de empregos.
O Complexo Intermodal é um daqueles empreendimentos capazes de mudar para melhor a história de uma região.
E torna-se fundamental numa região como o Sul da Bahia, mergulhada há duas décadas numa crise provocada pela vassoura-de-bruxa, doença que afetou drasticamente a lavoura cacaueira, com as conseqüências típicas de uma economia lastreada na monocultura.
Com a presença Lula em Ilhéus para dar início às obras da ferrovia, pode-se dizer que o futuro chega de trem.
Um futuro que cabe a cada um de nós construir, dentro daquele espírito empreender que é característico dos sulbaianos.
O que não se pode nem se deve é ficar observando a vida da janela, enquanto a locomotiva do desenvolvimento passa, puxando os vagões das oportunidades que surgirão nos trilhos da ferrovia, nas esteiras do porto e nas potencialidades da ZPE, além da própria recuperação da lavoura, a partir da eliminação de entraves burocráticos que empacam o PAC do Cacau.